terça-feira, 26 de novembro de 2013

Joaquim Barbosa já não está sozinho nos ataques que recebe, agora o Juiz Bruno Ribeiro lhe faz companhia

Joaquim Barbosa, Bruno Ribeiro e seus pais, viram alvos da ira de ala petista aliada dos condenados do mensalão, presos no presídio da Papuda
O Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, já foi chamado de ditador e de agir como se fosse dono do Poder Judiciário, de cometer ilegalidades e de ter praticado diversos atos arbitrários. ...

Alguns defendem até que ele seja processado, o tacham de desequilibrado, e que existem razões para seu impeachment.

Chamado de plenipotenciário o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, agora não esta mais só. A cólera dos defensores do dinheiro fácil, dividirá sua odiosidade contra um outro magistrado.

A informação de que o juiz ”escolhido” por Joaquim Barbosa, para cuidar das prisões dos mensaleiros do PT, é filho de um dirigente do PSDB no Distrito Federal, deixou em polvorosa parte do Partido dos Trabalhadores e seus aliados, que mais uma vez, colocam sob suspeita a conduta do presidente do Supremo Tribunal Federal.

Agora o novo alvo de algumas facções petistas, ligadas aos mensaleiros, tem nome, sobrenome e família, o Juiz Bruno Ribeiro. Propagam e questionam se a ”escolha” de Joaquim Barbosa pode ser considerada justa em relação aos presos do mensalão. Após substituir o juiz Ademar de Vasconcelos, o novo juiz começou a ser alvo de insinuações maldosas.

A sociedade precisa ficar atenta às posturas, que alguns, passarão a adotar contra o juiz que será responsável pelos presos do mensalão. As tentativas de intimidação, e as insinuações maldosas, não são armas novas, e são usadas contra qualquer pessoa que não esteja alinhada com o pensamento do grupo que chamo de facção, especialmente no que se relaciona com o crime do “mensalão”.

Em primeiro lugar, não foi Joaquim Barbosa que ”escolheu“ o juiz Bruno Ribeiro para cuidar de perto dos mensaleiros. Bruno é Juiz do TJDF e substituto de Ademar de Vasconcelos, titular da Vara de Execuções Penais do DF. Logo, não caiu de paraquedas e nem foi escolhido por Joaquim Barbosa.

E qual o motivo do novo juiz se tornar um alvo? Ser filho de um político. Seu pai é Raimundo Ribeiro.

Como em um passe de mágica, antes de qualquer coisa, levantaram a bandeira da suspeição, de que as suas decisões, se não forem conforme querem os mensaleiros e as facções, serão fruto de julgamento de exceção e por razões políticas.

Ser filho de Raimundo Ribeiro, ex-deputado distrital pelo PSDB, é segundo os gigolôs do erário um grande problema.

A facção raivosa, minoria dentro do Partido dos Trabalhadores, é barulhenta. Ela, juntamente com blogueiros e parte da mídia, alimentados pelo dinheiro público, resolveram desafiar mais uma vez o Estado Democrático de Direito? Ou não?

Bruno Ribeiro por ser filho de um histórico político e ex-distrital do PSDB-DF, já duvidam maldosamente do caráter de suas decisões, se serão técnicas, ou políticas.

Engraçado, em tudo isso, é que, para essas facções petistas, o juiz Bruno Ribeiro deveria se dar por suspeito, por conta das predileções políticas do pai. Por ser filho de Raimundo Ribeiro questionam se ele saberá se comportar de forma isenta e livre de supostas pressões do pai?

Já rebuscaram até as redes sociais para crucificar também a sua mãe, Luci Rosane Ribeiro, que segundo os difamadores, é propagandista de Joaquim Barbosa e militante assumida anti-PT.   A acusação que os inimigos do povo fazem contra a mãe do juiz, é de que ela, como a maioria do povo brasileiro, defende a aplicação da lei no julgamento do mensalão.  E sabe o crime que ela cometeu? Nenhum.

Eles são assim. Todos que pensam ou agem em desacordo com os ideais da facção, são tachados de reacionários, representantes da direita conservadora e integrantes da elite retrograda existente no Brasil. Apenas eles, os integrantes da facção, estão corretos. Sãos os detentores únicos da verdade.

Será que não seria o caso de se declarar impedido? Querem os difamadores.

O ataque petista começou rápido contra Bruno Ribeiro, mas se ele se mantiver altivo, e certamente, não cederá às pressões de alguns petistas por tratamento privilegiado, agindo de acordo com a lei, como sempre o fez, será menosprezado pela claque à serviço da elite petista. Os achincalhes, no entanto, serão um bom sinal, indicativo de que pretende interromper as regalias que foram concedidas aos mensaleiros.

As contradições e inconsistências do discurso oportunista de parte desses petistas e de seus alinhados, são óbvias.

O juiz Bruno Ribeiro, dizem os que o conhecem, é avesso à política. É um operador da justiça que age dentro da técnica, e dentro do que lhe permite a lei. Foi assim que agiu, até agora, nos casos que lhe foram distribuídos.

Bruno Ribeiro, não é juiz nomeado ao bel prazer da facção que está no poder. É preparado, concursado, integrante do TJDFT, e agora passa a comandar a execução penal dos mensaleiros. É reputado como um juiz promissor, estudioso, que aos 34 anos já foi procurador da Fazenda Nacional, pelos petistas é considerado rígido, daqueles que querem fazer cumprir a lei, e que não incorporou velhos ranços e preconceitos que contaminam o Judiciário brasileiro. Bruno Ribeiro é acusado e temido, segundo seus acusadores, por ser considerado mais rígido do que Ademar de Vasconcelos.

Mas a facção que antes atacava o presidente do Supremo, não se cansa de buscar falhas inexistentes nos atos de Joaquim Barbosa, a quem alcunham de ser o grande representante da elite brasileira. Fazem questão de esquecer que Barbosa nunca integrou a elite brasileira. Um garoto pobre e negro que venceu os obstáculos da vida com esforço próprio, e que nada deve a elite brasileira. Talvez por isso ousem achincalhá-lo.

Essa minoria criminosa não está sozinha.

Não foi para mim novidade ler nos jornais, que após ser chamado à responsabilidade por José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, o ex-presidente Lula confidenciou a amigos o seu arrependimento, e não esconde sua irritação com o presidente do STF, Joaquim Barbosa, no caso do mensalão. A amigos que estiveram com o ex-presidente nos últimos dias, suas críticas deixaram de ser veladas, e ele passou a ser categórico, revelando que o maior equívoco que cometeu na Presidência, foi de indicar Barbosa para ministro do Supremo.

Vejamos como o raciocínio é casuísta. Dias Toffoli foi nomeado por Lula, do PT. Foi filiado ao PT. Na época do mensalão, era subordinado a José Dirceu, réu do mensalão. Nenhum petista achou que ele devesse se afastar do caso. É diferente de Bruno Ribeiro, que não tem a mão macia do PT, a afagar seus cabelos.

Ricardo Lewandowski, o revisor da ação penal, é amigo pessoal de Lula e de D. Marisa Letícia, amigos também da mãe do ministro, desde os tempos do interior de São Paulo. Conhecia e mantinha relações pessoais com boa parte dos réus. Nenhuma facção do PT bradou que ele era suspeito. E logo ele, que para alguns, muitas vezes, se comportou no julgamento mais como advogado do que como magistrado. Também é diferente de Bruno Ribeiro, que tenho quase certeza absoluta que nem conhece Lula e nem D. Marisa, eles tenho certeza absoluta, não conhece a mãe de Bruno, Luci.

No desespero, de verem cair definitivamente por terra, os planos de indução da opinião, propagam aos quatro cantos, que corre-se o risco de que o julgamento seja manchado de vez pela politização.

Por fim, quanto à suposta influência de Joaquim Barbosa junto ao presidente do TJDFT, não há. Ela não existiu, a substituição se deu por caráter técnico e dentro das normas regimentais dos Tribunais.

Digo isso aos imbecis que atacam sem conhecimento da causa, que se houvesse influência no TJDFT, o resultado poderia ser outro, Dácio Vieira, seu presidente, é muito próximo ao Senador José Sarney, que é aliado dos petistas.

A cantilena petista faz doer aos ouvidos e a alma, mas são palavras vazias, jogo de retórica dos que ainda não se acostumaram com a vida democrática, e que querem transformar o Brasil em outra Cuba ou Venezuela.

Estamos na torcida para que o novo magistrado não se deixe intimidar, e aplique a lei com isonomia, sem a concessão de privilégios, incompatíveis com a sociedade justa e igualitária que queremos construir.
Fonte: Edson Sombra / Redação - 25/11/2013

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