terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Joaquim Roriz e Arruda se unem contra o PT na corrida eleitoral

Joaquim Roriz, José Roberto Arruda e Marconi Perillo se encontram para avaliar formação de uma possível chapa. Mas ex-governadores do Distrito Federal aguardam decisões judiciais para acertarem posições na corrida eleitoral
Joaquim Roriz conta com influência do passado para puxar votos do Entorno na possível união

José Roberto Arruda tinha se distanciado de Roriz, mas ex-governadores se reaproximaram em 2013
Os ex-governadores do Distrito Federal Joaquim Roriz (PRTB) e José Roberto Arruda (PR) se encontraram no último sábado com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), para tratar da formação de uma chapa unindo os dois caciques do DF. Eles também debateram estratégias para mobilizar os eleitores da região do Entorno. Apesar de não terem fechado nomes para a disputa majoritária, Roriz e Arruda reafirmaram que estarão juntos na disputa de outubro.

A reunião foi realizada em Goiânia, na residência de Perillo, que será candidato a reeleição. Os ex-governadores do DF e o atual chefe do Palácio das Esmeraldas analisaram o cenário político goiano e também o da capital federal. Acertaram que vão caminhar juntos este ano. “O Marconi tem muita uma força política no Entorno, assim como Roriz e Arruda. É uma região estratégica e os três têm uma aliança histórica, que certamente se repetirá em 2014”, explica um aliado.
Depois de anos de rusgas, Arruda e Roriz se acertaram no fim de 2013 e prometeram caminhar juntos, apesar dos riscos de uma impugnação de candidatura. “Reiteramos nosso acordo para que o Arruda me apoie e, caso eu não seja candidato, para que eu o apoie”, disse o ex-governador Joaquim Roriz a interlocutores.

Arruda veio a Brasília para participar de uma audiência judicial, realizada ontem de manhã, e aproveitou para fazer reuniões políticas. Além do encontro com Roriz e Marconi no fim de semana, o ex-governador almoçou ontem com o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM). Mais uma vez, aproveitou para debater a formação de uma aliança de oposição ao governador Agnelo Queiroz (PT).


Segundo Fraga, Arruda e Roriz querem fechar a coligação até março. Os nomes da disputa majoritária só serão definidos depois da realização de uma “pesquisa isenta”. “O mais importante é a união do Roriz e do Arruda, todos os outros têm que seguir em volta deles. Os dois são as maiores lideranças desta cidade. Quem disser que é candidato de si mesmo está equivocado”, comenta o ex-deputado federal do DEM. “Se Roriz for candidato, o Arruda vai apoiá-lo. Se não, o Roriz vai apoiar o Arruda. Se nenhum dos dois decidir disputar, eles vão escolher juntos o nome do candidato. Até março, essa chapa estará pronta”, acrescenta Alberto Fraga, cotado para ser candidato ao Senado ou à Câmara dos Deputados. Nomes da família Roriz também podem aparecer na corrida (leia Personagem da notícia).
Fonte: Correio Web.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Falência do sistema prisional aumenta o risco de rebeliões no Entorno

O estado de Goiás tem à disposição R$ 38 milhões em recursos federais para erguer quatro presídios em cidades vizinhas ao DF. A verba está disponível há cinco anos, mas falhas administrativas e burocracia aumentam o risco de rebeliões na região
Numa região onde o sistema prisional amontoa quase 1,5 mil presos a mais do que a capacidade, é quase impossível imaginar que há R$ 38 milhões liberados pelo governo federal, desde 2008, para a construção de unidades para o Entorno. O descaso do Governo de Goiás se arrasta por cinco anos. Dos quatro presídios previstos, dois têm somente a terra batida: um está com embargo judicial e o outro não chegou à metade da obra. Em Águas Lindas, por exemplo, 24 detentos se espremem em uma cela de 6 metros quadrados. No outro extremo, a situação é ainda pior. A Cadeia Pública de Planaltina de Goiás tem um agente prisional para cada 40 internos.

A responsabilidade pelos atrasos nas obras das novas penitenciárias, com capacidade para 1,2 mil presos, gerou um embate entre os governos federal e estadual. As construções só tiveram início no ano passado depois de várias intervenções do Ministério Público de Goiás (MPGO). O recurso deveria ter sido utilizado para erguer duas unidades com 421 vagas, cada. Mas, segundo o MPGO, o modelo apresentado à época era muito oneroso, e o recurso, insuficiente. “Reformulamos a ideia e duas estruturas se transformaram em quatro presídios, cada um com capacidade para 300 pessoas. O valor é o mesmo, mas está sendo aplicado só agora”, critica o promotor Bernardo Boclin Borges, coordenador do Programa do Entorno, do MPGO.

Além da verba liberada pelo Ministério da Justiça, por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Goiás investirá mais R$ 16,3 milhões, totalizando R$ 54,3 milhões. Apesar de as altas cifras estarem disponibilizadas para Goiás desde dezembro de 2008, pouco se vê de melhoria no sistema.

O Correio esteve em três das quatro regiões que receberão presídios. Nos municípios goianos de Formosa, Águas Lindas e Novo Gama, não há um tijolo sequer no lugar. Somente em Anápolis a obra está em andamento (leia quadro). A reportagem também visitou as atuais unidades prisionais, incluindo a de Planaltina de Goiás, que já foi considerada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a pior do estado. “É um sistema de faz de conta. Uma estrutura que nunca funcionou”, ressalta Borges.


A partir de hoje, o Correio publica uma série de reportagens sobre a situação do sistema prisional das regiões vizinhas ao DF. Os problemas detectados vão além do deficit de vagas. Faltam estrutura básica, servidores, remédios, água, comida e muitos outros itens básicos para uma sobrevivência digna. O descaso afeta não só os presos. Os servidores trabalham diante do medo de ver uma rebelião chegar ao porte da que ocorreu na penitenciária de Pedrinhas, no Maranhão. A população também é prejudicada. Hoje, praticamente todas as unidades estão localizadas dentro das cidades, ao lado de casas, igrejas e escolas.

Por mais segurança no Plano

Moradores das asas Sul e Norte saem em caminhada, pelo Eixão Sul, em protesto contra a vulnerabilidade na região, após um início de ano com muitos crimes violentos, como roubos, sequestros e assassinato.

A onda de crimes registrada no Plano Piloto, principalmente na Asa Sul (veja Memória), nos primeiros dias do ano, levou um grupo de moradores da região a protestar pacificamente, na manhã de ontem, no Eixão Sul. Cerca de 50 pessoas vestidas de branco se reuniram para a passeata a fim de pedir providências ao governo. Durante o trajeto, elas ofereceram botões de rosas aos frequentadores da área de lazer. Cartazes com pedidos de paz foram estendidos pelos participantes da caminhada para chamar atenção. O ato foi organizado por moradores das asas Sul e Norte. ...

Um dos organizadores do manifesto, o estudante da Universidade de Brasília Pedro Ivo Santana, 21 anos, reclama da falta de compromisso das forças de segurança do Distrito Federal. Desde que nasceu, ele mora na 307 Sul. Durante essas duas décadas, diz lembrar-se de vários episódios em que criminosos colocaram a vida da população em risco. “Há alguns anos, o antigo dono da banca de revistas da quadra foi morto por assaltantes, justamente pela falta de segurança nas redondezas”, contou o rapaz. Ele reclama do abandono de um antigo posto policial construído no endereço. “Está jogado às moscas, todo quebrado. Pessoas estão perdendo a vida pela violência, e o governo não faz uso de um espaço como esse”, desabafou.

Prisioneira em casa
A idade de Pedro é o tempo em que a aposentada Maria de Jesus Santana, 59 anos, mora na 307 Sul. De lá para cá, ela percebeu um aumento dos crimes na região. “Há poucos meses, teve dois sequestros relâmpagos na comercial de lá. No meu bloco, uma pessoa foi estacionar e teve o carro roubado na hora.” A senhora diz que se sente uma prisioneira na própria casa. “Fico acuada. Prefiro ficar no meu apartamento a sair, mas, mesmo assim, tenho medo. Não tem horário para a violência acontecer. Não consigo dormir enquanto meus filhos não chegam em casa”, lamentou Maria de Jesus. 

A aposentada Maria Evangelina Rocha Monteiro, 72 anos, chama a atenção para a falta de iluminação nas quadras. Ela vive em uma casa na 713 Sul desde 1982. Segundo a moradora, assaltos na região, em especial à noite, são recorrentes. A maioria dos alvos é de estudante de escolas e universidades das redondezas. “Os postes de luz estão cobertos por árvores”, alertou. “Quando saio de casa, prefiro não levar bolsa. Vou vestida de forma bem simples para não chamar a atenção de criminosos”, afirmou a aposentada. 

“Está jogado às moscas, todo quebrado (o posto policial da 307 Sul). Pessoas estão perdendo a vida pela violência, e o governo não faz uso de um espaço como esse”
Pedro Ivo Santana, 21 anos, estudante universitário e morador da 307 Sul

Memória

2014
20 de janeiro 
Um homem de 23 anos foi baleado na barriga, após reagir a um assalto na loja de conveniência de um posto de gasolina. O crime ocorreu durante a madrugada na Quadra 307 Sul. A vítima foi socorrida e levada a um hospital particular. O rapaz recebeu alta. O criminoso roubou R$ 280 da lanchonete, além de uma bolsa de um dos clientes com documentos, cartões e R$ 300. O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) como tentativa de latrocínio. Até o fechamento desta edição, o suspeito ainda não havia sido preso.

19 de janeiro
A polícia apreendeu dois adolescentes, entre 12 e 15 anos, suspeitos de envolvimento em um sequestro relâmpago na Asa Sul. Outro jovem que participou do crime conseguiu fugir. De acordo com a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), o trio rendeu o casal com uma arma de fogo e assumiu a direção do veículo das vítimas na quadra comercial da 203 Sul. Um taxista informou à polícia, que passou a procurar os suspeitos e as vítimas. Segundo a Divicom, no Eixo W, na altura da 203/204 Sul, o motorista do carro sequestrado perdeu o controle da direção e bateu o veículo em um poste, que acabou atingindo uma viatura da Polícia Militar. Após a colisão, os militares deram voz de prisão aos suspeitos, que saíram do carro utilizando uma das vítimas como escudo. A PMDF conseguiu apreender dois dos adolescentes. O terceiro integrante do grupo conseguiu fugir. Ninguém ficou ferido. Os adolescentes apreendidos estão à disposição da Vara da Infância e da Juventude. 

19 de janeiro
Um jovem de 20 anos foi preso em flagrante depois de roubar uma padaria na 314 Norte. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito utilizou uma arma de brinquedo para praticar o crime.

8 de janeiro
A Polícia Civil prendeu os suspeitos de envolvimento no assassinato de um militar reformado. O crime ocorreu em 3 de janeiro, na porta do prédio em que a vítima morava, na Asa Sul. João Carlos de Souza, 66 anos, foi atingido por um tiro na cabeça em uma tentativa de assalto, ao chegar à garagem do edifício, na 112 Sul, por volta das 22h30. De madrugada, o militar passou por uma cirurgia no Hospital de Base, mas João não resistiu e morreu por volta das 14h de 4 de janeiro. Um adolescente de 16 anos foi apreendido por agentes, em Valparaíso, suspeito de participação no crime. O menor responderá por ato infracional análogo ao crime de latrocínio.
Fonte: Jornal Correio Braziliense - 27/01/2014 - - 08:12:43

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Conselhos são solução para escolha de administradores, dizem especialistas.

A Constituição proíbe o DF de fazer eleições para administrador, por ser uma unidade indivisível. Como a Justiça mandou o GDF incluir a população na escolha dos gestores, a participação deve ocorrer por meio de representantes da comunidade
Administração de Taguatinga foi alvo de uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público: ex-gestor chegou a ser preso no fim de 2013
Governo terá que definir os princípios da participação popular na indicação de administradores regionais até junho de 2015. A decisão do Tribunal de Justiça, que determinou a escolha democrática de gestores na última terça-feira, não detalhou como a sociedade será consultada. Em um prazo de 18 meses, o GDF precisa enviar um projeto de lei à Câmara Legislativa fixando todas as regras para a seleção. Mas especialistas em direito constitucional e representantes do Ministério Público defendem que a melhor forma de garantir a participação dos brasilienses é fortalecer e regulamentar os conselhos comunitários. Eles mostram que a escolha por voto direto contraria o modelo federativo do DF, que tem uma peculiaridade: não pode ser tratado como estado ou município.

A eleição direta para administrador regional não poderia ser adotada hoje, pois contraria princípios constitucionais. Mas tramita no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prevendo a votação para escolha dos gestores. O assunto é controverso porque implica mudanças importantes no sistema político do DF. Ainda que sem a realização de eleições, especialistas e líderes comunitários são unânimes ao defender uma participação efetiva da sociedade na escolha dos gestores.

O Distrito Federal é dividido em 31 regiões administrativas e o governador escolhe os responsáveis pelas cidades. Normalmente, os administradores são apadrinhados políticos de deputados distritais ou de integrantes do primeiro escalão do governo. Levantamento realizado pelo Correio mostra que quase 80% dos cargos comissionados das administrações regionais são ocupados por funcionários não concursados, o que representa um enorme contingente de cabos eleitorais.


Nos últimos três anos, cinco administradores foram demitidos após serem acusados de corrupção. Dois chegaram ser presos — em Águas Claras (Carlos Sidney de Oliveira) e em Taguatinga (Carlos Jales). A Lei Orgânica do Distrito Federal, aprovada em 1993, previu a participação popular para a definição dos administradores e para a formação dos conselhos de representantes comunitários. Mas esse trecho da norma nunca foi regulamentado ou colocado em prática. O Ministério Público do DF e a Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF) entraram com ações diretas de inconstitucionalidade alegando que houve “omissão legislativa” por parte do governo.

Fonte: correio Web.

Taxistas e carteiros com medo: assaltos preocupam profissionais

Acostumadas a trabalhar nas ruas, as duas categorias reclamam de assaltos frequentes em algumas localidades da capital, como Samambaia e Ceilândia. Na maioria dos casos registrados pela Polícia Civil, há agressão e ameaça de morte
Taxistas vítimas de ataques em Sobradinho em 2012: bandidos se passam por passageiros e rendem os motoristas ao chegarem ao fim da viagem
Dirigir táxi no Distrito Federal é uma missão perigosa. Mas os riscos para os taxistas vão além dos acidentes. A categoria é alvo frequente de assaltos, sequestros relâmpagos e até latrocínios (roubos com morte) e se torna vítima fácil de criminosos que se passam por passageiros. Para driblar a crescente violência, os motoristas rejeitam corridas para localidades como Paranoá, Estrutural, Samambaia e Ceilândia, em especial, à noite. Dados do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do DF (Sinpetaxi) apontam que, em 2013, houve 18 roubos. O número, no entanto, não é real, segundo a entidade. Isso porque muitos deixam de informar os crimes à polícia para não se exporem a novos ataques.


Em abril do ano passado, o taxista Antônio Barbosa da Luz, 57 anos, viveu o momento mais angustiante dos 27 anos de praça. Passavam das 21h. Antônio se preparava para terminar o trabalho do dia. O carro estava estacionado no ponto de táxi em frente ao shopping do Jardim Botânico. Um casal se aproximou e perguntou se ele poderia fazer uma corrida até o Paranoá. O taxista se negou, mas o homem insistiu. “Estava chovendo na hora, e ele me contou que a menina era menor de idade. Fiquei com pena”, lembra a vítima, que aceitou a viagem.

Ao chegar à Quadra 6 do Paranoá e pagar a corrida de R$ 40, a dupla anunciou o assalto. A arma usada no crime estava escondida na bolsa da mulher, que a repassou ao comparsa. Antônio entregou três celulares, dinheiro e relógio. Ainda sofreu agressões do criminoso. “Ele me deu uma coronhada e bateu com a arma nas minhas costas. Cortou e sangrou muito. Fiquei com um hematoma grande”, conta. O veículo, um Meriva, também foi roubado.

Fonte: Correio Web.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

AGACIEL MAIA COBRA MAIS UMA VEZ AGILIDADE NA RENOVAÇÃO DA FROTA DE ÔNIBUS DO DF

O deputado Agaciel Maia informa que o GDF está disponibilizando 96 novos ônibus que vão operar em 4 regiões do DF. Segundo o governador Agnelo Queiróz, nos próximos dias, 1.100 novos coletivos deverão ser incorporados ao sistema. O governador também anunciou a retirada total dos ônibus da Viplan no Gama, que serão substituídos por seminovos.


Agaciel elogia a iniciativa da Secretaria de Transportes, mas cobra, ainda mais agilidade na renovação da frota. Para ele, a mudança deve ser palpável, os usuários devem reconhecer ações concretas no sistema de transportes que penaliza a população carente há décadas.

Fonte:http://www.agacielmaia.com/

Internada no Hran, vítima de incêndio no MA faz nova cirurgia nesta segunda

Mulher teve 40% do corpo queimado e está na ala de queimados do Hospital Regional da Asa Norte

Juliane Carvalho Santos, uma das vítimas do ônibus incendiado no Maranhão, fará uma nova cirurgia na manhã desta segunda-feira (13/1). Ela será submetida a um procedimento para retirada de carne morta.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o estado de saúde de Juliane ainda é grave, mas estável. Ainda conforme o boletim, ela tem apresentado uma leve melhora no quadro respiratório.

A filha de Juliane, a menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, teve mais de 95% do corpo queimado durante o ataque criminoso, e chegou a ser internada em dois hospitais. Porém, não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã da segunda-feira (6/1). 

A irmã de Ana Clara, Lorrane Beatriz, de 1 ano e meio, está internada em um hospital infantil na capital maranhense e não corre risco de morrer.

Outro paciente em estado grave, mas também estável, Márcio Ronny da Cruz, que teve queimaduras em 72% do corpo, foi transferido de São Luís para o Hospital Geral de Goiânia, considerado referência no tratamento de queimados no país.


Em tratamento em São Luís, a quinta vítima do ataque ao ônibus, Abyancy Silva Santos, que teve 10% do corpo queimado, não corre risco de vida e pode receber alta a partir de terça-feira (14/1).
Fonte: Correio Web.

Lago sem lei: mesmo após acidentes, abusos persistem no Paranoá

Correio flagrou lanchas em alta velocidade, jet skis próximos a banhistas, praticantes de esportes náuticos sem coletes salva-vidas e muita bebida
Com uma lata de cerveja na mão, a outra no jet ski, homem fazia manobras entre embarcações e banhistas
Uma semana após oito pessoas ficarem feridas em uma colisão entre duas embarcações no Lago Paranoá, muitos frequentadores do espelho d’água continuam ignorando as regras de segurança. Ontem, o Correio percorreu as margens do reservatório e flagrou banhistas praticando exercícios em pranchas sem colete salva-vidas e um homem pilotando jet ski com uma lata de cerveja na mão. À tarde, um barco pegou fogo e ficou completamente destruído. Três pessoas, entre elas uma criança, escaparam ilesas. É o segundo acidente no lago neste ano.

Com os termômetros marcando até 32ºC no domingo, muitos brasilienses se refrescaram no Lago Paranoá. Várias lanchas e jet skis se reuniram na barragem, onde, com uma lata de cerveja em uma mão e a outra no jet ski, um homem fazia manobras entre embarcações e banhistas. Durante o dia, o Correio não viu fiscalização no espelho d’água.

O Lago Paranoá também atrai banhistas. Na prainha do Lago Norte, na tarde de ontem, crianças e adultos mergulhavam na água. A proximidade com as lanchas preocupou a dona de casa Maria de Lurdes Rocha, 62 anos. “A gente fica com medo, porque elas passam perto”, disse a moradora da Cidade Ocidental (GO).


O funcionário público Alcinei de Souza, 59 anos, levou o filho Alcinei Junior, 6, para nadar na prainha pela primeira vez. Ficou satisfeito com o espaço, mas de olho para o filho não se aproximar das embarcações. “Percebi que as lanchas estão passando longe. Mesmo assim, fico de olho nele”, contou. De férias, o morador do Lago Norte vai voltar à prainha hoje. “Gostei muito. Achei importante ter bombeiros aqui e venho amanhã (hoje) para fazer um churrasco e nadar”, acrescentou.

Breu no coração de Brasília

Alguns pontos turísticos e de grande movimentação da cidade estão mal iluminados, o que representa um risco para a população. Nas quadras comerciais e residenciais, o problema se repete.

Após o monumental pôr do sol, característico de Brasília, a capital revela seu lado mais sombrio. Lâmpadas quebradas, postes apagados, luz fraca e insuficiente. A iluminação pública em muitos pontos do Plano Piloto é precária. Extensos corredores de escuridão se formam nas asas Sul e Norte quando a noite se instala. Na área central, nem pontos de grande movimentação escapam do problema. 

Ao longo da última semana, o Correio percorreu quadras comerciais, residenciais e pontos turísticos. No coração da cidade, um dos cartões-postais é iluminado por três postes e pela lâmpada do carrinho de pipoca do vendedor Luis Gomes, 58 anos. “Há quatro anos, trabalho aqui na Fonte Luminosa da Torre de TV. Tem dia que nem os três postes estão acesos. É um breu”, contou. 

Gomes sente diariamente as consequências da iluminação precária. “Antes, aqui vivia cheio de gente. Hoje, não. Quem vem quando já está escuro se decepciona e corre riscos. Assaltos são comuns”, relatou o pipoqueiro. O publicitário Leonardo Henrique Barbosa, 26 anos, foi uma das vítimas da criminalidade na região. Na última quarta-feira, ele precisou passar mais tempo no trabalho, no Setor Hoteleiro Sul. Ao chegar ao estacionamento da torre, onde deixa o carro durante o expediente, teve uma surpresa desagradável: o carro estava apoiado em um pedaço de madeira porque três pneus haviam sido levados. “O pior é que não é a primeira vez. Já tive o carro furtado algumas vezes, levaram o som e objetos que deixei dentro. Mas, desta vez, eles se superaram”, lamentou o publicitário. ...

O casal de turistas Guilherme e Natália Maggio teve duas decepções ao tentar visitar Brasília à noite. “Eu sou arquiteto e estou aqui pela primeira vez. Estou deslumbrado com tudo. Durante o dia, foi incrível. Mas, à noite, está sendo uma decepção. Decidimos conhecer o Estádio Nacional. Chegando lá, encontramos tudo escuro. O estádio está iluminado, mas em volta é um breu. Nos sentimos inseguros e decidimos ir embora”, lamentou o paulista de 29 anos. De lá, o casal seguiu para a Fonte Luminosa. “Demoramos para acreditar que era normal tanto escuro”, criticou Natália, que é pedagoga e tem 27 anos. 


Obra prevista
A Companhia Energética de Brasília (CEB) informou, por meio de nota, que as obras para a instalação de uma nova iluminação do Eixo Monumental começaram no fim do ano passado. Ao todo, 600 postes serão colocados ao custo de R$ 11 milhões. O projeto, ainda de acordo com a CEB, é dividido em três etapas. A primeira, da Rodoferroviária até o Palácio do Buriti, deve ser entregue ainda este mês. A segunda, da sede do governo local até a Rodoviária do Plano Piloto, será realizada em fevereiro. E a última etapa, do terminal rodoviário até o Congresso Nacional, está prevista para março. 

Ponto de encontro de muitos brasilienses, o Parque da Cidade chega a acolher 80 mil pessoas aos fins de semana. A área, no entanto, oferece muitos riscos à noite. Pistas de caminhada e estacionamento às escuras são um problema crônico do local. O estudante Brenno Amorim, 20 anos, e os irmãos Wesley, 19, Nathan, 21, e Luiz Henrique Fernandes, 22, são frequentadores assíduos das quadras esportivas do parque. “Nós estudamos e trabalhamos. O único horário que temos é à noite mesmo. A gente vem sempre, mas vem sabendo dos riscos e tomando todos os cuidados possíveis”, contou Wesley.

 Os amigos andam juntos para evitar os assaltos. “O combinado é que ninguém se afaste. Se tem que buscar algo no carro, todo mundo vai junto. Banheiro é a mesma coisa”, explicou Nathan. Um dos pontos mais escuros do Parque da Cidade é próximo às churrasqueiras. Não há qualquer iluminação no local. No estacionamento ao lado, o de número 4, existem muitas lâmpadas queimadas. O problema se repete no local destinado aos veículos próximos ao Pavilhão de Exposições, o estacionamento de número 2. Ali, muitos casais aproveitam a pouquíssima iluminação para terem momentos de intimidade, mesmo com todo os riscos. 

A estudante Milene Santos, 39 anos, para o carro todos os dias no estacionamento 1, próximo ao cursinho em que estuda. “É realmente por falta de opção. Sei que é um risco enorme e tenho muito medo. Eu só venho buscar o carro acompanhada de alguém”, contou. De acordo com a assessoria de imprensa da CEB, está em fase de contratação a obra de iluminação do parque, que deve ser concluída até julho. 


Mapeamento das áreas 

A iluminação pública inadequada também é uma realidade nas quadras comerciais e residenciais da asas Sul e Norte. Em alguns lugares, o problema é crônico, como as passagens subterrâneas do Eixo Monumental, os espaços verdes entre as casas nas 700 Sul e os fundos do comércio da W3 Norte. Na 314 Norte, o breu pode ser observado logo na entrada. Há poucos postes funcionando. Morador do Bloco J, o aposentado Manoel Pereira de Souza, 42 anos, diz que já foi assaltado no local. “Sei de muitos moradores que também foram. Nós vivemos com medo e a situação está ruim há muito tempo. E ninguém resolve”, queixou-se. 

Na Universidade de Brasília (UnB), o problema também é recorrente. Diversos espaços do ambiente acadêmico estão no escuro. “Difícil é encontrar um lugar bem iluminado por aqui. Há muitos espaços escuros, estacionamentos, caminhos entre um prédio e o outro”, afirmou Marcelo Silva, 32 anos, vigilante da Faculdade de Tecnologia. 

De acordo com ele, os crimes fazem parte da rotina da universidade. “É comum a gente ter que chamar a polícia para socorrer um aluno ou professor que foi vítima de assalto.” Em alguns pontos visitados pela reportagem, a lua e as estrelas são as únicas fontes de luz, como na rua entre o Departamento de Música e a Faculdade de Tecnologia. 

O administrador de Brasília, Messias de Souza, diz que está ciente do problema e que o órgão encaminha providências. “Desde a semana passada, uma equipe está monitorando o problema de iluminação pública. O objetivo é que os servidores identifiquem os pontos problemáticos e encaminhem para a CEB. É uma parceria que começou agora e acredito que trará resultados”, afirmou. (GF)
Fonte: Gabriella Furquim - Correio Braziliense - 13/01/2014

Brasilienses e Copa alavancam lucros no setor imobiliário de Pirenópolis

Com casarões anunciados a até R$ 1,8 milhão, setor imobiliário da cidade histórica vive o melhor momento, graças a turistas e investidores da vizinha capital do país. Número de pousadas subiu de 110 para 170 em quatro anos
Um dos 12 imóveis centenários à venda na área tombada do município distante 150km de Brasília: compradores ainda precisam fazer reformas
A Copa do Mundo e a presença cada vez maior de brasilienses têm levado altos investimentos e muita especulação imobiliária a Pirenópolis, município goiano distante 150km do Distrito Federal. Apenas nos últimos quatro anos, a quantidade de pousadas na cidade histórica subiu de 110 para 170. Algumas têm recebido mais de R$ 100 mil em melhorias para atrair os esperados torcedores estrangeiros que passarão por Brasília durante o torneio de futebol, entre 12 de junho e 13 de julho próximos. A capital do país é uma das 12 cidades sedes do evento e abrigará sete jogos entre seleções.

Com o aumento crescente da demanda e a pequena quantidade de imóveis disponíveis na área central, tombada como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Pirenópolis vê os seus casarões cada vez mais valorizados. O setor imobiliário registra um crescimento anual médio de 15% no principal destino turístico dos candangos. Dessa forma, chácaras e fazendas estão sendo loteados para se transformarem em condomínios residenciais de luxo.


Já no centro histórico, onde se concentram os atrativos turísticos, os valores dos 12 casarões centenários à venda vão de R$ 800 mil a R$ 1,8 milhão, mesmo com todos precisando de grandes reformas. Os poucos lotes restantes na área tombada, de 360 metros quadrados cada, são anunciados por R$ 80 mil, em média. “Aqui perto, em Corumbá (a 22km), terrenos iguais valem R$ 15 mil, enquanto casarões são vendidos por, no máximo, R$ 500 mil”, conta Leandro Jorge de Oliveira, delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) em Pirenópolis.
Fonte: Correio Web.

Brasiliense paga o 2º IPVA mais alto

O proprietário de veículo do Distrito Federal paga o segundo Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) mais alto do país.

Google
De acordo com levantamento da "Folha de S. Paulo", os brasilienses donos de carros, motos e caminhões desembolsam, em média, R$ 405,86 com o imposto. Na comparação com outras unidades da federação, o valor só fica abaixo do pago em São Paulo, cujo IPVA médio é de R$ 500,80.

Em terceiro aparece Minas Gerais, com um IPVA médio de R$ 369. O Estado brasileiro que recebe o menor valor é Rondônia, que fatura, em média, R$ 176 com cada veículo. ...

Os dados não significam, necessariamente, que o DF pratica uma tributação mais elevada que o restante dos Estados. Eles são apenas um sinal de que os brasilienses andam em uma frota com veículos mais novos e caros, pelos quais é cobrado um IPVA maior.

Com 1,4 milhão de veículos, a frota do DF é apenas a 13ª maior do país. Ela rende para o governo local uma receita R$ 601 milhões por ano com o IPVA, o que coloca o DF numa modesta décima posição no ranking de Estados que mais arrecadam com o tributo.
Fonte: Jornal Destak - 13/01/2014 /Edson Sombra.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Crônica da Cidade

Desejos para 2014


Nas próximas eleições, promover uma faxina nos fichas sujas municipais, distritais, estaduais e federais.

Ler sempre algum verso de Manuel de Barros: “Se a gente não der o amor, ele apodrece em nós”.

Que os deuses do futebol nos concedam novo baile na Espanha, durante a Copa do Mundo, com direito a 70 mil torcedores cantando: “Eu fui às touradas em Madri/Conheci uma espanhola/Natural da Catalunha/Queria que eu jogasse carambola e pegasse o outro à unha..” ...

E as mesmas Instâncias Superiores nos condescendam vingança contra o Uruguai, na final da Copa do Mundo, no Maracanã, com gol de placa do Neymar, para colocar em uma moldura e pendurar na parede da sala.

Transporte público decente. Eu não sou cachorro não.

Manifestações públicas na Câmara Distrital contra os planos urdidos para destruir a qualidade de vida de Brasília.

Aprovação do projeto de lei do recall dos políticos para que as Excelências que vieram com defeito ético percam o mandato e sejam devolvidas à sua insigne insignificância.

 “A minha terra dá banana e aipim/Meu trabalho é achar quem descasque por mim/Vivo triste mesmo assim…” . Samba de Noel Rosa para cantar enquanto trabalha duro.

Que nenhuma Excelência use avião da FAB para fazer implante no cabelo.

Que os integrantes da equipe econômica do Governo Federal ingressem no Bom Senso Futebol Clube.

Que os governantes ingressem no Óbvio Futebol Clube e passem a priorizar investimentos em educação, saúde, transporte público, infraestrutura etc.

Que seja criado o Disque 190 do Consumidor para os que transformam a prestação de serviços em verdadeiros assaltos.

Ficar atento ao céu, à paisagem retorcida do cerrado e aos ipês no período da floração, pois em Brasília acontecem muitos acidentes da beleza.

Só acreditar nos milagres que a gente merecer.

Seguir o lema de Alan Kardec: “Ajuda-te que os céus te ajudarão”.

Idear, planejar, organizar, suar a camisa e se desdobrar, mas sem perder de vista que os deuses sempre jogam os seus dados.

Armar-se de muita coragem para enfrentar as borrascas deste 2014, que está nos olhando meio de banda.

Se tudo isso não der certo, adotar o Plano B Zeca Pagodinho: “deixa a vida me levar, ô vida leva eu”.
Fonte: Correio Braziliense - 02/01/2014

Vítima de acidente no Setor de Clubes Sul recebe alta; 2 pessoas morreram

As vítimas estavam em um Celta prata, que bateu contra uma árvore em frente ao Cota Mil Iate Clube
Acidente matou um casal e deixou duas mulheres feridas
A quarta vítima de um grave acidente ocorrido no Setor de Clubes Sul, na quarta-feira (1º/1), já recebeu do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). De acordo com a Secretaria de Saúde, Tamyres Pereira de Souza estava internada com ferimentos leves e foi liberada ainda ontem.

Grave acidente deixa dois mortos e dois feridos no Setor de Clubes Sul
As quatro pessoas estavam em um Celta prata, que bateu contra uma árvore em frente ao Cota Mil Iate Clube, por volta de 6h30 de ontem. Jeferson Nunes e Helaine Rodrigues, de 25 anos, não resistiram aos ferimentos. Railane Ramos Leandro, de 19 anos, foi levada para o HBDF, mas recebeu alta em seguida.


Segundo a Polícia Civil, não há informações sobre embriaguez ao volante e ainda não se sabe o motivo da batida. A 1ª Delegacia de Polícia investiga o caso.
Fonte: Correio Web.