Liliane Roriz elabora mapa dos buracos nas pistas do Distrito Federal para ajudar condutor que corre o risco de sentir no bolso a má conservação das pistas
A deputada distrital Liliane Roriz (PSD) colocou nas ruas equipes
orientadas a fazer mapeamento da situação do asfalto das cidades do
Distrito Federal. A determinação é concluir um levantamento sobre a
localidade dos buracos criados principalmente no período chuvoso. Do
resultado, a distrital vai fazer um cruzamento com as informações das
vias que receberam investimentos recentes do governo do Distrito
Federal.
Para a parlamentar, verdadeiras “crateras” estão espalhadas por várias
localidades do DF , o que tem gerado prejuízos para o cidadão e o pior:
colocado a vida de pessoas em risco. “O contribuinte paga impostos para,
no mínimo, ter um pista em boas condições. O que mais ouvimos do
governo é a publicidade do recapeamento das vias, mas na prática o que
vemos é outra coisa”, justifica. ...
Com o relatório finalizado, Liliane pretende representar no Ministério
Público e ainda disponibilizar o resultado para todos os cidadãos a fim
de avisar sobre os riscos de trafegar em cada via, as condições reais do
asfalto e a última obra realizada naquela localidade.
“Teremos uma visão geral de como estão as condições das pistas do DF
que poderá se transformar em uma prestação de serviço ao contribuinte,
que nos ajudará a cobrar do governo asfalto e obras de melhor
qualidade”, defende a distrital.
Integrante da bancada de oposição, Liliane Roriz vai protocolar na Mesa
da Câmara Legislativa requerimentos de informação sobre as obras de
introdução e recapeamento de asfalto em todas as regiões do DF.
Registrado na Casa, o governo local terá no máximo 30 dias para prestar
as informações solicitadas sob o risco de responder na Justiça por crime
de responsabilidade.
Para se ter ideia, uma simples troca de uma roda de ferro pode custar
até R$ 60 na borracharia. As de liga leve chega a custar R$90. O preço
salta quando a troca a ser feita envolve componentes da suspensão.
Nestes casos, o desembolso pode variar de R$800 a R$1mil.
“Com esses dados nas mãos, poderemos ainda cobrar também do governo que
custeie os prejuízos de quem teve algum problema no veículo causado
pela má conservação das vias públicas. Hoje em dia, o cidadão sente no
bolso e o governo finge que não vê”, relata a distrital. Segundo ela, o
material deve ficar pronto até a primeira semana de fevereiro.
Fonte: Ascom / Liliane Roriz - 25/01/2013 / Blog do Sombra