As
redes sociais deveriam ser o maior e mais democrático campo de debates
on-line em todos os segmentos que afetam o cotidiano dos cidadãos. No
entanto, em meio ao debate político, figuram elementos remunerados que
desvirtuam o caráter espontâneo e informativo do dia a dia, no intuito
de transformar o debate saudável num verdadeiro show de agressões
pessoais, que na maioria das vezes sequer tangem a realidade dos fatos.
Esses
mercenários das “redes” não têm cara, nem nome. São personagens criados
no puro afã de agredir. É uma anormal indústria criminosa da falsidade
ideológica financiada por sabe-se lá quem; sabe-se apenas que trabalham
em “defesa” de governos petistas.
No
Distrito Federal os “fakes” instigam os cidadãos, jornalistas,
empresários e toda gama daqueles que ousam discordar ou apontar os
desmandos do “Novo Caminho”. Até mesmo parlamentares do PT já sofreram
na pele a sórdida ofensiva desses mercenários da era digital.
Apesar
das inúmeras denúncias formalizadas junto a Polícia Civil do DF, nenhuma
ação concreta foi tomada no sentido de coibir a prática difamatória
desses elementos que se escondem atrás das telas de computadores e de
seus codinomes muitas vezes idiotas.
Conversamos
com o empresário Eduardo Pedrosa, um dos críticos mais ativos nas redes
sociais do governo Agnelo, que reclama veementemente dos constantes
ataques que vem sendo vítima. Pedrosa avisa que sua estratégia será
violenta: “Agora vamos pra porrada. Vamos adotar o estilo Cláudio
Humberto do bateu, levou”. O indignado Pedrosa ainda explica que “para
cada mentira postada pelos fakes vamos postar verdades sobre esse
obscuro governo. Se querem briga virtual estamos prontos e a porrada já
começou.”
Pelo visto a opção de usar as redes para denegrir a imagem da oposição poderá gerar mais problemas do que solução ao governo.
Por João Zisman
Fonte: Guardian Notícias
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