sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cristovam, Eliana, Reguffe e Celina unidos?

Senador Cristovam é um dos personagens da sucessão de Agnelo
O ano de 2013 promete ser decisivo para o alinhamento das forças políticas com vistas ao pleito eleitoral do ano que vem. A chegada da segunda metade da ineficiente administração do “Novo Caminho” foi o start para que o PT armasse uma enorme ofensiva por cargos, na tentativa de estabelecer definitivamente a hegemonia do partido no governo. A voracidade por cargos demonstrada de forma açodada pelo PT acendeu de pronto a luz vermelha dos partidos que compõe a base aliada, sobretudo o PMDB, do vice-governador Tadeu Filipelli.
A possibilidade iminente da perda de espaço no governo por parte dos aliados, leia-se cargos, vem a acelerar o fatal processo de dispersão da coalizão partidária formada em torno do governo Agnelo. Se buscássemos fazer uma analogia da projeção do cenário político daqui a seis meses com a matemática, poderíamos dizer que tende a zero, o resultado da derivada da função cujas variáveis são governo desaprovado e proximidade da nova eleição. Ou seja, em politiquês: o café já está sendo servido frio no Buriti.
 Paralelamente ao que acontece no âmbito das forças governistas, não se vê por parte das oposições a construção de um discurso que possibilite a unificação. Muito pelo contrário. Apesar de contundentes, os discursos são apenas lampejos de uma oposição, que em função das vaidades pessoais, não consegue convergir para o caminho de um entendimento maior.
 Entretanto, a procura de elementos que promovam a possibilidade de quebra dos ultrapassados paradigmas políticos da “esquerda” e da “direita” por parte dos partidos de oposição em nível local, tonificará as pretensões eleitorais de qualquer nome das oposições. Afinal de contas, todos que não apoiam o governo fazem parte do mesmo universo oposicionista.
 Nesse contexto, se buscarem na intersecção da atuação parlamentar focada em temas como responsabilidade fiscal, acessibilidade, segurança, transportes, saúde e, sobretudo educação, é bem possível, apesar de prematuro, aventar uma composição de chapa majoritária que venha reunir Cristovam Buarque, Eliana Pedrosa, Reguffe e Celina Leão.

 

Por João Zisman
Fonte: Guardian Notícias

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