terça-feira, 28 de agosto de 2012

Agnelo sofre mais uma derrota no Judiciário

O governador Agnelo Queiroz (PT) perdeu todos quatro pedidos de indenização ingressados contra o então candidato ao Buriti, Joaquim Roriz (ex-PSC). Na Justiça, o petista alegou que teve sua imagem e honra atingidas por causa de divulgações de acusações fundamentadas em matérias das revistas Veja e Época que foram veiculadas nos programas eleitorais. ...
 
Os programas faziam referência aos escândalos de supostos desvios de recursos do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, e ainda ao aumento do patrimônio do petista incompatível com a renda. Em outro programa, Roriz mostra que Agnelo teria construído um lago, um campo de futebol e uma quadra de tênis em área pública invadida e que ele teria se apropriado de dinheiro público mediante pagamento de diárias supostamente desnecessárias.
 
Ao julgar improcedentes os pedidos de Agnelo, a juíza da 14ªVara Cível de Brasília decidiu que “a pretensão da parte autora não merece ser acolhida, pois a divulgação de notícia de fato que está sendo objeto de investigação pelas autoridades competentes, com intuito de divulgar a opinião do opositor político sobre o tema, de interesse público, não configura dano moral. No caso dos autos, não se verificou em momento algum qualquer conduta contrária ao direito que violasse a imagem do autor, sendo importante assinalar que o réu não inovou ou extrapolou as informações veiculadas, limitando-se a repeti-las. É de se registrar, outrossim, que o direito de informação e livre manifestação do pensamento são garantidos constitucionalmente”. Agnelo ainda pode recorrer.
 
Veja aqui a sentença.
Fonte: Redação com TJDFT - 28/08/2012

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A Dor de Cabeça do Buriti

Por João Zisman - Segundo recente pesquisa, a Câmara legislativa do DF, ainda respira diante à opinião pública, graças à atuação de duas deputadas da oposição. O trabalho de Celina Leão e Eliana Pedrosa tem chamado atenção pelo destemido enfrentamento da base governista, quer seja nas votações, audiências públicas, trancamento de pautas e requerimento de informações as secretarias do GDF, a fim de cobrar serviço do executivo.

O prestígio das deputadas apurado na pesquisa é diretamente proporcional ao incomodo que faz a simples menção de seus nomes nos corredores do Buriti; Tem assessor no palácio que quando despachar com o “supremo” e precisa falar das deputadas, já toma um analgésico antes e leva dois pro Chefe.

Nos bastidores já se fala que é certa a união de Eliana e Celina nas ruas do DF. Se depender de Eliana, Celina terá seu apoio integral em 2014, informou uma fonte que esteve presente numa recente reunião de apoiadores da deputada Pedrosa. Segundo a fonte, Eliana afirmou enfaticamente que Celina seria sua provável sucessora política.

Ao que tudo indica na próxima legislatura continuaremos a ver a garra da bela deputada de olhos verdes.


Fonte: Redação / Rádio Corredor

Saiu barato o acordo para ex-senador Luiz Estevão

É o que argumenta o jornal Estado de S. Paulo no editorial “O crime compensa”; devolução parcelada de R$ 468 milhões é ínfima perto do patrimônio do ex-parlamentar; ele também é acusado de lavagem de dinheiro com o time Brasiliense

Saudado pela Advocacia-Geral da União como um marco no combate à corrupção no Brasil, o acordo em que o ex-senador Luiz Estevão se compromete a devolver R$ 468 milhões ao Estado ficou barato. É o que argumenta o jornal Estado de S. Paulo no editorial “O crime compensa”. Leia:

Quando o crime compensa - O ex-senador Luiz Estevão, cujo mandato foi cassado em 2000 por seu envolvimento no escândalo do desvio de recursos das obras do prédio do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) e que pelo mesmo crime já foi condenado em várias instâncias da Justiça, está comemorando o acordo feito esta semana com a Advocacia-Geral da União (AGU) para devolver aos cofres públicos - com módica entrada de R$ 80 milhões e 96 suaves prestações mensais de R$ 4 milhões, com correção pela taxa Selic - uma parte do dinheiro no qual meteu a mão com a ajuda de alguns cúmplices, inclusive o famoso juiz Lalau - o único que está preso. No total, o Grupo OK, de Estevão, desembolsará R$ 468 milhões que, anunciados com estardalhaço pela AGU como o ressarcimento de "maior valor em casos de corrupção do Brasil e talvez do mundo", representam na verdade uma pechincha para o abonado investidor imobiliário do Distrito Federal, porque o desvio de R$ 169 milhões, consumado há cerca de 20 anos e investigado desde 1997, equivaleria hoje, monetariamente corrigido, a aproximadamente R$ 1 bilhão, o dobro do que Estevão, docemente constrangido, concordou em devolver ao Tesouro, em troca de ter seus bens desbloqueados pela Justiça.

A AGU, por meio de seu site oficial, informou que, "no acordo, a União não abrirá mão de nenhum valor sobre o qual entende ter direito, mantendo garantias suficientes para o pagamento de toda a dívida". Para tanto manterá penhorados 1.255 imóveis de propriedade do ex-senador.

Esse escândalo, que há pelo menos 15 anos alimenta o noticiário político-policial do País, é uma lamentável sucessão de episódios que escancaram, mais do que a frouxidão dos valores éticos na vida pública, a absoluta falta de pudor e a acintosa sem-cerimônia com que criminosos de colarinho-branco, mesmo quando apanhados com a boca na botija, ousam se comportar em público. São inesquecíveis as cenas patéticas do juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, desempenhando o papel de velhinho doente para finalmente obter a regalia do cumprimento em reclusão domiciliar da pena de 26 anos de prisão a que foi condenado.

Luiz Estevão já fora condenado, em 2006, pelo Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3), a 36 anos e meio de prisão pelos crimes de peculato, corrupção ativa, estelionato majorado, uso de documento falso e formação de quadrilha - tudo relacionado ao superfaturamento e desvio de verbas das obras do TRT paulista. Recorreu da decisão e o processo subiu para o Superior Tribunal de Justiça, cuja Sexta Turma confirmou por unanimidade, em junho último, a sentença da instância inferior, mantendo a condenação à prisão de Luiz Estevão e dos empresários José Eduardo Correa Teixeira de Ferraz e Fábio Monteiro de Barros Filho, ex-sócios da Construtora Incal, responsável pelas obras superfaturadas.

Logo após o anúncio do acordo, o advogado de Luiz Estevão, Marcelo Bessa, exibiu-se diante das câmeras de televisão com assombroso despudor. Primeiro, gabou-se de que o acordo era muito bom para seu cliente, porque a quantia a ser desembolsada representava apenas uma parcela "ínfima" do patrimônio do senador cassado. Depois, classificou de "pragmático" o entendimento havido, porque permitirá ao Grupo OK "retomar suas atividades normais". Para quem sabe das "atividades normais" de Luis Estevão, soou como ameaça.

E o magnata do mercado imobiliário da capital da República não perdeu a pose. Localizado na Inglaterra, permitiu-se fazer graça: "Por incrível que pareça, embora eu negue (o crime), é melhor pagar e tirar esse aprisionamento". E acrescentou: "Tem o "devo, não nego e pago quando puder". Eu sou o contrário: não devo, nego e pago sob coação". Segundo cálculo feito pela Folha de S.Paulo, a "coação" a que Estevão se diz submetido é altamente lucrativa. Aplicados em algum fundo de renda fixa, desde agosto de 1998, quando os bens do empresário foram bloqueados, os R$ 169 milhões roubados do TRT pela quadrilha valeriam hoje R$ 1,3 bilhão.
Ou seja: mesmo com a devolução aos cofres públicos de R$ 468 milhões, ainda sobrariam R$ 866 milhões para regalo dos meliantes. É a comprovação insofismável de que, às vezes, o crime compensa.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

RORIZ APOIA CRISTÓVÃO À PREFEITURA DE LUZIÂNIA



Coisas da política

 


Quem nunca imaginou que o ex-governador Joaquim Roriz poderia dividir palanque com o PT, saiba que se enganou feio. Na sexta-feira, Roriz esteve em Luziânia, para pedir apoio à candidatura de Cristovam Tormim à prefeitura da cidade. Cristovam é do PSD, mas seu vice, Didi Viana, é, simplesmente, do PT.

Pimenta: Bobagem também quem se assutou. Roriz é fundador do PT em Luziânia, para quem não sabia. Ou seja, tudo em casa...

Fonte: Coluna Ons e OFFs/ Lívio Dí Araújo/ Jornal Alô

Dora alerta: erros tucanos podem eleger Russomano

Colunista afirma que “esperteza” do PSDB é semelhante à do PT, que, em 2005, fez de Severino Cavalcanti presidente da Câmara dos Deputados
Começa a bater um certo desespero na candidatura de José Serra à prefeitura de São Paulo e ele foi explicitado pela colunista Dora Kramer, em sua coluna no Estado de S. Paulo. Na última pesquisa Datafolha, Serra já aparece atrás de Celso Russomano. E o candidato que antes era tratado como zebra e como cavalo paraguaio, cada vez mais é percebido como uma ameaça real. Leia:
Lições do abismo. A três fatores o tucanato atribui a queda de José Serra nas pesquisas e o empate com Celso Russomanno: o peso da rejeição a Gilberto Kassab, a desconfiança do eleitorado de que Serra não cumprirá o mandato até o fim e o gosto por uma nova experiência, também conhecido pelo nome de fadiga de material.
Deixam de lado, contudo, outros dois: o desacerto interno do PSDB - nacional e regionalmente falando - e o "incentivo" de Kassab e companhia à candidatura de Russomanno na expectativa de tirar Fernando Haddad do segundo turno.
O último partido (PT) que tentou esperteza dessa natureza elegeu Severino Cavalcanti presidente da Câmara dos Deputados.
Agora a esperança dos tucanos é o pouco tempo de televisão do candidato do PRB e a preferência dos petistas por Serra na hora do vamos ver.

fonte: Palanque Capital

DF tem mais radares e pardais de trânsito que SP

A empesa que explora os "pardais" no DF não tem do que reclamar. Mesmo com uma frota cinco vezes menor, o Distrito Federal tem mais pardais eletrônicos que a cidade de São Paulo. São 810 objetos de fiscalização eletrônica na capital do País, um para cada 1.698 carros. Só nos primeiros seis meses de 2012, quase R$ 1 milhão em multas foram pagas ao Detran e DER (Departamento de Estradas de Rodagem) do DF, quase R$ 700 mil emitidas por radares eletrônicos.
A capital paulista, com 6.725 veículos, tem 582 pardais e barreiras eletrônicas. Um equipamento para cada 11.555 veículos. O DF tem 1.375.824 veículos, entre carros, motos, ônibus e caminhões.
A comparação com a capital paulista preocupa o especialista em trânsito Flávio Dias. Segundo ele, a fiscalização é eficiente apenas quando se tem uma segurança viária eficaz.
— Esse excesso de pardais me parece mais uma preocupação com arrecadação do que com a segurança viária. Enquanto não oferecerem mais condições de segurança nas vias no DF, não há necessidade de caprichar na fiscalização.
Algumas vias do DF são as campeãs em pardais. O Eixão, com apenas 16 quilômetros, ganhou vários equipamentos novos no último ano. Eram 22 radares no ano passado, hoje, o DER aumentou esse número para 31. A EPTG (Estrada Parque Taguatinga) tem ainda mais radares, 50 ao todo. É praticamente um pardal a cada 250 metros.
O Detran e DER dizem que os equipamentos têm finalidade de segurança das vias e não lucro. Segundo eles, o DF precisa de mais radares do que a cidade de SP por ter uma área maior, menos congestionamento e vias mais rápidas, o que justificaria fiscalizar a velocidade dos veículos.Informações do R7.

Buriti acelera negociações para substituir Cabo Patrício

Mal saiu de um embate para aglutinar as oito correntes que existiam no Distrito Federal em uma única vertente, que vai unificar e fortalecer o PT em torno da reeleição do governador Agnelo Quei­roz, Cabo Patrício já está às voltas com o “fogo amigo”. Novamente a emenda que permite a reeleição da mesa diretora da Câmara Legislativa, onde Patrício sonha em permanecer, sofre intenso bombardeio do Palácio do Buriti visando ejetá-lo da cadeira. “Não existe nenhuma animosidade contra Patrício, mas é natural que o governador queira colocar na presidência um deputado que não vá surpreendê-lo ano que vem, quando se dará o verdadeiro embate na disputa pelo Buriti”, conta uma fonte que pediu anonimato. ...

De fato, Agnelo necessita ter um presidente na CL mais afinado com o discurso da reeleição. Pa­trício não goza muito da confiança da direção nacional nem do núcleo duro do PT do DF. Nem mesmo sendo ele um petista histórico. A turma de Agnelo deseja eleger um petista, tanto que a reforma na gestão do DF, comandada pelo governador de fato, Swedenberger Bar­bosa, mapeia cada voto no legislativo visando a eleição na casa. “Qualquer pessoa que conhece e acompanha o Diário Oficial nota quem sai e quem entra no governo. A maioria absoluta é de apadrinhados dos distritais”, conta uma fonte que trabalha na CL.


Ao se indispor com Chico Vigilante, avalista político de Agnelo que quebrou todas as pontas de lança para levá-lo para o PT, Patrício teve definitivamente selado o destino da emenda para a reeleição. “Vigilante é um poço só de mágoas com Patrício e já transbordou isso para o governador e aos mais próximos da intimidade petista”, diz a fonte. Como consolo, Vigilante pode ser guindado à função de líder do governo, posto atualmente nas mãos de Wasny de Roure.


Especulações sobre esta possibilidade dominaram as rodadas de conversas no cafezinho da Câmara Legislativa, e nos corredores do anexo do Buriti na quinta e sexta-feira passada. Wasny não esconde de ninguém o sonho de abiscoitar a vaga de Conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Conta com a simpatia dos petistas históricos, mas Agnelo quer colocar alguém mais identificado com ele. “Já pensou se o governador perde a reeleição para a oposição e suas contas caem no TCDF, onde não terá ninguém para articular um equilíbrio de votos”? Este alerta partiu de um petista de quatro estrelas numa reunião dia desses numa casa no Lago Sul. Este personagem argumenta que Wasny não daria conta de vencer a independência dos conselheiros indicados pelo ex-governador Joa­quim Roriz. “Mesmo passado tan­to tempo e Roriz morto politicamente, as escaramuças no passado entre vermelho e azul, deixou muitas sequelas na instituição por contas de ações do PT, à época, questionando o tribunal.”


Tem sentido esta observação. Portanto, a indicação de Wasny não é tão segura assim. De volta então às especulações qual nome é o mais cotado para agradar o Buriti e conciliar os interesses dos deputados. O nome do deputado petista Chico Leite apareceu novamente na bolsa de apostas, meio assim como um azarão, mas com alguma chance. “O problema do Chico é que ele é muito promotor público e menos político-partidário. A bancada do partido não entusiasma muito com ele, mas tem voto em outras legendas”, atesta a fonte que pediu para não ter o nome divulgado.


Novamente o nome de Wasny volta a ser cotado na bolsa de especulações, caso sua indicação para o TCDF faça água. “Agnelo não faria nenhuma restrição”, garante a fonte do
Jornal Opção. Neste arranjo, Agnelo se livraria do fantasma do futuro, ou seja, Patrício e teria mais segurança para que em 2013, quando será dada a largada para a corrida rumo ao Buriti, a Câmara Legislativa fosse o anteparo das críticas ao seu governo.

Para consolo de Cabo Patrício, ele pode disputar a reeleição com chances de ganhar, quanto ao sonho de disputar uma vaga de deputado federal em 2014, só vinga se passar a emenda da reeleição. Esta chance, o “Chico Doido” não vai permitir, pois ele será candidato a deputado federal na próxima disputa. Este é o troco que Vigilante vai dar em Patrício. Quem sobreviver verá.
Fonte: Jornal Opção - 19/08/2012