segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Criminosos rendem segurança e explodem caixas eletrônicos no SIA

A força da explosão destruiu o local e arrebentou a vidraça dos três lados do prédio. A fachada ficou destruída


Um trio explodiu um caixa eletrônico no Setor de Indústria e Abastecimento na manhã deste domingo (30/8). O crime aconteceu no Centro Automotivo Banco do Brasil Seguros, lote 810/820. A força da explosão destruiu o local e arrebentou a vidraça dos três lados do prédio. A fachada ficou destruída.
O bando chegou em um Fiesta preto. Armados, eles renderam o segurança. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar esteve no local em busca de explosivos não detonados, mas não encontrou nada. O caso está a cargo da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) da Polícia Civil.
A reportagem do Correio esteve no local e tentou falar com policiais e seguranças. Os funcionários foram orientados a não prestarem esclarecimentos sobre o fato. Apesar da forte explosão, os ladrões não conseguiram levar o dinheiro dos caixas eletrônicos.
De janeiro até a manhã de hoje, bandidos explodiram pelo menos36 caixas eletrônicos no Distrito Federal, mais de quatro por mês. As suspeitas do Delegado chefe da Delegacia de Repressão a Furtos da Polícia Civil, Fernando César Costa, é que os explosivos usados nos crimes sejam subtraídos de pedreiras do DF e Entorno.


 A falta de vigilância e fiscalização seria um motivador para os desvios dos produtos. Explosivos de emulsão, por exemplo, utilizados nas fábrica de cimento da Fercal, em Sobradinho, também estão entre os escolhidos para tentativas e arrombamentos de caixas eletrônicos da região.

Conferências: participação popular ou encenação?



Por: Hélio Porto Júnior
O mecanismo que prevê maior participação da população na elaboração de políticas públicas, as Conferências ocorreram em grande número a partir da chegada do PT à cadeira do executivo municipal.
Divididos por segmentos (em defesa das Mulheres, segurança pública, Saúde, sustentabilidade, meio ambiente, Cultura etc.) e convocados pelo Poder Executivo, esses eventos foram pensados como espaços de debate e formulação, propondo diretrizes para orientar o governo local em todos os níveis.
O universo das especulações surgiram quando foi observado os resultados destas conferências na prática, então vejamos; a atual gestão municipal foi desde a emancipação do município de Valparaíso, a administração que mais realizou conferências, simpósios e audiências públicas.
Se os resultados destes encontros fossem favoráveis na discussão de ideias, na representação da pluralidade da sociedade e melhorias na condução do município e por fim o fortalecimento da democracia mais participativa. Como entender que fazem parte do corpo participativo destas discussões, seja qual for o tema abordado, quase sempre os mesmos funcionários públicos efetivos e comissionados?
Para quem já teve a oportunidade de participar de mais de um destes encontros pôde observar claramente que há uma grande encenação da administração pública municipal com a tentativa de buscar credibilidade junto a sociedade, fato consumado pelas imagens dos próprios debates onde se constata os mesmos rostos na plateia interessada pelas discussões em curso.
Distante da participação popular que mal tem conhecimento destas discussões, por falta de comunicação previa destes encontros, a sociedade como um todo ainda não conseguiu sentir  os reflexos destes encontros.
No dia a dia o povo valparaisense  já conseguiu compreender que este"jogo de cena" não esta trazendo resultados positivos e ainda sente na pele a falta de um transporte público de qualidade,  de politicas publicas de segurança, os efeitos nocivos da iluminação publica precária, da pavimentação e urbanização inexistentes, dentre tantas outras ausências do poder público municipal e que mesmo diante de tantas discussões acerca dos assuntos pautados, realizados e "amplamente discutidas", não consegue trazer na pratica as melhorias tão sonhadas.

Realizar e mobilizar conferências requer organização e planejamento e a gestão Lucimar já deixou evidente que esta pratica não é comum desde o inicio de sua gestão. Utilizar mecanismos de mobilização popular sem levar a sério suas reivindicações é, na verdade, um mecanismo "desmobilizador", que freia os enfrentamentos progressistas e favorece o conservadorismo.

"Dilma desmente Dilma"

Um governo que tomou tudo dos brasileiros


Um partido que saqueou as contas públicas aparelhando o Estado com um “sindicato de ladrões”, como bem definiu o ministro do Supremo, Gilmar Mendes. Uma presidente que implodiu com a economia e praticou mirabolantes pedaladas fiscais para esconder seus erros. Uma administração que tem inúmeros atos investigados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que podem cassar o mandato ou levar ao impeachment. Aliados e tesoureiros presos... Um oceano de provas sobre esquemas fraudulentos. Desvios de estatais. Doações ilegais em campanha. Negociatas de cargos e verbas para garantir apoio. O enredo de podridões já podia estar no limite. Mas a esquadra petista segue armando tramoias sem fim e mentindo descaradamente para sustentar a todo custo o seu projeto de poder. Costura acordos e paga pelo aval parlamentar. Perto de R$ 500 milhões sairão dos cofres do Tesouro para emendas de deputados e senadores (novamente no toma-lá-dá-cá, não importando dificuldades de caixa ou ajustes em andamento). O interesse partidário acima de tudo! Nesse teatro de absurdos, protagonistas e coadjuvantes não enxergam limites para a farsa. Agora vem a presidente dizer que nada sabia sobre a gravidade da crise. Mente ou dissimula? Foram vários os alertas que recebeu de especialistas, de adversários políticos e mesmo de assessores. Preferiu ignorar. Fez ouvidos moucos. Só enxergava a reeleição. Indagada, em meados do ano passado, sobre o encolhimento gradativo do PIB, disse ser conversa de pessimistas. Afirmou com todas as letras que a inflação estava controlada e que, em breve, retornaria ao centro da meta. Que o crescimento viria, vigoroso e sustentável. Dilma atacou toda e qualquer proposta de ajuste. Sua teimosia em classificar de “catastrofismo” os sinais do desastre iminente não era miopia. Mas estratégia. Ela deliberadamente distorceu a realidade a seu favor e iludiu os brasileiros que acreditaram em suas promessas. Continua com a mesma tática. Ao sabor das conveniências, recorre de improviso a lances de marketing para agradar a plateia. Mesmo que depois não cumpra o anunciado. Foi assim mais uma vez na semana passada ao comunicar publicamente a almejada redução de ministérios. Dilma resolveu ali desmentir Dilma. Ela que considerava a ideia desse enxugamento da máquina uma “imensa cegueira tecnocrática” voltou atrás. De novo. Durante a campanha chegou a reagir com veemência a propostas nesse sentido de candidatos opositores: “tem gente querendo reduzir ministérios. Um deles o da Igualdade Racial, outro o que luta em defesa das mulheres. Eu acho um verdadeiro escândalo querer acabar com ministérios”. Das duas uma: ou Dilma mentiu lá atrás ou mente agora. De maneira amadora e desorganizada mandou avisar que cortará 10 pastas. Dentre as quais entraram também na mira as duas citadas por ela. É preciso acompanhar se irá adiante. Para dar estofo à empreitada estabeleceu o objetivo de eliminar mil cargos de confiança. Um pingo d’água na estrutura que conta com 22 mil postos comissionados. Para se ter uma ideia da multiplicação acelerada de vagas na esfera federal basta dizer que em meados de 2007 o número total não passava de seis mil postos. Os seguidos governos de Lula e Dilma levaram à estratosfera essa ocupação da máquina e o movimento em curso pode não passar de mera maquiagem. Serão extintos menos de 5% dos cargos existentes, a maioria dos quais sequer ocupados. Resta saber se na tesourada vão prevalecer critérios técnicos e de eficiência administrativa ou a velha motivação política de acomodação dos apaniguados e simpatizantes partidários. O leilão está aberto. Para o ex-ministro e economista, Delfim Netto, “o atual governo decidiu destruir as finanças públicas para conseguir a reeleição”. Na sua classificação, o “Palácio é um serpentário”. E fica para os brasileiros a dúvida: Como emprestar alguma credibilidade a esse grupo que ocupa o Planalto? Dilma pede voto de confiança e quer que esqueçam o que ela disse. O mesmo tentou o seu antecessor, Lula. A propósito dele a pupila alega existir uma “intolerância inadmissível”. Em entrevista a jornalistas, dias atrás, falou que “a intolerância é a pior coisa que pode acontecer numa sociedade porque cria o nós e o eles. Isso é fascismo”. Talvez a presidente tenha “esquecido” que foi o próprio Lula quem criou o “nós contra eles” e que ainda difunde a divisão. Se não, é de se imaginar que Dilma reviu o conceito a respeito de Lula e passou a encará-lo como fascista. Afinal, a presidente vive mudando de opinião. Vai saber!
Por Carlos José Marques, diretor editorial da revista Istoé

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Protestos: Manifestação na Avenida Paulista reuniu 350 mil pessoas, segundo a Polícia Militar

Protestos deixam claro que brasileiros não aceitarão tentativa de frear as investigações da Lava Jato

Manifestantes demonstram apoio ao juiz federal Sérgio Moro.

Já o Instituto Datafolha contou 135 mil manifestantes na capital paulista; em todo o Estado, a PM estimou 465 mil pessoas nas ruas.

As ruas, ao contrário de Dilma, respeitam os delatores.

Os protestos em todo o País neste domingo mostraram que a presidente Dilma ainda está longe de reverter o atual quadro de reprovação popular e que os brasileiros contam com a Operação Lava Jato para evitar a confecção de uma nova pizza em Brasília.

A grande novidade das ruas neste domingo (16) foi o apoio cada vez maior à Operação Lava Jato, ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e ao juiz federal Sérgio Moro, os homens da lei. As ruas evidenciaram que qualquer tentativa de frear o avanço das apurações será rechaçada pela opinião pública. Os brasileiros estão gostando de ver os políticos (e o PT) sob a mira da Justiça, conforme as faixas, cartazes e gritos em louvor à operação e seus agentes. ...

Se Dilma continuar com a tese de que "não respeita delator", conforme afirmou em junho, será difícil para ela sair do isolamento em relação à vontade popular expressa nas manifestações. Segundo disse a presidente, Ricardo Pessoa, o empreiteiro que é um dos colaboradores da Lava Jato, não merece ser ouvido nem levado a sério. Os milhares de manifestantes têm outra opinião: querem investigação total e irrestrita sobre tudo o que os delatores disserem. 

No âmbito da política propriamente dita, apesar do apoio à Lava Jato, os protestos parecem ter sido insuficientes para implodir o acordo costurado em Brasília entre o Palácio do Planalto e a ala do PMDB liderada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (AL). Talvez por isso tanta gente tenha decidido explicitar nas ruas sua esperança de que a Lava Jato, hoje fora de qualquer controle governamental, posso interferir para evitar a confecção de mais uma enorme pizza brasiliense. 

Em síntese, mesmo com adesão mais baixa em relação aos protestos do dia 15 de março, ficou evidente que as ruas ainda são um território inimigo para Dilma e o PT. Elas ainda refletem o cenário de economia ruim e de descrédito dos brasileiros na capacidade da presidente de reorganizar suas forças e o País. Outro aspecto negativo para o governo é a comprovação de que em São Paulo não houve refresco: os ânimos na avenida Paulista continuam à flor da pele contra Dilma e o ex-presidente Lula.
Fonte: Estadão Conteúdo - 16/08/2015 - - 20:32:02

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Chega de Agefis: Fiscalização urbana precisa voltar para as administrações regionais

A política de fiscalização do DF precisa ser modernizada, urgentemente, em nome de tudo, inclusive da moralização dessa atividade

A tal Agência de Fiscalização do DF, chamada de Agefis, ocupou espaço polêmico nas TVs, ao demolir diversas casas em construção na cidade de Vicente Pires. Mas, na verdade todas as outras ocupações são irregulares nessa cidade e foram feitas em terras da União...

É tudo muito injusto na origem. Tanto que, nesta demolição, os donos de nove casas obtiveram liminar na Justiça e tiverem suas estruturas preservadas. No entanto, um pobre coitado, sem advogado, construindo uma casa de 500 metros quadrados, perdeu tudo. Foi vítima dos tratores oficiais!

Ora, as casas de Vicente Pires foram feitas ao longo dos anos em propriedades da União, destinadas a atividades agropecuárias do DF, mas acabaram sendo motivo de ampla especulação imobiliária.

No festival de erros de décadas, surgiu a Agefis, em 2005, mas hoje deveria mudar o nome para A-Demo, Agência de Demolições, pois não consegue fiscalizar direito. Os donos das casas demolidas deviam pedir indenização ao governo, que deixou as construções prosseguirem e agiu em tempo tardio, como sempre.

CORPORATIVISMO DOS FISCAIS

Defendo a extinção da Agefis com insistência, mas ninguém está disposto a discutir isso. O corporativismo da carreira de fiscais impede que se debata uma solução decente para a especulação imobiliária na Capital Federal.

Vamos ver um exemplo: se houver neste fim de semana uma invasão de terras em São Sebastião (e está havendo, agefentos!), quem poderá ser responsabilizado por isso dentro do governo do DF?

Esta é a questão. Não existe uma distribuição de responsabilidades. Minha sugestão é transferir para cada Administrador Regional a responsabilidade sobre as áreas colocadas dentro da sua jurisdição.

Se o quadro de fiscais da Agefis for distribuído proporcionalmente por cada uma das regiões administrativas, poderá ser estabelecida uma política de defesa das terras ainda existentes no DF.

FISCALIZAÇÃO PODE SER VIRTUAL

O mais incrível é que a fiscalização urbana hoje já pode ser menos física, e mais virtual (por satélite). Há sistemas tecnológicos prontos no mercado, com ótimo custo-benefício, para detectar agora a invasão que certamente está ocorrendo na nova cidade de Sol Nascente, perto da Ceilândia.

Mas a Agefis, tal qual os taxistas, está parada no tempo. Meses e meses depois, descobre que houve uma invasão e faz uma ação midiática de demolição, desgastando o governador.

Pergunto: se a gente estiver assistindo a instalação de uma invasão agora, na área do Parque Burle Marx, na Asa Norte, deve ligar para quem?

Só se ligar para o governador Rodrigo Rollemberg, pois as áreas responsáveis pela fiscalização não se disponibilizam e devem estar comemorando o Dia dos Pais desde ontem (só pode ser isso, só pode!)

RESPONSABILIDADE AOS ADMINISTRADORES

O governador precisa dar aos administradores a responsabilidade e a autoridade de fiscalizar suas regiões preventivamente.

Coitado do administrador de Brasília, que é xingado pela população quando vê os camelôs de volta à calçada entre o Conjunto Nacional e o Conic. Em diferentes governos, esta passarela já foi invadida e depois limpa por algum tipo de ação governamental. Agora piorou: virou a Calçada da Mãe Joana.

A política de fiscalização do DF precisa ser modernizada, urgentemente, em nome de tudo, inclusive da moralização dessa atividade.
Fonte: Por Renato Riella - 10/08/2015 -

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

LIMITES DE UM VEREADOR

Já se foi muito falado aqui que a segurança é um dever do Estado. Não adianta chorar ou cobrar.... É dever do Estado e pronto! O máximo que o Município pode fazer é criar a Guarda Municipal.
Mas quando falamos de segurança, alguns vereadores repetem as frases escritas acima. Nesse caso não se pode fazer nada?
Alguns falam "Eu já cobrei...Não posso fazer mais nada!"

"Nada" é uma palavra muito forte e ao mesmo tempo vazia.
Nós entendemos que essa competência é do Estado e já passou da hora de trazer para Câmara Municipal de Luziânia uma Audiência Pública com a presença do Secretário de Segurança do Goiás.
No dia 04/08/2015 o Presidente da Câmara disse que estaria projetando essa audiência pública. Só que na verdade é isso que cobramos...Atitude dentro das limitações. Se pode fazer uma audiência, nesse caso...O vereador pode fazer algo sim!
Um verdadeiro representante do povo nunca diz "não posso". Sempre é possível fazer algo. Sabemos que esse algo é limitado e as vezes o problema não será resolvido, mas se o vereador vai até onde pode ir.... Nesse caso ele merece o nosso respeito.

Você eleitor precisa saber até onde o vereador pode ir.... Precisa saber até onde o braço desse parlamentar alcança. Existem vários fatores que podem até travar esse vereador, e pode acreditar, são muitos! Agora o que não podemos aceitar, é o vereador achar ou pensar que trabalha no "Jornal Nacional". Não adianta gravar vídeos mostrando os buracos da cidade, isso aí os jornais já fazem! Se o papel do vereador é fazer notícia.... Então considerem que os blogueiros de Luziânia são Vereadores! Nesse caso será que o povo cobra demais dos vereadores? Na verdade, o povo cobra para tornar o vereador cada vez melhor. Nós queremos ver o seu limite vereador! Até onde você foi para que o problema fosse resolvido? Sejam criativos vereadores e ultrapassem seus limites! Não desista! Um pedido apenas não irá resolver.... Faça o seu melhor! E depois de ter lutado e batalhado até onde se pode chegar...Aí olhe para o povo e diga "Podemos ter perdido uma batalha, mas não perdemos a guerra”.

Fonte:http://www.odiaadia.com.br/

55 anos: Lago Sul em festa

55 anos do bairro começam hoje

Exposições, mostras cinematográficas, passeio ciclístico, feiras e outras atrações animam os moradores.

Uma festa para todos os gostos e tribos marcará as comemorações do aniversário do Lago Sul, que completa 55 anos em agosto. Exposições, exibição de filmes, passeio de bike e até encontro de carros fazem parte da variada programação preparada pela administração regional, ao longo de um mês inteiro de celebrações. Para abrir o ciclo de atividades, uma mostra de pintura e fotografia sobre as belas flores do cerrado promete encher os olhos do público...

A programação começa hoje, com a abertura da exposição Floradas e texturas do cerrado, que reúne trabalhos dos fotógrafos Cynthia Pastor e Sílvio Wolff, e da pintora Wâniah Ferreira. As obras abordam a flora regional, exaltando flores únicas, como caliandras, paepalanthus, os coloridos cachos dos ipês, pequizeiros e outras espécies da região. A mostra dá continuidade ao livro publicado por Cynthia Pastor Texturas do Centro-Oeste. “Ele reúne uma série de imagens fechadas de texturas características do bioma”, explica a fotógrafa. A exposição permanece no Centro de Visitantes do Jardim Botânico de Brasília até o dia 16 (veja programação). Para os autores, as obras têm tudo a ver com o aniversário do Lago Sul. “As águas do Lago Paranoá e o Jardim Botânico se casam com a proposta da exposição de mostrar um pouco mais sobre o cerrado”, comenta Wâniah.

No mesmo dia da abertura da mostra, haverá uma homenagem ao paisagista Ney Ururahy. Nascido no Rio de Janeiro, o pioneiro veio para o Planalto Central em 1958, convidado para chefiar o gabinete de Israel Pinheiro, então presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e primeiro prefeito de Brasília. O atual administrador do Lago Sul, Aldenir Paraguassú, explica que Ururahy foi um renomado morador da região administrativa. “Além disso, é um dos paisagistas mais importantes do Distrito Federal.” Ao longo da carreira, ele se destacou como defensor das espécies do cerrado e do uso de plantas nativas ou resistentes aos períodos de seca. O jardim do Anexo IV da Câmara dos Deputados é um dos trabalhos mais conhecidos do carioca.

A programação para o aniversário do Lago Sul inclui ainda diversas atividades para toda a família. No domingo, será realizado um passeio ciclístico, às 9h. Para participar, basta comparecer ao ponto de encontro, no estacionamento da Administração Regional. Nos dias 10 e 17, haverá cinema e filosofia no auditório da administração. Os filmes abordarão histórias da Coreia e África do Sul e representantes das embaixadas dos dois países participarão da exibição. De 12 a 16, a atração fica por conta do Cine Sesc, com filmes clássicos a céu aberto, no Pontão do Lago Sul. No dia 15, o 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar prepara dia de lazer, com demonstrações de como evitar acidentes domésticos, muro de escalada e muito mais.

Pioneirismo

O Centro Comercial Gilberto Salomão receberá, entre 18 e 30 de agosto, uma exposição fotográfica a cargo de Mário Fontenelle, pioneiro de Brasília. No dia da abertura, a Administração Regional homenageará outros pioneiros do bairro. Um deles é o ex-funcionário da Câmara dos Deputados Henrique Hargreaves. Ele se mudou para o DF em 1962 e mora no Lago Sul há 30 anos. “Quando vim para a região administrativa, tudo era muito diferente. Nenhuma das pontes havia sido construída ainda. É muito gratificante receber a homenagem da administração e ser lembrado dessa maneira”, diz Henrique. A mulher do aposentado, a dona de casa Heloisa Helena, também agradeceu o gesto. “Adoro o Lago Sul. É um lugar completo, que atende a todas nossas necessidades”, acrescenta.

Durante três dias, de 28 a 30, será a vez de o Lago Sul receber o 27º Encontro de Carros Antigos do Centro-Oeste. O evento prevê a participação de 400 veículos, reunidos no Pontão. Em 30 de agosto, será realizado um dia de lazer no Parque Ecológico Dom Bosco. Será um dia repleto de diversões para todas as idades: aula de treinamento funcional, brinquedos para crianças, encontro de food trucks e a Aquathlon — competição que mistura corrida com natação.

Na data do aniversário, em 30 de agosto, um cortejo náutico, partindo do Pontão, e uma missa em comemoração ao “sonho profético” de Dom Bosco, às 11h, no Parque Ecológico Dom Bosco — a Ermida marcam os festejos. O encerramento das comemorações será em 1º de setembro, às 19h, com uma sessão solene no auditório da administração regional. “Toda a programação foi fruto de uma parceria da Administração Regional do Lago Sul com o comércio local, que colaborou com a organização. Os gastos foram mínimos”, completa Paraguassú.


Região verde

Com 31 mil habitantes e a maior renda per capita do Distrito Federal, o Lago Sul fica a 7km do centro da capital. O acesso é por meio de três pontes: Costa e Silva e das Garças, com saída para a Asa Sul, e JK, com saída para a Asa Norte. Inserida entre duas Áreas de Proteção Ambiental (APA), a região administrativa abrange diversos parques ecológicos e unidades de conservação.

Cynthia Pastor (E), Sílvio Wolff e Wâniah Ferreira são autores da mostra Floradas e texturas do cerrado (fotos no alto), que abre as festividades (Arquivo Pessoal - 29/6/13) 
Cynthia Pastor (E), Sílvio Wolff e Wâniah Ferreira são autores da mostra Floradas e texturas do cerrado (fotos no alto), que abre as festividades


Programação

 Até 21/8 

 Cine Sesc
 Local: escolas da rede pública de ensino do Lago Sul

 5/8
 19h30: homenagem ao paisagista Ney Ururahy e abertura da exposição Floradas e texturas do cerrado
 Local: Centro de Visitantes do Jardim Botânico de Brasília

 De 6 a 16/8
 Exposição Floradas e Texturas do Cerrado
 Visitação: das 8h às 17h
 Local: Centro de Visitantes do Jardim Botânico de Brasília

 8/8
 9h: passeio ciclístico
 Ponto de encontro: estacionamento da Administração Regional do Lago Sul (SHIS QI 13, C l Conjunto 1)

 8 e 9/8
 9h: XII Campeonato Mormaii Brasileiro de Wakesurf
 Local: Pontão do Lago Sul

 18h: festa agostina
 Local: Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (SHIS E/Q QL 6/8)

 10/8
 19h: Filosofilme — Nova Acrópole
 Filme: Primavera, Verão, Outono, Inverno e...Primavera. Coreia, 
2003 — Ki-duk Kim
 Local: auditório da Administração Regional do Lago Sul

 12 a 16/8
 19h: Cine Sesc — Filmes clássicos
 Local: Pontão do Lago Sul
 14/8
 10h: audiência pública — Apreciação da proposta de uso e ocupação do solo do Lote N da SHIS QI
 Local: auditório da 
Administração Regional

 15/8
 9h: bombeiros nas quadras
 Local: 11º Grupamento do Bombeiro Militar (SHIS QI 11 Conjunto 11)
 15 e 16/8
 10h: feira BSB Mix — Edição alusiva ao aniversário do Lago Sul
 Local: Centro Comercial Gilberto Salomão (SHIS QI 5 Conjunto 16)
 17/8
 19h: Filosofilme — Nova Acrópole
 Filme: Longo Caminho para a Liberdade. África do Sul, 2013, 
Justin Chadwick
 Local: auditório da Administração Regional do Lago Sul

 18/8
 19h30: homenagem aos pioneiros do Lago Sul e abertura da Exposição fotográfica de Mário Fontenelle
 Local: Centro Comercial 
Gilberto Salomão

 19 a 30/8
 Exposição fotográfica de Mário Fontenelle
 Visitação: das 9h às 19h
 Local: Centro Comercial 
Gilberto Salomão

 24 a 30/8
 Festival Gastronômico Chefs do Lago
 Confira os restaurantes participantes: www.lagosul.df.gov.br

 24/8
 15h: assinatura do Termo de Adesão, 
com o Ministério do Meio Ambiente, da Agenda Ambiental da Administração Pública — A3P
 Local: auditório da Administração Regional do Lago Sul

 28 a 30/8
 10h: 27º Encontro de Carros Antigos do Centro-Oeste
 Local: Pontão do Lago Sul

 29/8
 8h: dia de lazer: aula de 
treinamento funcional; brinquedos para crianças; encontro de food trucks e Aquathlon.
 Local: Parque Ecológico 
Dom Bosco (Ermida)

 30/8
 10h: cortejo náutico e missa em comemoração ao Sonho Visão de Dom Bosco
 Saída para o cortejo: Pontão 
do Lago Sul
 Missa: Parque Ecológico Dom Bosco

 1º / 9
 19h: sessão solene, em comemoração aos 55 anos do Lago Sul
 Local: auditório da Administração Regional do Lago Sul
Fonte: Por Paloma Suertegaray, Correio Braziliense - 05/08/2015 

Lava Jato: Grupo de Collor é suspeito de receber R$ 26 mi em propina

Os representantes de Collor seguiam uma "cartilha"

Investigadores da Lava Jato apontam que um grupo ligado ao ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) recebeu cerca de R$ 26 milhões em suposta propina do esquema de corrupção da Petrobras entre 2010 e 2014...

O esquema vinculado ao congressista, segundo as investigações, envolvia assessores do Senado, colaboradores, empresas em atividade e outras suspeitas de serem de fachada.

As fontes dos repasses, segundo a Lava Jato, eram contratos de troca de bandeira de postos de combustível celebrado entre a Petrobras Distribuidora e a DVBR Derivados do Brasil.

Os representantes de Collor seguiam uma "cartilha" para tentar dificultar a identificação do esquema, com várias transações financeiras para não chamar atenção dos órgãos de controle, como depósitos fracionados.

Um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou operações suspeitas nas contas pessoais do senador de R$ 798 mil, entre 2011 e 2013– depósitos que teriam sido feitos pelo doleiro Alberto Youssef, delator do esquema.

Para os investigadores da Lava Jato, os três carros de luxo apreendidos do senador no mês passado– uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini– foram comprados com operação de lavagem.

Collor pediu ao STF para reavê-los. A Folha apurou que a Procuradoria solicitou ao Supremo que mantenha os veículos apreendidos.

Eles justificam que os carros podem ser produto de crime. Além disso, os automóveis estão em nome de empresas, portanto, ele não teria a legitimidade direta para requerer a devolução. Uma das empresas, a Água Branca, tem Collor como sócio.

As investigações revelam que o Lamborghini, que custou R$ 3,2 milhões –sendo que R$ 1,2 milhão foi paga em dinheiro vivo– encontra-se com parcelas em atraso.

OUTRO LADO

A assessoria de Collor tem afirmado que a Água Branca é uma empresa regularmente constituída e declarada à Receita Federal junto com os seus bens. O senador nega qualquer vínculo com irregularidades ligadas á corrupção na Petrobras e acusa o Ministério Público Federal de perseguição.

PF apreende Lamborghini do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) na Casa da Dinda (DF); outros carros de luxo foram levados Leia mais
Fonte: Por Márcio Falcao, coluna Poder/UOL com foto de Pedro Ladeira/Folhapress - 05/08/2015