quarta-feira, 18 de julho de 2012

NOVO PARTIDO TEM A TERCEIRA MAIOR BANCADA DA CÂMARA LEGISLATIVA

No DF, Partido Ecológico Nacional é presidido pelo ex-PPS; nacionalmente, legenda sonha com Marina Silva e Romário para 2014

Com um dia de existência, o Partido Ecológico Nacional (PEN) já possui três deputados distritais e um secretário no governo do Distrito Federal. Com a bandeira da sustentabilidade, a legenda ainda não se posicionou se vai compor a base aliada.

Até agora, Israel Batista, (ex-PDT), Luzia de Paula (ex-PPS), Dr. Michel (ex-PSL) que assumiu a vice-presidência local, e o secretário de Justiça e agora presidente da legenda, Alírio Neto, que estava afastado do PPS há cerca de dois meses, são os nomes fortes do PEN. O partido ainda pode contar com o distrital Claudio Abrantes, que aguarda resposta do Tribunal Regional Eleitoral.

Com tantos representantes na Câmara Legislativa, o partido perde apenas para o PT, com cinco parlamentares, e o PSD, criado em setembro de 2011 e que possui quatro deputados na Casa.

Compõem a executiva loca presidente Alírio Neto; 1º vice-presidente Dr.Michel; 2º vice-presidente Daniel Castro; secretário Cláudio Oliver; 1º secretário Todi Moreno; Tesoureira Luzia de Paula; 1º Tesoureiro Israel Batista; vogais Ana Cornélio, Carlos Vilela, Denair Alves e Guilherme Santana.

Nacional

O presidente nacional do partido é o mineiro Adilson Barroso, ex-filiado do DEM, PTB e Prona. Criado oficialmente no dia 19 de junho, a legenda pretende ter Marina Silva como sua candidata a presidência.

Barroso espera ainda que Romário e Fernando Francichini, além de outros 18 deputados federais, passem a compor o partido, o que pode ser anunciado nos próximos dias.

Com informações do blog do Donny Silva e do Correio Braziliense.

Fonte: Brasília 247/INFORMANDO e DETONANDO

Mudanças profundas

É esperada para o início de agosto, assim que o governador Agnelo Queiroz voltar de viagem, a tão propalada reforma no Executivo. Conforme adiantou uma fonte palaciana, um grande número de administrações regionais terá novo administrador. A dança das cadeiras nas secretarias de governo será em número menor, mas muitas pastas mudarão de comando. A começar da Secretaria de Governo, já que o ex-secretário Paulo Tadeu ficará mesmo na Câmara dos Deputados. “Serão mudanças profundas”, garantiu a fonte.
Pimenta: Dois deputados estão em viagem com o governador: Cristiano Araújo (PTB) e Patrício (PT). Quando chegar, Agnelo dará o pontapé inicial às mudanças. Alguns nomes, porém, estão sendo escolhidos longe de Dubai e Cingapura. 
Para uma fonte, o naufrágio na tentativa de colocar a reeleição na Câmara Legislativa em pauta antes do recesso parlamentar teria um culpado: o recuo no voto prometido do deputado distrital Cláudio Abrantes (PPS) à favor do projeto. A conferir.
Fonte: Coluna Ons e OFFs/ Lívio Dí Araújo/ Jornal Alô Radio Corredor

"Tenho convicção no coração que não serei preso"


Por Gustavo Gantois -- A apenas duas semanas do início do maior julgamento que o Supremo Tribunal Federal (STF) já realizou, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) tem convicção de seu julgamento. "Eu não serei preso. Não serei. Não serei preso."
Nas palavras do próprio delator do mensalão, o partido quis dar uma prova aos ministros do Supremo de que confia em sua absolvição e Jefferson foi reconduzido nesta quarta-feira à presidência do PTB. "Essa foi uma decisão da executiva nacional do partido, por sugestão do Collor, do meu advogado. O partido entende que tenho respeito dos deputados, dos senadores e dos prefeitos do PTB", disse Jefferson.
Em entrevista concedida ao Terra, Roberto Jefferson classificou como "absurda decisão política do Ministério Público" seu indiciamento por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A defesa do delator do mensalão deverá recorrer da mesma artimanha utilizada pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello em seu julgamento no Supremo, em 1994. O advogado do ex-deputado dirá que a acusação não conseguiu provar a existência do "ato de ofício", quando há materialidade de que alguém tirou proveito de uma suposta corrupção.
Confira a íntegra da entrevista:
Terra- Sua defesa vai utilizar o mesmo argumento que livrou o ex-presidente Fernando Collor de uma condenação no Supremo. O senhor realmente acredita que não houve nenhum beneficiado com o mensalão?
Roberto Jefferson - A defesa está perfeita. Está irretorquível. E tanto ela se baseia no argumento do Collor, eu não sabia disso, você que está me dizendo, que ela é boa. Porque o Supremo absolveu por unanimidade o presidente Collor. A peça está no caminho certo.
- O senhor é acusado de corrupção passiva...
Jefferson - Corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
- O senhor é inocente dos dois crimes?
Jefferson - Isso é um absoluto absurdo. Primeiro, o dinheiro que tratei, os R$ 20 milhões, dos quais vieram R$ 4 milhões, eu não tratei com nenhum bandido. Foi com o presidente do PT e o chefe da Casa Civil. O dinheiro viria do PT para o PTB. Então, não tem lavagem de dinheiro. E era para eleição, não é corrupção passiva. Aí vem o MP dizer que recebi recursos para o meu partido para votar em favor do governo. É um troço assim raro. Mesmo porque tem a imaterialidade do meu voto, que é inviolável. Quer dizer que o MP vai questionar o voto de cada deputado? É um negócio absurdamente estúpido. É uma vergonha o que está sendo feito pelo MP.
- E a acusação de lavagem de dinheiro?
Jefferson - Entendo que é um absurdo. Não concordo com a acusação. Lavar dinheiro como? Eu teria que saber que o dinheiro que veio do PT era ilegal? O PT é uma organização criminosa ou um partido político registrado, decente, correto, respeitado? Essa é a tese que meu advogado vai colocar claramente para os ministros do Supremo.
- Mas quando o senhor denunciou o esquema, deixou claro que era uma distribuição de dinheiro para parlamentares da base do governo. E isso é crime.
Jefferson - Essa denúncia não foi feita em função da entrevista que eu dei. Um ano antes de vir a público eu já havia falado, está nos autos. O Miro Teixeira, o Ciro Gomes, todo mundo confirmou. Outros recebiam e eu tinha uma pressão louca sobre a minha bancada, que estava sendo esvaziada. Os outros partidos chegavam e levavam meus deputados. Pagavam luva e depois aquela mensalidade. Isso já era para ter explodido lá atrás. Eu não sou o autor da denúncia. O Miro já havia dito, quando era líder do governo. Ele falou ao Jornal do Brasil e depois deu uma recuada, ele não quis enfrentar o conflito. Mas era uma pressão louca. Eu chegava na liderança e dizia: "Aqui não! Aqui mando eu. Não vai ter comando externo". E eu dizia isso. Falei ao Lula no início do ano de 2005. Depois repeti em abril: "presidente, esse troço vai dar errado. Esses caras são loucos". Se eu disse isto a ele, seria o cúmulo da desfaçatez eu aceitar para distribuir isso na bancada. E não tem segredo de polichinelo nisso. Todo ministro ia saber. Tudo aqui é informado. Se vocês sabem, o governo sabe, todo mundo sabe. "O Roberto denunciou, mas pegou dinheiro aqui para dar para a bancada". Não existe isso. É um absurdo me acusar de corrupção passiva porque me vendi ao PT para votar em plenário em favor do governo. É um absurdo dizer isso. O Lula disse: "Roberto deixa comigo". O erro dele foi não ter acreditado. Ele tinha de ter acreditado. Seria um absurdo. É uma coisa que não entra na minha cabeça. Eu entendo que o MP não poderia me deixar de fora por causa da coisa política da denúncia. Tem de colocar o Roberto junto.
- Mas o senhor sabia que outros partidos estavam recebendo dinheiro para serem cooptados...
Jefferson - Claro, amigo...
- De acordo com o que foi investigado pelo MP e pela Polícia Federal durante esses sete anos, o senhor acredita que o dinheiro tenha saído de empréstimos contraídos pelo PT ou que realmente tenha origem pública?
Jefferson - Eu não acredito em nada. Quem acusa, prova. O que eu disse na minha acusação lá atrás é que era dinheiro do PT. Não disse que era dinheiro público. Quem acusa tem que provar. Se o MP diz que é dinheiro público tem de provar, não pode deduzir. O PT tem ampla documentação mostrando que eram recursos dele, o partido tem dinheiro, rapaz. Esse ano, a arrecadação do PT já virou R$ 100 milhões. Tem dinheiro.
- E o senhor acreditava realmente que era dinheiro do partido?
Jefferson - Claro que eu acreditava. Fui deputado 23 anos. Partido de poder tem sempre recurso. Por isso que ele consegue montar as alianças. Todo o partido de poder tem recursos. O PSDB tinha quando era poder. O PMDB tinha.
- E isso acontecia também com esses partidos?
Jefferson - Não o mensalão. Essa prática de Câmara de Vereadores e Assembleia Legislativa nunca houve no Congresso.
- Só existia naquela época ou o senhor acha que já houve em outro momento?
Jefferson - Não sei, mas se houver é muito escondido, muito bem feito. Hoje está todo mundo de olho aberto. Aqui no Congresso não há de jeito nenhum. Com a Dilma? Pode esquecer.
- O senhor foi cassado no Congresso com o argumento de que mentiu aos parlamentares e quebrou o decoro. O senhor concorda com esse argumento?
Jefferson - Uma coisa é a denúncia política. Não sou obrigado na denúncia política a provar com as contas bancárias. Até porque não tenho acesso a movimentação financeira. Se é uma coisa que está acontecendo, eu posso denunciar.
Mas se tenho a responsabilidade de ouvir, de colocar uma pessoa num processo criminal, com uma denúncia, eu tenho de provar o que estou dizendo. A diferença para o promotor é que a denúncia política pode ser confrontada politicamente. A denúncia jurídica tem de ter prova para prosseguir. Essa é a grande diferença.
Se o promotor não provou o problema é dele. Mesmo porque eu tenho horror da judicialização dos conflitos políticos. O poder não emana do povo e dos seus representantes eleitos. A Constituição está revogada. O poder emana é do concurso público. São os burocratas do MP que estão mandando no país.
- O senhor teme ser preso?
Jefferson - Eu não serei preso. Não serei. Não sei os outros réus. Minha convicção é com base no meu coração. Não serei preso.
Fonte: Portal Terra Radio Corredor

quarta-feira, 11 de julho de 2012

MORADORES DO VARJÃO DIZ NÃO A DEMOLIÇÃO DE ESCOLA .

Zé Maria Pesidente da Associação dos Moradores

Pais, professores, direção e coordenação da escola Maanaim, fizeram nesta terça feira 10/07 uma carreata na avenida principal do Varjão, agradecendo as 1.972 assinatura de apoio a permanência da escola Maanaim na quadra 6 conjunto “H” lote 1 da região administrativa do varjão e contra a atitude arbitrária do Administrador Hélio das chagas, apadrinhado político do Deputado Wellington Luiz do PPL, Partido Pátria Livre. 

  "O então administrador Hélio das Chagas solicitou a AGEFIS o rigor da lei na demolição da  escola Maanaim e da Associação Beneficente Varjão solidário ASBEN, por não terem o Alvará de funcionamento. Se não tem, porque não emite? Já que foi solicitado deste novembro de 2011, e até a presente data o administrador não emitiu, mesmo com os pareceres favoráveis dos órgãos fiscalizadores do GDF,  bem como: Corpo de Bombeiro, Secretaria de Vigilância Sanitária e Secretaria de Educação desabafa Fabiana Vilaça coordenadora pedagógica da Escola Maanaim. 

     O Varjão tem apenas 3% das empresas com o alvará de funcionamento. O que não justifica a solicitação do administrador para cumprir um TAC, tenha que demolir uma escola.

 Para cumprir o TAC é preciso o governo construir os apartamentos para as famílias que vivem na área de transição da quadra 11 do Varjão, solucionar um local para o setor de oficina da quadra 3 e 2 que estão dentro de uma área de proteção ambiental, precisa construir o centro de convivência do idoso, construir a praça do bosque, entre outros e não fechar  Escola, que está dentro de um lote destinado ao projeto urbanístico do Varjão, como imóvel para fins institucional.

Administrador Hélio das Chagas, trabalho sim, perseguição não .


Esqueçeram que o Secretário de Condomínios tem terrenos irregulares

Wellington Luiz, nomeado chefe da pasta na quinta- feira (9), declarou ter três lotes em situações ilegais no Distrito Federal; a casa onde mora, inclusive, não tem escritura

Brasília 247 – O secretário de Regularização de Condomínios, Wellington Luiz (PPL), tem três terrenos no Distrito Federal à espera de regularização. Escolhido pelo governador Agnelo Queiroz para assumir a pasta, o deputado distrital declarou as propriedades no Registro de Candidatura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  
Segundo matéria publicada pelo Correio Braziliense neste sábado (11), Wellington Luiz possui um lote no condomínio de Mini Chácaras do Lago Sul, outro no Setor Habitacional Arniqueiras, no parcelamento da Colônia Agrícola Vereda, próximo a Águas Claras; e um terceiro no Setor de Mansões Park Way.  
A casa onde o deputado mora, também no Park Way, não tem escritura, pois não há definição se o lugar é um espaço rural, urbano ou particular. O secretário justifica que tenta resolver a situação há mais de 15 anos e alegou também ser vítima da burocracia. Juntas, as quatro áreas irregulares somam quase R$ 1,3 milhão.
 A reportagem mostrou que os dados foram atualizados quando Wellington, agente da Polícia Civil do DF, foi candidato a uma vaga na Câmara Legislativa. Na lista de patrimônios divulgada pelo secretário também constava um Honda Civic 2008, cujo valor atual à época era de R$ 50 mil.
O deputado distrital entrou para o primeiro escalão do Executivo local após acordo com um bloco de partidos na Câmara e inúmeras negociações. A Secretaria de Regularização fundiária foi criada em 22 de dezembro de 2011, pelo governador Agnelo Queiroz, sob o argumento de que era necessário dar mais atenção à legalização urbana do DF.