segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

É agora, categoria!


Prezados(as),

Nas próximas duas semanas vamos travar com o Governo do Distrito Federal uma verdadeira queda de braço por uma proposta digna de reestruturação do nosso plano de carreira. Nestes dias vamos buscar ajuda de quem for preciso para convencer este Governo a atender nossas reivindicações e evitar uma greve.

Porém, este esforço só terá resultado satisfatório se todos começarem a agir como categoria, não apenas expectadores de uma luta que não é sua. O momento não é de divisão, de agressões entre nós. Neste momento há uma necessidade que todos contribuam com a mobilização, que todos ajudem no convencimento, que todos se conscientizem da importância de participar da Assembleia do dia 7 de Março. ...

Até lá a Diretoria do Sinpro vai buscar todas as alternativas para arrancarmos uma boa proposta, mas não podemos deixar de considerar que este Governo pode realmente não avançar e aí, não tem jeito, será a velha luta de sempre!

Vamos em frente com coragem, solidariedade e confiança!

Por Washington Dourado
Fonte: Blog do Washington Dourado - 25/02/2013

Governo do DF faz intervenção nas empresas do Grupo Amaral


Um decreto publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (25/2) institui uma situação inédita na capital do país: a intervenção em parte do sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal. A partir desta manhã, o governo do DF assumirá o controle, a administração e a operação das empresas Viva Brasília, Rápido Veneza e Rápido Brasília, integrantes do Grupo Amaral, do ex-senador Valmir Amaral (PTB-DF). ...

Para promover a medida, o governo preparou uma operação diretamente coordenada pelo governador Agnelo Queiroz (PT) e pelo vice Tadeu Filippelli (PMDB). Acompanhados por policiais, fiscais do DFTrans e técnicos da Secretaria de Transportes vão assumir a administração das empresas que transportam 100 mil passageiros por dia. São mais de 2,2 milhões por mês. A operação das linhas ficará a cargo da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), sob a supervisão do presidente da empresa pública, Carlos Alberto Koch, com o aproveitamento da frota, estrutura e pessoal das três permissionárias privadas. Cobradores e motoristas serão mantidos, mas o governo terá o controle do fluxo de caixa, da arrecadação e da parte administrativa.

Reequilíbrio

O mecanismo é denominado na Lei Orgânica do DF como “assunção” dos serviços. O objetivo do governo é o reequilíbrio para manter a operação e fazer valer as obrigações das três permissionárias que vêm sendo sistematicamente descumpridas há meses tornando-as campeãs em reclamações de passageiros de ônibus principalmente na saída Norte do DF. As empresas têm a concessão de linhas em Planaltina, Sobradinho, São Sebastião, Paranoá e Itapoã em ligação com o Plano Piloto. Para atender a necessidades diárias e manter o sistema em operação, o GDF abriu uma linha de crédito para custear despesas emergenciais, com um limite de R$ 15 milhões.

 A avaliação do governo é de que pela rotina de atrasos, superlotação e uso de veículos com idade avançada provocando desconforto, riscos e prejuízos diários para quem precisa do transporte público, as empresas de Valmir Amaral podem provocar um colapso no sistema. Com a obrigação de manter pelo menos 350 ônibus em operação, as permissionárias têm se valido de menos de 200, muitos em condições precárias. O resultado é uma péssima qualidade dos serviços. “O governo não vai permitir que a população seja penalizada, ficando sem transporte diário. Agimos agora, de forma firme, com respaldo jurídico, para assegurar a operação das linhas que estavam sob a responsabilidade dessas empresas, da mesma forma que agimos no início do governo para retomar o controle da bilhetagem eletrônica”, afirmou o governador Agnelo Queiroz ao Correio.

Acordo descumprido

A decisão foi amadurecida nos últimos meses. Em julho do ano passado, o Grupo Amaral firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o DFTrans, intermediado pela 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e pela Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O acordo foi totalmente descumprido. Por isso, segundo o vice-governador, o Executivo não teve outra opção a não ser assumir os serviços. “Essa decisão é fruto de mais de oito meses de trabalho. O governo adota tal medida para evitar o colapso. Busca a manutenção do sistema de transporte. Nossa meta é perseguir a melhoria da qualidade dos serviços para a população”, diz Filippelli.

Entre as cláusulas ignoradas, estão os compromissos de manter 300 ônibus nas ruas e fazer um aporte de investimentos de R$ 880 mil por mês. O DFTrans criou uma comissão de fiscalização para acompanhar o cumprimento do TAC, como foi determinado pelo Ministério Público. Esse trabalho detectou que apesar da palavra dada pelo Grupo Amaral, as falhas persistem.

A "assunção" dos serviços é a primeira na história do DF, mas já ocorreu em municípios do Rio de Janeiro e São Paulo. Técnicos da Secretaria de Transportes estudaram experiências, como a ocorrida em Petropólis (RJ) recentemente. Nos últimos meses, houve um intenso trabalho de bastidores. Até mesmo representantes do Sindicato dos Rodoviários foram procurados com a promessa de que não haverá demissões. Pelo contrário, a medida poderá facilitar o pagamento dos empregados.

Irregularidades


Não há previsão de conclusão dos trabalhos do GDF no Grupo Amaral. Num segundo passo, a Secretaria de Transparência e Controle do DF deverá realizar auditorias para detectar eventuais irregularidades, fraudes e sabotagens. O trabalho foi discutido em reuniões sigilosas durante toda a semana passada. No sábado e domingo, os detalhes operacionais foram tratados pelos técnicos.

A decisão de assumir o controle das empresas foi analisada também pelo corpo jurídico do governo, segundo o qual há previsão na Lei Orgânica do DF para medida drástica, uma vez que cabe ao Poder Público fiscalizar a qualidade dos serviços de transporte coletivo e garantir que o sistema funcione sem risco de colapso. “Agiremos sempre, dentro da mais absoluta legalidade, para resguardar os direitos da população do Distrito Federal, em especial o direito ao transporte público de qualidade. É por isso que estamos licitando todo o sistema e fazendo mudanças profundas nessa área. Tiraremos o DF do último lugar, entre as 17 maiores cidades da América Latina, em qualidade de transporte público”, disse o governador.

A situação do Grupo Amaral, que já reuniu um conglomerado de empresas na área de transporte público, aéreo e concessionária de veículos, vem se deteriorando nos últimos anos. Uma disputa familiar dividiu o poderio de Valmir Amaral, suplente que exerceu o mandato no Senado durante sete anos, entre 2000 e 2007, com a cassação do titular, Luiz Estevão. Nos tempos de poder político e econômico, Amaral conseguiu em 1999 até mesmo indicar um funcionário de suas empresas como diretor do antigo DMTU (Departamento Metropolitano de Transportes Urbanos), hoje DFTrans, o órgão responsável pela fiscalização e controle do sistema de transporte público coletivo do DF. Com a licitação em curso que vai dividir o DF em cinco bacias, as empresas do Grupo Amaral ainda não conseguiram vencer nenhum trecho. Devem ficar fora da operação.

No ano passado, Amaral teve parte dos bens bloqueados pelo Tribunal de Justiça do DF em decorrência de uma briga pela dissolução societária de 11 empresas do Grupo. Entre os bens tornados indisponíveis estavam uma Ferrari Califórnia, um Porsche Panamera S, um helicóptero Eurocopter EC-120 Colibri, um Lamborghini Gallardo e um apartamento de 160 metros quadrados no Setor Sudoeste.

Por Ana Maria Campos, Correio Braziliense
Fonte: Estação da Notícia - 25/02/2013

Famílias humildes são jogadas nas ruas do Varjão, pelo o Governo do Distrito Federal.

Tratores passam por cima de barracos e restante de moveis . 


O Governo do Distrito Federal concluiu neste sábado 23/02 a retirada de todas as famílias da quadra 11 área de transição do varjão, foram 250 famílias retiradas de forma truculenta e arbitrária. Poucas famílias tinham um local adequado para levar seus pertences, jogados nas ruas, muitas ficaram nas calçadas e até mesmo no meio do lixo, resto das demolições de barracos dos próprios moradores.

Derrubaram em cima de tudo.
De acordo com a presidente da Comissão de Direitos Humanos da CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal), Dep. Celina Leão, a operação não foi tranquila, a parlamentar denuncia em plenário que foi agredida pela PM durante desocupação. Indignada ao ver a falta de gestão, organização e providências por parte do governo durante a "remoção" dos moradores da Área de Transição do Varjão, a parlamentar, pede apoio aos parlamentares da Câmara Legislativa, para que seja mudada a maneira e a conduta nas operações de remoção e transferência das famílias carentes do DF. "O povo merece respeito, famílias assentadas há mais de uma década não podem ser jogadas na rua como fizeram", enfatiza a parlamentar.

A associação de moradores do Varjão tentou por várias vezes uma negociação com o Governo, mostrando uma melhor maneira de realizar a transferência destas famílias em comum acordo entre governo e moradores, uma das propostas era a construção de apartamentos nos seis lotes vazios dentro da própria cidade, destinado à moradia coletiva as famílias de baixa renda, proposta rejeitada pela a secretaria de habitação, o uso da força policial, na agressão de moradores e parlamentar, parece ter sido a melhor maneira encontrada pelo o GDF, “Tentei fazer o melhor para não ver o que estou presenciando dentro de nossa cidade, são crianças, idosos e deficientes, foram famílias inteiras jogadas nas ruas, sem piedade e misericórdia, já vir muita desocupação de áreas públicas realizadas no distrito federal, mas de maneira arbitrária foi a Segunda vez, a Primeira foi no Governo do atual senador Cristovam Buarque o mesmo era o Governador do DF pelo o PT com a desocupação da Estrutural que não foi desocupada, agora no Varjão com o Atual Governador Agnelo Queiroz também do PT, onde nem parlamentar e presidente da comissão de direitos humanos do Distrito Federal foi respeitada, imagine, pessoas humildes e pobres como serão tratados... 
Ainda bem que existe Deus...” desabafa Zé Maria Martins, presidente da Associação de Moradores do Varjão DF.


"porque Sr. Governador você fez isso com minha família? meu endereço continua sendo a quadra 11 do Varjão, porém sem ter um teto para mim e minha família, perdi quase tudo. desabafa Rogério, morador...  do Varjão.

 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Governador que já foi invasor de área pública desce o cacete em pobres do varjão!


Mulher ferida na desocupação do Varjão, ontem (21/02) , enquanto crianças eram separadas de suas mães pelo cordão de  isolamento da Polícia Militar. Truculência a mando do Governo Agnelo.
Mulher ferida na desocupação do Varjão, ontem (21/02) , enquanto crianças eram separadas de suas mães pelo cordão de  isolamento da Polícia Militar. Truculência a mando do Governo Agnelo.

Invasão de área pública é crime, independente da classe social de quem invade ou ocupa irregularmente terras que não lhes pertence. Entretanto, na desocupação,  a ação do Estado no Distrito Federal tem sido diferenciada para pobres e ricos.

As pessoas de classe social mais abastada,  que ocupam terras irregulamente no Distrito Federal, são privilegiados desde a nomenclatura : não são invasões, são "condomínios".  O máximo que lhes acontece é a AGEFIS , agência de fiscalização do governo, lhes aplicar multas que serão contestadas judicialmente. Bem como, as desocupações são impedidas por seguidas ações judiciais ( liminares, mandados de segurança)  em favor dos ocupantes dos imóveis. E assim, seguem indefinidamente ocupando aréas públicas até que regularizam a situação. ...

E o que falar dos ocupantes das áreas invadidas na Orla do Lago Paranoá? Mansões e prédios apart hotéis de grupos imobiliários milionários , acobertados pelo poder! E a  invasão em frente ao Palácio do Jaburu, cuja recomendação da UNESCO é retirar e o governo nem se moveu porque fere interesses de gente poderosa?
Essa é a casinha do Governador Agnelo, com Lagoa Particular e quadra de tênnis em área pública, que foi destruída somente após denuncia do concorrente nas eleições.

Até o atual governador de Brasília, Agnelo Queiroz, invadiu área pública em sua mansão ( que ele diz que é uma casinha popular de classe média) em um condomínio irregular,  e só derrubou a construção porque foi denunciado no programa eleitoral da concorrente, em 2010!

Essa é a casinha do Governador Agnelo, com Lagoa Particular e quadra de tênnis em área pública, que foi destruída somente após denuncia do concorrente nas eleições.


Para quadras de tennis e mansões, não há esa truculência.
Agora, esse mesmo senhor, manda derrubar casas no Varjão, e usa toda a truculência do Estado para a desocupação da área. Até a Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa diz ter sido agredida e impedida de acompanhar a ação, na qual ela tem a competência de verificar se a dignidade humana está sendo respeitada!

Das 370 famílias que estavam ocupando irregularmente o local , apenas 140 são aptas a receber auxilio moradia de 408 reais. Vejam bem, as pessoas ocupavam o local por que não tem onde morar, não porque precisam de um lago particular e uma quadra de tênnis...

E o governador dará a essas 140 pessoas,  o grande auxílio moradia de 408 reais, que não paga nem mesmo uma boa raquete que ele deveria usar nos seus jogos na quadra invadida da sua mansão em condomínio irregular! Onde elas conseguirão pagar aluguel em algum lugar em Brasília pra viver com seus filhos, com essa quantia ? Isso não paga nem uma quitinete no próprio varjão!

Essa quantia é paga por alguns meses, e depois, para onde irão essas pessoas? E as mais de duzentas famílias que não estão aptas a receber auxílio moradia irão para o relento com seus idosos e crianças?

Isso não é problema do Estado? Isso não é um caso de Direitos Humanos? Por que o GDF não retirou essas famílias somente quando as casas populares que ele prometeu estiverem prontas?

Por que o GDF não pode esperar para desocupar o local quando as pessoas tiverem onde morar com suas famílias , nas casas populares que o governo disse que vai terminar?

E por que esse mesmo governo não tem a mesma urgência em desocupar as áreas públicas invadidas pelos ricos da capital?

Fica a reflexão para você, leitor (a).
Por Leiliane Rebouças
Fonte: Blog da Leiliane - 22/02/2013

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Grave acidente na BR242, após motorista tentar ultrapassagem


Varjão Distrito Federal Lamenta Com A Morte Do Cantor Evangélico Josion Bispo Ribeiro

Aconteceu mais um grave acidente na BR-242, por volta das 09h20 desta sexta-feira (15), onde vitimou duas pessoas fatalmente e três estão em estado grave no HO. 

Segundo informações dos policiais, o grave acidente aconteceu porque a jovem Aline de Araújo Vital, representante comercial de uma loja de calçados em Barreiras que conduzia o Celta Chevrolet ANB-7430-PR estava muito próximo ao fundo do caminhão que seguia sentido Luís Eduardo Magalhães. 

Segundo o motorista do caminhão baú Volkswagen de cor branca, com placa policial DTA-4575-SP, dirigido por Corbiniano Luís Palmeira, Aline A. Vital que dirigia um celta de cor prata, com placa policial ANB-7430 - PR, tentou uma ultrapassagem, e não percebeu que na contramão vinha um Palio de cor vermelha, com a placa policial JIZ-3092- DF, sentido Barreiras, colidindo frontalmente com o mesmo. 

A colisão foi tão violenta que o Celta foi lançado em direção ao caminhão baú e atingindo-o no eixo traseiro, fazendo com que o caminhão tombasse. O Palio que seguia direção Barreiras, transportava três pessoas, onde Josion Bispo Ribeiro veio a óbito no local do acidente depois de ter sido arremessado para fora do carro. As outras três vítimas estão em estado grave no HO. 


Os corpos foram removidos e encaminhados ao IML. A pista ficou interditada e ocasionou um grande congestionamento. O acidente ocasionou um imenso congestionamento As equipes de resgate e da PRF estiveram no local. Aline de Araújo Vital é filha de Cícero Sobreira Vital, que é sócio proprietário do Country Club Rio de Ondas. 
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

GDF refaz edital de licitação que teve sobrepreço de até 18.400% apontado pelo Tribunal de Contas

Gasto previsto com drogas para câncer caiu de R$ 85 mi para R$ 12 mi. Secretaria diz que está apurando se houve falha na condução do processo que foi questionado pelo TCDF. (Foto: Reprodução da Internet)
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal reabriu nesta sexta-feira, 15, licitação que reduz em R$ 73 milhões a previsão de gasto com medicamentos usados no tratamento de câncer. O edital inicial, de dezembro, havia sido suspenso pelo Tribunal de Contas do DF por suspeita de superfaturamento. Alguns medicamentos tinham valor até 18.400% acima do de mercado, segundo o tribunal.

Em nota, a secretaria informou ao G1 que “seguiu integralmente as recomendações do Tribunal de Contas e está apurando se houve falha na condução do processo”. Na nota, diz ainda que “não houve qualquer prejuízo ao cidadão – graças ao trabalho conjunto entre poderes" e que “ a estimativa de preço é apenas estimativa. O que realmente vale é o valor final da licitação (menor preço).”

A licitação prevê a compra de 44 tipos de medicamentos para distribuição nos hospitais do DF. Ao receber o primeiro edital, os técnicos do tribunal consultaram o ComprasNet, portal de compras do Ministério do Planejamento, para comparar valores pagos pelos mesmos produtos por outros órgãos da administração pública.

Um dos itens que chamou a atenção dos auditores foi a Oxaliplatina, usada em tratamento de quimioterapia. O valor estimado pela Secretaria da Saúde era de R$ 3.390 a dose no primeiro edital. Quando os técnicos fizeram a pesquisa de preço, encontraram o mesmo medicamento por R$ 34,80 em uma ata de registro de preços no Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, com validade até setembro deste ano.

No Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, o preço encontrado foi menor ainda: R$ 28,50 a dose, com validade até março de 2013. Depois da recomendação do Tribunal de Contas, a Secretaria da Saúde do DF reduziu o valor da dose para R$ 45,01 – valor ainda assim 57,9% maior que o pago pela universidade mineira.

A maior distorção foi encontrada em um medicamento que estava com sobrepreço de 18.420%, segundo os auditores do tribunal. O valor inicial na primeira licitação era R$ 3.776,02 a dose, mas, de acordo com a tabela do ComprasNet, o mesmo medicamento custava R$ 20,50. O tribunal não revelou o nome do medicamento.

"A previsão do custo da licitação estava muito acima do praticado no mercado”, disse Renato Rainha, relator do processo no Tribunal de Contas. Com as alterações nos preços, o valor final do edital ficou em R$ 12,6 milhões. "Acompanhamos o processo da licitação e estamos de olho para ver se os preços anunciados continuam certos", disse Rainha. Fonte: G1

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Crianças, idosos e deficientes, aproximadamente 250 famílias poderão não ter onde dormir a partir desta segunda feira 18/02.



O Governo do Distrito Federal decidiu nos dias 18/02 à 22/02, retirar aproximadamente 250 famílias que vivem na quadra 11 do Varjão área de transição. O GDF está oferecendo uma quantia de R$ 408,00 para as famílias carentes pagarem o aluguel e desocuparem a área de transição da quadra 11. Sem encontrar aluguel a este valor, muitas destas famílias já receberam e gastaram o dinheiro em compras de alimentos e materiais escolares para seus filhos.

 Depois de um levantamento realizado pela a Associação de Moradores do Varjão ASMOV-DF, foram localizados apenas 17 aluguéis, com os valores entre R$ 500,00 e R$ 700,00 com algumas condições, seriam para pessoas sem ou  com apenas 1 filho, ao contrário da realidade dos moradores, da área de transição da quadra 11. Que vivem nesta localidade colocada pelo o Governo com a promessa que seria por alguns dias, mas já  estão morando há mais de 8 anos.

No início de Fevereiro de 2013, em reunião com os moradores a Secretaria de Habitação decide retirá-los, mesmo sem ter para onde levar estas famílias com crianças, idosos e deficientes, o GDF resolve de maneira muito rápida dar um valor R$ 408,00 para aquelas famílias que digam “eu saio” mesmo sem um planejamento adequado, sem saber para onde ir ou levá-los.  

A retirada destas famílias, segundo a secretaria de habitação é para a construção de 144 apartamentos, em 8 lotes no total, apenas 2 destes   lotes estam localizado na quadra 11 área de transição.

Fica a pergunta?

1. Porque não começam construir nos outros 6 lotes vazios?

2. Porque tanta pressa em retirá-los de qualquer forma?

3. Porque as famílias já não têm o nº de seu apartamento. Uma vez que irão sair para construir apartamentos para os mesmos.

4. Porque em vez de dar R$ 408,00 as famílias, não deram o local para as mesmas se acomodarem, mesmo sendo temporárias?

5. Para onde estas famílias irão com suas crianças idosas e deficientes?

TRABALHO E RESPEIRO, ESTE SIM, É O MELHOR CAMINHO!

Sinpro-DF x Denilson Bento: guerra sem fim

Denilson garante a implantação dos ciclos. Sinpro-DF é contra Foto: Mary Leal / GDF
O embate entre o Sindicato dos Professores do Distrito Federal e o governo local não tem fim. Depois de atrasos salariais, modelo de ensino sem dicussão e concurso, a pauta agora são os atestados médicos. Depois que uma reportagem foi veiculada nesta segunda-feira, 11, criticando a quantidade de ausências antes mesmo de começar as aulas, o diretor Washington Dourado usou seu blog para disparar.

Segundo reportagem, 300 professores apresentaram atestados médicos em dois dias e meio de atividades. "Uma pauta deste tipo em plena segunda-feira de Carnaval é coisa de assessoria de comunicação de algum órgão do Governo", começa suas pontuações, Dourado. Ele ainda justifica que este número representa apenas 0,5% de toda categoria ativa. "Qual é o percentual de atestados em qualquer órgão do Governo local e Federal? E nas grandes empresas?", questiona com ironias.

O diretor ainda interroga o próprio governo ao escrever se "o problema são os professores que apresentam atestados ou os fatores que levam ao adoecimento da categoria?". Sobre a informação da quantidade de atestados ser divulgada em pleno carnaval, Dourado opina: "É pauta construída para tirar o foco de outros problemas".

Por Elton Santos
Fonte: Guardian Notícias

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Câmara Legislativa do DF: suspeitas de desvio de recurso público envolvendo verba publicitária

O novo presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Wasny de Roure, tem um grande problema para resolver em relação a verba publicitária deixada pelo antigo dirigente, deputado Patrício. São R$ 18 milhões em propaganda que ainda não foram pagos. A informação foi publicada pelo colunista Cláudio Humberto.

De acordo com o jornalista, desse valor, R$ 4,5 milhões não tinha respaldo orçamentário. Concluiu-se que o ex-presidente prometeu verbas em cima de um orçamento referente a 2013, ilegal no caso.

Ainda de acordo com o colunista, a verba publicitária na CLDF ainda tem outro problema: “agências de propaganda da Câmara do DF cobram R$ 1,5 milhão de supostos serviços sem notas fiscais. Teriam sido extraviadas”, disse o jornalista em sua coluna. Há suspeitas também de que as notas fiscais extraviadas tinham alguns deputados como destino. O que pode se caracterizar como desvio de recursos públicos.

Para este ano, a verba publicitária já soma R$ 25 milhões.

Por Elton Santos 
Fonte: Guardian Notícias

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

MORADORES DO VARJÃO SE MOBILIZAM A UMA IDA AO BURITI E A SECRETARIA DE HABITAÇÃO.



Moradores do Varjão se mobiliza contra ação arbitrária do GDF.

Neste fim de semana 03/02 a Associação de Moradores do Varjão - DF realizou uma reunião com 252 famílias que vivem na área de transição da quadra 11 de acordo com a lista de presença, onde foi discutida a proposta do Governo do Distrito Federal em retirar as famílias de forma arbitrária, sendo rejeitado pelo os moradores  a proposta do presidente da CODHAB.

Segundo o presidente da CODHAB  o Sr Luciano Queiroga em reunião com os moradores no dia 01/02 o GDF não iria negociar,  também o Governo não tem lugar para levar nenhuma família, cada família indicará um lugar, para serem transportados seus objetos em caminhões, proposta rejeitada pelo os moradores “antes quando era oposição este governo sabia negociar, hoje que é governo não negocia? Eles devem achar que o poder emana do presidente da CODHAB, SECRETÁRIO DE HABITAÇÃO OU GOV. DO AGNELO; não senhor presidente! O poder emana do povo e é preciso sempre o diálogo”  desabafa o senhor Betinho morador da área de transição.

A associação de moradores apresentou uma proposta para sanar este problema que se arrasta há anos, temos uma área com 75% livre para construir os prédios habitacionais na cidade, somente 25% é ocupada pelos os moradores da quadra 11, por quê o governo não começa a construir na área de 75% e transferem as famílias para os apartamentos concluindo  os outros 25%, sem trazer transtorno ao governo e aos moradores pergunta o senhor Zé Maria presidente da ASMOV-DF.  Enquanto não há negociação, o único endereço que todos têm para informar no dia da retirada é a casa do Governador Agnelo Queiroz ou a do secretário de habitação. Trabalho e respeito este sim é  o melhor caminho.

O povo não esqueceu o que aconteceu em anos anteriores nesta mesma área e com a mesma promessa de auxilio aluguel.

VEJA O CORREIOWEB

31 barracos são derrubados no Varjão

Publicação: 03/09/2009 21:26

Foto: arquivo Asmov-DF
31 barracos foram derrubados nesta quarta e quinta-feira (2 e 3/9) na área de transição na Quadra 11 do Varjão. Segundo o presidente da Associação de Moradores, José Maria, entre as pessoas que tiveram as casas derrubadas estavam muitos idosos e crianças. “Eles chegaram sem avisar, chegaram derrubando tudo, com objetos das pessoas dentro dos barracos”, afirmou.

De acordo com o presidente da associação de moradores os barracos foram construídos com a autorização da Administração Regional. “As pessoas construíram porque a administradora deu autorização”, afirmou.

Fonte: da Redação.