terça-feira, 14 de abril de 2015

Polícia prende advogado por morte de instalador em comércio da Asa Norte

O crime aconteceu na última sexta-feira (10/4), em um estabelecimento comercial da Asa Norte.
A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (14/3), o advogado José Ricardo Palmeira Pereira, 45 anos, acusado de matar o instalador de peças automotivas Marcos José da Silva, 32, na última sexta-feira (10/4). Ele morreu após levar um tiro de escopeta calibre .12, no tórax. O instalador foi assassinado no local onde trabalhava, na 707 Norte.
Segundo informações da Polícia Civil, o homem foi detido no Guará. Nesta manhã, policiais receberam a informação de que ele estaria próximo à residência onde mora, atrás do Park Shopping.
Por volta das 10h40, os agentes perceberam a saída de um Celta de um condomínio da região e notaram que tratava-se do criminoso. Ao avistar os policiais, o advogado tentou fugir em alta velocidade, mas foi detido.
Motivação
O crime foi motivado por uma discussão. José Ricardo teria estacionado o carro em frente à loja onde Marcos trabalhava, atrapalhando a circulação de clientes, quando o bate-boca começou. Mais tarde, ele mostrou a arma para a vítima, que o desafiou a usá-la.
 Segundo o delegado da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), Laércio Rossetto, o instalador foi "covardemente assassinado", por isso, o crime é considerado hediondo.
arquivo
 O delegado acrescentou que o crime foi cometido por motivo fútil e que foi premeditado. “A delegacia expediu mandado de prisão temporária por 30 dias, quando o normal são cinco dias, por se tratar de um assassinato dessa natureza”, explicou.Segundo Rossetto, a esposa e a filha do advogado foram contatadas no último sábado, quando ficou acordado que o advogado se apresentaria à delegacia um dia depois, mas tal acordo não foi cumprido. O chefe da 2ª DP informou ainda que, após a prisão, o advogado disse apenas que agiu em legítima defesa.

Com o criminoso, foi encontrada uma identidade falsa, por isso, ele também responderá por falsidade ideológica. Ele foi encaminhado ao Departamento de Polícia Especializada (DPE) e, em seguida, transferido a uma cela especial no Batalhão de Trânsito, da Polícia Militar.

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