Senhor Diretor, quero em primeiro lugar parabenizá-lo por ser tão novo, nos dois sentidos, e ocupar o Cargo de Diretor Geral da Polícia Civil do Distrito Federal, instituição admirada pela sua união em prol de melhorias e valorização dos servidores públicos que nela trabalham. Tenho grandes amigos aí, agentes, delegados, escrivães, peritos e carrego um laço muito forte por ter meu pai sido dessa instituição por 34 anos; Sei que temos nessa casa ótimos profissionais que prestam relevantes serviços à população de Brasília. ...
Porém podemos perceber que em todos os seguimentos da sociedade existem os profissionais que trabalham de forma errada e descomprometidos com o bem estar público. Não estou aqui para falar de “A” ou “B” e sim dizer que aqui na Policia Militar do Distrito Federal não se foge à regra, passando de grandes profissionais a meros passageiros. Mas isso é minoria, a maioria (+- 90%) são ótimos profissionais, dedicados, compromissados, que todos os dias vestem sua segunda pele e vão cumprir sua missão de defender a população com risco da sua própria vida; 90% já tem nível superior, 60% já tem pós-graduação, 20% já tem doutorado ou mestrado, isso sem mencionar os oficiais, refirindo-me somente às Praças. Mas essas formações não substituem o que é mais importante no ser humano, qual seja, a vontade de produzir, de ser e fazer algo além daquilo que lhe é atribuído, o que nos caracterizou por fazermos sempre o trabalho de outras instituições, não por querer ou por que nos achamos melhores que essas instituições, muito menos por pensar em receber mais, nem por repressão ou imposição, “MAS SIM POR GARRA E DETERMINAÇÃO, POR ACREDITAR QUE ESSA POPULAÇÃO, OPRIMIDA POR POLÍTICOS E A GRANDE PARTE DA ELITE EMPRESARIAL QUE NÃO CUMPRE SEUS DEVERES, CLAMA POR SEGURANÇA, JUSTIÇA E PAZ”. Passado as obrigações de policial, no seio de minha família volto a ser um cidadão comum, que precisa de “SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA PÚBLICA, LAZER, CIDADANIA, DIGNIDADE E ACIMA DE TUDO RECONHECIMENTO”. Mas pelos resquícios da ditadura criada no passado, e graças a Deus extinta, ainda nos parece que o governo deseja que o “POVO” morra sem reclamar, sendo subserviente sem direito a nenhuma melhoria ou uso do próprio DIREITO.
Não o conheço, mas quero crer que ao proferir aquelas palavras, vossa senhoria estivesse imbuído de forte emoção e comoção social, preocupado com os altos índices de criminalidade que assolou o Distrito Federal e não as mediu antes de proferi-las. Quero descartar meu imundo pensamento de que o senhor pensa igual aos asseclas do governo, o que me deixaria muito frustrado em saber, pois o senhor ocupa um cargo de extrema importância para a sociedade, cargo esse nomeado pelo governador, que por coincidência já foi trocado 3 vezes em menos de 2 anos, o que nos faz pensar que se aquele que o ocupa não agradar ao Governador, ele simplesmente troca. No entanto, o cargo de Governador não dá o direito à pessoa que o ocupa de legislar a seu favor, sendo isso crime e, portanto, dever institucional da Polícia Judiciária (PCDF) investigar e por dever, impedir que representantes nomeados pelo “POVO” tenham atitudes corruptíveis.
Senhor Diretor, voltando ao imbróglio no qual o senhor se meteu, concito-o a se preocupar mais com o que é de vossa competência em sua instituição e não venha se ater com os anseios alheios; Como o Senhor bem disse, já conquistou o que almejava quando saiu do Banco do Brasil há 13 anos e concursou-se a uma cadeira na PCDF, obtendo êxito, e nem por isso estamos aqui falando que o senhor não merecia. O senhor não conhece 1% dos homens que pertencem a essa gloriosa instituição chamada PMDF, não sabe o tanto que nós nos dedicamos para cumprir obrigações de “AGENTES SOCIAIS”, “DEFESA CIVIL”, “DETRAN”, “CONSELHO TUTELAR”, “IBAMA”, “PSICÓLOGOS”, “JUIZ DE PAZ”, “VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE”, “AGEFIS” E ATÉ MESMO UMA PARCELA DO QUE É INCUBINDO À SUA INSTITUIÇÃO, “A POLICIA CIVIL”. Nunca reclamamos do que FAZÍAMOS, pois achávamos que deveríamos fazer por CONVICÇÃO e não por OBRIGAÇÃO; Porém, saiba que atingimos o amadurecimento profissional e ao observarmos que nossos esforços não chegavam aos olhos de nossos governantes, e mesmo com as tentativas de nos mostrarmos, ainda éramos ignorados, humilhados e renegados ao ponto de sequer sermos recebidos e ouvidos nas nossas reivindicações, ação totalmente legal de quem acreditou nas promessas de campanha de um Governo que ajudamos a empossar, aliou-se ao amadurecimento citado antes a DESMOTIVAÇÃO, fortalecida pela não recomposição dos salários a exatos 5 anos, portanto, não podemos ser exigidos de nada, absolutamente nada. Desmotivação, senhor Diretor, é sentimento e não crime.
Observamos que se senhor estivesse realmente preocupado com a segurança pública teria feito outro discurso; Vejo que perdeu uma grande chance de mostrar sua capacidade analítica de como fazer segurança pública; Infelizmente nossos coronéis estão no mesmo patamar, estão entrelaçados com o governo e não olham para baixo; chegamos a um ponto onde não conseguimos mais dar o mínimo de dignidade às nossas famílias, sem que para isso tenhamos que recorrer aos famosos “BICOS”, mas lhe pergunto: onde fica nossa saúde? Para enfrentarmos escalas de toda natureza temos que estar bem fisicamente, psicologicamente e principalmente MOTIVADOS.
Com todo respeito que vossa pessoa merece como cidadão, mesmo sendo infeliz nas suas colocações pertinentes à Instituição Polícia Militar e seus integrantes, digo-vos que quando não sabemos ou conseguimos resolver determinados problemas é hora de pedirmos opiniões a especialistas. Mas especialistas sem comprometimento com “A” ou “B” e que tenham verdadeiro compromisso de apresentar resultados favoráveis a uma sociedade.
Para finalizar, vejo que de certa forma o senhor acabou trazendo um sentimento maior de motivação ao Policial Militar quando disse “PROCUREM OUTRO LUGAR QUE PAGUE MELHOR e QUE TODO DEPARTAMENTO DE PESSOAL TINHA UMA FICHINHA DE PEDIDO DE BAIXA; Talvez tenha dito isso se mirando na própria imagem que o retirou do Banco do Brasil há 13 anos e o possibilitou atingir o ápice da carreira na sua nova instituição em tão pouco tempo. Concordo que não podemos ficar sentados esperando a vontade de políticos meticulosos e seus asseclas que só olham para seus bolsos e não para realidade interna e social; Gostaria que a Polícia Militar fosse realmente valorizada, respeitada, acreditada, e estamos vendo agora o quanto ela tem significância e representa na Segurança Pública de Brasília; Infelizmente tudo está um caos, todos os seguimentos estão pedindo socorro, não estão aguentando mais; e nós? Como ficamos? Não estamos pedindo riquezas e sim um mínimo de reconhecimento! Fomos traídos pelo nosso representante político, o Governador nos trata a mão de ferro, os nossos comandantes parecem estar comprados com gordas gratificações concedidas na calada da noite, outras categorias descem o pau, o povo mete a marreta, os políticos perseguem e mandam punir. Pergunto-vos: ISSO É POLITICA DE MOTIVAÇÃO?????????? Mesmo que tentássemos não conseguiríamos trabalhar mais, não como antes, pois a politização do homem chegou aos integrantes da Polícia Militar, tardia confesso, MAS CHEGOU! Então vamos parar de coronelismos e sermos responsáveis, cada um fazendo a sua parte e fazendo o mínimo para que as coisas voltem a funcionar normalmente, pois o senhor não acha que mais de 88 HOMICÍDIOS, 195 SEQUESTROS RELÂMPAGOS e 594 ASSALTOS, só nos primeiros 3 meses do ano, não representam algo de anormal que está arrasando nossa cidade? Deixo-vos a análise!!!
Encerro aqui e peço-vos desculpas se em algum momento o ofendi, mas não poderia deixar passar em branco uma resposta, pois imaginávamos que isso caberia aos nossos Comandantes e àqueles que estavam na fatídica reunião fazer, mas como não houve manifestação por quem de direito e ainda partindo do princípio de que “QUEM CALA, CONSENTE!”, saiba que essa resposta era necessária para que entenda definitivamente que apesar de vestirmos a mesma farda (Praças e Oficiais), somos diferentes em ideais de respeito e consideração. Exigimos, para o bom relacionamento que sempre existiu entre essas co-irmãs, que se retrate publicamente, da mesma forma que nos expôs publicamente.
Porém podemos perceber que em todos os seguimentos da sociedade existem os profissionais que trabalham de forma errada e descomprometidos com o bem estar público. Não estou aqui para falar de “A” ou “B” e sim dizer que aqui na Policia Militar do Distrito Federal não se foge à regra, passando de grandes profissionais a meros passageiros. Mas isso é minoria, a maioria (+- 90%) são ótimos profissionais, dedicados, compromissados, que todos os dias vestem sua segunda pele e vão cumprir sua missão de defender a população com risco da sua própria vida; 90% já tem nível superior, 60% já tem pós-graduação, 20% já tem doutorado ou mestrado, isso sem mencionar os oficiais, refirindo-me somente às Praças. Mas essas formações não substituem o que é mais importante no ser humano, qual seja, a vontade de produzir, de ser e fazer algo além daquilo que lhe é atribuído, o que nos caracterizou por fazermos sempre o trabalho de outras instituições, não por querer ou por que nos achamos melhores que essas instituições, muito menos por pensar em receber mais, nem por repressão ou imposição, “MAS SIM POR GARRA E DETERMINAÇÃO, POR ACREDITAR QUE ESSA POPULAÇÃO, OPRIMIDA POR POLÍTICOS E A GRANDE PARTE DA ELITE EMPRESARIAL QUE NÃO CUMPRE SEUS DEVERES, CLAMA POR SEGURANÇA, JUSTIÇA E PAZ”. Passado as obrigações de policial, no seio de minha família volto a ser um cidadão comum, que precisa de “SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA PÚBLICA, LAZER, CIDADANIA, DIGNIDADE E ACIMA DE TUDO RECONHECIMENTO”. Mas pelos resquícios da ditadura criada no passado, e graças a Deus extinta, ainda nos parece que o governo deseja que o “POVO” morra sem reclamar, sendo subserviente sem direito a nenhuma melhoria ou uso do próprio DIREITO.
Não o conheço, mas quero crer que ao proferir aquelas palavras, vossa senhoria estivesse imbuído de forte emoção e comoção social, preocupado com os altos índices de criminalidade que assolou o Distrito Federal e não as mediu antes de proferi-las. Quero descartar meu imundo pensamento de que o senhor pensa igual aos asseclas do governo, o que me deixaria muito frustrado em saber, pois o senhor ocupa um cargo de extrema importância para a sociedade, cargo esse nomeado pelo governador, que por coincidência já foi trocado 3 vezes em menos de 2 anos, o que nos faz pensar que se aquele que o ocupa não agradar ao Governador, ele simplesmente troca. No entanto, o cargo de Governador não dá o direito à pessoa que o ocupa de legislar a seu favor, sendo isso crime e, portanto, dever institucional da Polícia Judiciária (PCDF) investigar e por dever, impedir que representantes nomeados pelo “POVO” tenham atitudes corruptíveis.
Senhor Diretor, voltando ao imbróglio no qual o senhor se meteu, concito-o a se preocupar mais com o que é de vossa competência em sua instituição e não venha se ater com os anseios alheios; Como o Senhor bem disse, já conquistou o que almejava quando saiu do Banco do Brasil há 13 anos e concursou-se a uma cadeira na PCDF, obtendo êxito, e nem por isso estamos aqui falando que o senhor não merecia. O senhor não conhece 1% dos homens que pertencem a essa gloriosa instituição chamada PMDF, não sabe o tanto que nós nos dedicamos para cumprir obrigações de “AGENTES SOCIAIS”, “DEFESA CIVIL”, “DETRAN”, “CONSELHO TUTELAR”, “IBAMA”, “PSICÓLOGOS”, “JUIZ DE PAZ”, “VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE”, “AGEFIS” E ATÉ MESMO UMA PARCELA DO QUE É INCUBINDO À SUA INSTITUIÇÃO, “A POLICIA CIVIL”. Nunca reclamamos do que FAZÍAMOS, pois achávamos que deveríamos fazer por CONVICÇÃO e não por OBRIGAÇÃO; Porém, saiba que atingimos o amadurecimento profissional e ao observarmos que nossos esforços não chegavam aos olhos de nossos governantes, e mesmo com as tentativas de nos mostrarmos, ainda éramos ignorados, humilhados e renegados ao ponto de sequer sermos recebidos e ouvidos nas nossas reivindicações, ação totalmente legal de quem acreditou nas promessas de campanha de um Governo que ajudamos a empossar, aliou-se ao amadurecimento citado antes a DESMOTIVAÇÃO, fortalecida pela não recomposição dos salários a exatos 5 anos, portanto, não podemos ser exigidos de nada, absolutamente nada. Desmotivação, senhor Diretor, é sentimento e não crime.
Observamos que se senhor estivesse realmente preocupado com a segurança pública teria feito outro discurso; Vejo que perdeu uma grande chance de mostrar sua capacidade analítica de como fazer segurança pública; Infelizmente nossos coronéis estão no mesmo patamar, estão entrelaçados com o governo e não olham para baixo; chegamos a um ponto onde não conseguimos mais dar o mínimo de dignidade às nossas famílias, sem que para isso tenhamos que recorrer aos famosos “BICOS”, mas lhe pergunto: onde fica nossa saúde? Para enfrentarmos escalas de toda natureza temos que estar bem fisicamente, psicologicamente e principalmente MOTIVADOS.
Com todo respeito que vossa pessoa merece como cidadão, mesmo sendo infeliz nas suas colocações pertinentes à Instituição Polícia Militar e seus integrantes, digo-vos que quando não sabemos ou conseguimos resolver determinados problemas é hora de pedirmos opiniões a especialistas. Mas especialistas sem comprometimento com “A” ou “B” e que tenham verdadeiro compromisso de apresentar resultados favoráveis a uma sociedade.
Para finalizar, vejo que de certa forma o senhor acabou trazendo um sentimento maior de motivação ao Policial Militar quando disse “PROCUREM OUTRO LUGAR QUE PAGUE MELHOR e QUE TODO DEPARTAMENTO DE PESSOAL TINHA UMA FICHINHA DE PEDIDO DE BAIXA; Talvez tenha dito isso se mirando na própria imagem que o retirou do Banco do Brasil há 13 anos e o possibilitou atingir o ápice da carreira na sua nova instituição em tão pouco tempo. Concordo que não podemos ficar sentados esperando a vontade de políticos meticulosos e seus asseclas que só olham para seus bolsos e não para realidade interna e social; Gostaria que a Polícia Militar fosse realmente valorizada, respeitada, acreditada, e estamos vendo agora o quanto ela tem significância e representa na Segurança Pública de Brasília; Infelizmente tudo está um caos, todos os seguimentos estão pedindo socorro, não estão aguentando mais; e nós? Como ficamos? Não estamos pedindo riquezas e sim um mínimo de reconhecimento! Fomos traídos pelo nosso representante político, o Governador nos trata a mão de ferro, os nossos comandantes parecem estar comprados com gordas gratificações concedidas na calada da noite, outras categorias descem o pau, o povo mete a marreta, os políticos perseguem e mandam punir. Pergunto-vos: ISSO É POLITICA DE MOTIVAÇÃO?????????? Mesmo que tentássemos não conseguiríamos trabalhar mais, não como antes, pois a politização do homem chegou aos integrantes da Polícia Militar, tardia confesso, MAS CHEGOU! Então vamos parar de coronelismos e sermos responsáveis, cada um fazendo a sua parte e fazendo o mínimo para que as coisas voltem a funcionar normalmente, pois o senhor não acha que mais de 88 HOMICÍDIOS, 195 SEQUESTROS RELÂMPAGOS e 594 ASSALTOS, só nos primeiros 3 meses do ano, não representam algo de anormal que está arrasando nossa cidade? Deixo-vos a análise!!!
Encerro aqui e peço-vos desculpas se em algum momento o ofendi, mas não poderia deixar passar em branco uma resposta, pois imaginávamos que isso caberia aos nossos Comandantes e àqueles que estavam na fatídica reunião fazer, mas como não houve manifestação por quem de direito e ainda partindo do princípio de que “QUEM CALA, CONSENTE!”, saiba que essa resposta era necessária para que entenda definitivamente que apesar de vestirmos a mesma farda (Praças e Oficiais), somos diferentes em ideais de respeito e consideração. Exigimos, para o bom relacionamento que sempre existiu entre essas co-irmãs, que se retrate publicamente, da mesma forma que nos expôs publicamente.
Veja o vídeo em que o diretor geral da Polícia Civil diz “Não está satisfeito, pede para sair”.
Por Tenente Poliglota em nome dos Policiais Militares da PMDF/CBMDF.
Fonte: Tenente Poliglota - 09/04/2012 / Blog do Edson Sombra.
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