Segundo Aécio, Dilma precisaria ter reconhecido erros e
responsabilidades para, em seguida, ter a legitimidade de transformar a
manifestação por desejo de mudanças em combustível para uma verdadeira
transformação no e do país. Ele disse que Dilma escolheu fazer um discurso que
reproduz o tradicional jeitinho de fazer política no Brasil: empurrando os
problemas para debaixo do tapete, fingindo que não tem nada a ver com o que
está acontecendo, que é tudo responsabilidade dos outros, que só não fez melhor
porque não foi permitido.
“Como forma de tentar demonstrar compromisso com a saúde, a
presidente disse que os investimentos federais nesta área vêm aumentando, quando
todo o país sabe que a participação do governo federal nos gastos nacionais do
setor vem caindo de forma acentuada há 10 anos, desde que o PT assumiu o
governo. Quando todo o país sabe que o governo se empenhou especialmente para
impedir que a regulamentação da Emenda 29 fixasse patamar mínimo de 10% de
investimento no setor para a esfera federal”, diz a nota.”Através da voz da
presidente, a velha política falou ao novo Brasil que está nas ruas. Pena.”,
conclui Aécio, que chamou o pronunciamento de “carta de intenções”
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