sexta-feira, 22 de junho de 2012

CPI foca as investigações em Perillo e Agnelo

Depois de uma semana de recesso, a CPI do Cachoeira volta aos trabalhos a partir da próxima terça-feira, com o depoimento de nove testemunhas ligadas aos governadores Marconi Perillo, de Goiás, e Agnelo Queiroz, do Distrito Federal. As investigações continuam em torno da venda de um imóvel de classe média que pertencia a Perillo e as relações de assessores de Agnelo com homens de confiança do bicheiro Carlinhos Cachoeira. ...

O depoimento mais esperado é do ex-assessor de Perillo Lúcio Fiúza, que é apontado como testemunha da polêmica negociação da mansão, onde o contraventor foi preso, no fim de fevereiro. O governador goiano sustentou em depoimento que recebeu três cheques pela venda.

A CPI também espera que a ex-chefe de gabinete de Perillo, Eliane Pinheiro, possa finalmente explicar os motivos do pedido de demissão do cargo quando as denúncias foram divulgadas. Na primeira vez em que foi convocada, alegou um colapso nervoso para não comparecer.

Três ex-assessores de Agnelo Queiroz também foram convocados. O exchefe de gabinete, Cláudio Monteiro, o ex-chefe da Casa Militar, Marcello Lopes, e o subsecretário de Esporte João Carlos Feitoza são acusados de receber dinheiro do esquema de jogos ilegais.

Novas escutas


A CPI recebeu mais 57 novas escutas telefônicas colhidas durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. O relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), foi pessoalmente a Goiânia para tentar acelerar o acesso aos áudios. A expectativa é de que ainda hoje a documentação esteja disponível para consulta dos parlamentares na sala-cofre da CPI.


Fonte: Jornal Metro Brasíl - 22/06/2012 blog do Sombra.

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