quarta-feira, 3 de julho de 2013

População aprova Vagão Rosa no metrô de Brasília

O primeiro dia de funcionamento do Vagão Rosa -  exclusivo para mulheres e deficientes  – no Metrô do Distrito Federal transcorreu em clima de tranquilidade entre os passageiros, que aprovaram a mudança. A iniciativa partiu de lei da deputada Eliana Pedrosa (foto) e do deputado Evandro Garla.
“Eu amei a ideia. Pego esse metrô todos os dias e hoje de manhã a situação já estava bem tranquila. Ontem mesmo eu levei uma cotovelada de um homem no vagão. Agora não tenho mais que passar por isso”, destacou a babá Edite Pereira, moradora do Recanto das Emas.
 Na Estação Central, localizada na Rodoviária do Plano Piloto, agentes da empresa orientavam os usuários, que também recebiam a informação pelos alto falantes e na entrada dos vagões.  Segundo a companhia, 600 profissionais vão orientar a população sobre a mudança nos próximos dias.
 O carro exclusivo para o sexo feminino será sempre o primeiro -chamado carro líder-, localizado logo após a cabine onde está o piloto; nos demais carros o uso continuará misto, ou seja, com a presença de homens, mulheres e deficientes.
 ”Eu me sentia mal vendo as mulheres sendo, literalmente, esmagadas no metrô. Se minha esposa também utilizasse o transporte, certamente ficaria mais tranquilo sabendo que ela usaria um vagão exclusivo, sem tantos perigos”, complementou o designer gráfico Paulo Pereira da Silva.
 O carro exclusivo para mulheres e pessoas com deficiência funcionará nos horários de pico- de segunda a sexta-feira, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 20h15-, e atende a uma lei distrital aprovada em 2012. A professora Jane Oliveira estava com o filho Bernardo, de oito meses, e pela primeira vez utilizou o transporte.
 ”Fui informada antes de entrar no vagão que havia esse espaço reservado e fiquei tranquila. Vemos muitos casos de mulheres molestadas dentro desses veículos e acredito que a mudança reduzirá esses tipos de ocorrência”, afirmou.
 Não há nenhuma punição prevista para homens que desrespeitarem o vagão exclusivo e, por isso, uma campanha educativa orientará os passageiros até o fim do mês.  Não há restrição para o transporte de crianças no carro exclusivo, mas adolescentes estão impedidos.
 ”Brasília precisava de uma mudança como essa. Os homens são mais fortes e muitas vezes éramos impedidas de entrar no vagão por causa dos empurrões”, declarou a servidora pública, Mariza Pinheiro. Cm informações da Agência Brasilia.

Fonte; Estação da Notícia

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