domingo, 7 de julho de 2013

GDF é acusado de omissão por falta de participação popular na escolhar de administradores

Duas medidas judiciais, independentes, foram disparadas para cobrar a participação popular na escolha dos administradores regionais e a instalação dos Conselhos de Representantes Comunitários das regiões administrativas. As duas medidas estão previstas na Lei Orgânica há 20 anos e por omissão de governantes e deputados distritais ao longo deste período não saíram do papel.
 O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI). Neste caso, a peça questiona a suposta omissão do GDF em encaminhar um projeto de lei sobre a matéria para a Câmara Legislativa.
 Por outro lado, o deputado federal Luiz Pitiman (PMDB) entrou com um mandado de injunção no Tribunal de Justiça do DF (TJDFT). Nesta ação o pedido de posicionamento é feito para o Executivo e o Legislativo.
 A demora
 “A Lei Orgânica do DF (LODF) prevê democracia representativa e participativa. Nesta ação, pedimos o reconhecimento da demora do DF em apresentar meios de participação popular nas administrações regionais. Alem disso, nossa constituição local demanda que se prestigiem os conselhos comunitários. É preciso que o DF edite lei para atender ao que manda a LODF”, argumentou o promotor Antônio Suxberger.
 Foi pedido ao Tribunal de Justiça que reconheça esta lacuna e determine ao governo que o inicie o processo legislativo necessário. O senador Rodrigo Rollemberg (PSB) é defensor do voto direto para a escolha dos administradores regionais e inclusive é autor da proposta de emenda à Constrituição (PEC) sobre o tema, que atualmente tramita  na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O senador espera acelerar a movimentação do projeto nos próximos meses.
 PROFISSIONALIZAR
 Segundo o senador, tão importante quanto a participação popular é a profissionalização do quadro de funcionários das administrações por meio de concurso público. “Isso é fundamental. As administrações hoje são cabides de emprego. Não existe uma memória dos serviços”, criticou.
 Para Rollemberg, o corpo funcional das administrações deve ser formado majoritariamente por servidores concursados, com poucas excessões para chefes de gabinetes e assessores. Informações do Jornal de Brasília.


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