Investigado por peculato e formação de quadrilha, o ex-grão-mestre da
instituição maçônica Grande Oriente do DF Jafé Torres pode ser indiciado
também por denunciação caluniosa e fraude processual. A Polícia Civil e
o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apuram
uma ocorrência registrada em março na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul),
segundo a qual um homem teria informado que foi contratado para
encontrar um pistoleiro a fim de matar Jafé. ...
O depoimento, entretanto, acabou alterado no mês passado, quando Carlos
(nome fictício) disse aos policiais que fez o relato a pedido de Jafé e
de outros três homens para que uma testemunha do inquérito da Delegacia
de Combate ao Crime Organizado (Deco), que investiga o ex-grão-mestre
por irregularidades na gestão do Programa DF Digital (veja Entenda o
caso), perdesse credibilidade.
A suposta denúncia caluniosa e a tentativa de atrapalhar as investigações fizeram com que a Deco e a Promotoria de Fundações pedissem, no mês passado, a prisão preventiva de Jafé Torres, Reginaldo Silva, Stuart do Rêgo e Tasso de Siqueira Ottoni. O pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Mas já recorremos. Essas pessoas estão querendo macular provas para atrapalhar as investigações e não serem condenadas”, afirmou o promotor Rogaciano Bezerra Leite Neto. “É importante que eles fiquem presos por tempo indeterminado. Eles querem denegrir as fontes de informações que temos”, acrescentou Rogaciano.
A suposta denúncia caluniosa e a tentativa de atrapalhar as investigações fizeram com que a Deco e a Promotoria de Fundações pedissem, no mês passado, a prisão preventiva de Jafé Torres, Reginaldo Silva, Stuart do Rêgo e Tasso de Siqueira Ottoni. O pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). “Mas já recorremos. Essas pessoas estão querendo macular provas para atrapalhar as investigações e não serem condenadas”, afirmou o promotor Rogaciano Bezerra Leite Neto. “É importante que eles fiquem presos por tempo indeterminado. Eles querem denegrir as fontes de informações que temos”, acrescentou Rogaciano.
Fonte: Correio Braziliense - 21/10/2012 / Blog do Edson Sombra.
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