segunda-feira, 8 de junho de 2015

Brasília-Agora: Sem ônibus e com o Banco de Brasília parado por 24 horas

Sem ônibus, veículos fazem transporte pirata

Distrito Federal tem dia de caos no trânsito e no metrô.

Para piorar os servidores do Banco de Brasília fazem paralisação de 24 horas. Eles pedem pagamento do PLR e contratação de escriturários.

São 300 agências; BRB não deu retorno até a última atualização...

Servidores do Banco de Brasília fazem nesta segunda-feira (8) uma paralisação de 24 horas para cobrar o pagamento imediato da PLR, exigir a retomada do pagamento de comissão aos gerentes de negócios que entraram na Justiça por horas extras e debater a suspensão da planilha de produção diária. Eles também querem a contratação dos 200 escriturários aprovados no concurso de 2012.

Por e-mail, o BRB disse que o pagamento da PLR de 2014 foi feito conforme um acordo assinado com as entidades sindicais e que as novas convocações ocorrerão na medida em que a direção achar necessário. "Este ano, cem analistas de TI já foram convocados. Por fim, não houve suspensão de benefícios."

O banco tem 3 mil funcionários, que trabalham em quase 300 agências em todo o DF. De acordo com o Sindicato dos Bancários, a expectativa é 100% de adesão à greve.
"O banco até agora não deu nenhuma resposta às reivindicações dos funcionários. Aliás, está tentando intimidar os bancários com pedido de lista de quem aderiu à paralisação. Este tipo de tática não surtirá efeito", afirmou a entidade em nota.


Sem ônibus, Distrito Federal tem dia de caos no trânsito e no metrô

Mesmo diante de uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de manter 70% da frota de ônibus durante a greve dos rodoviários, decretada em assembleia neste domingo, não foi isso o que se viu na manhã desta segunda-feira (8/6), com garagens e terminais vazios. Os trabalhadores pedem reajustes de 20% nos salários e 30% no tíquete-alimentação e cesta-básica, além de plano de saúde familiar. Os empresários, porém, ofereceram 8,34%.

 A reportagem do Correio percorreu várias paradas de ônibus no início da manhã, mas poucos coletivos e passageiros foram localizados no Recanto das Emas, Riacho Fundo, Taguatinga, Santa Maria, Sobradinho e Planaltina, por exemplo. Em contrapartida, era grande o número de veículos fazendo transporte pirata. Os preços cobrados chegavam a R$ 10 a passagem.

Sem ônibus, o trânsito sofreu retenção nas primeiros horas da manhã e o metrô ficou lotado. Por meio de assessoria de imprensa, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), informou que o horário de pico, das 6h às 8h45, no qual mais trens fazem os percursos para atender a demanda, pode ser estendido dependendo da quantidade de pessoas que ainda permanecerem nas estações.

Associação das Empresas das Transporte Coletivo e Urbano de Brasília estuda a possibilidade de entrar com um dissídio de greve, quando a paralisação é considerada abusiva. Cerca de 1,2 milhão de pessoas dependem do transporte coletivo diariamente no Distrito Federal. 

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, João de Jesus de Oliveira, a determinação não está sendo cumprida pela ausência dos motoristas e cobradores. “A diretoria do sindicato está na frente de todas as garagens aguardando os trabalhadores para podermos orientá-los e seguir a determinação da Justiça”, afirmou. 

Ainda de acordo com Oliveira, as empresas não teriam liberado ônibus especiais para fazer a condução dos funcionários, como fazem normalmente, o que dificultou a chegada dos profissionais aos postos de trabalho.
Fonte: Portal G1 DF/Correio Braziliense por Bernardo Bittar, Paloma Batista e Ailim Cabral - 08/06/2015

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