É verdade que a principal
candidata oposicionista à presidência, a deputada federal Érika Kokay, não é
uma figura simpática ao Buriti, antes muito pelo contrário. E vice-versa. No
entanto, o principal pilar de sua campanha é a Articulação do distrital Chico
Vigilante, maior liderança do Buriti na Câmara Legislativa.
Mangas arregaçadas
Embora formalmente o
Buriti não tenha candidato nas eleições internas do PT, não há quem ignore seu
trabalho, nos bastidores, em favor da candidatura de Policarpo. A simples
presença do conselheiro Paulo Tadeu entre os defensores da reeleição mostra
essa tendência. Igualmente o apoio vindo do distrital Wasny de Roure e do
próprio Magela, um dos grandes eleitores das instâncias partidárias, teve um
dedo do Buriti.
Fichas na candidatura ao
Senado
De sua parte, o secretário
Geraldo Magela mantém sua candidatura ao Senado. Lembra, porém, que sua
efetivação não depende dele. Haverá ao menos duas decisões de instância
partidária. Uma é a possibilidade de se definir a entrega da vaga para o Senado
a outro partido, para reforçar a coligação. Seria uma decisão de cúpula,
eventualmente até da direção nacional. A segunda é nova prévia interna, desta
vez entre ele e o distrital Chico Leite, que também quer o Senado.
Morrer na praia
Fica o registro de que as
possibilidades de que o deputado federal José Antônio Reguffe venha a ser o
candidato a senador da chapa do PT andam, digamos, meio abaladas. Para muita
gente no Buriti esse acordo permanece o verdadeiro sonho de consumo. Mas
Reguffe andou dizendo, inclusive de forma insistente, que não se acertaria com
o PT nas eleições locais. Ainda que muito petista acredite que são apenas
declarações táticas, já deixaram marcas. Cresceu muito, dentro do próprio PT, a
defesa da candidatura própria, mesmo que a decisão deva vir de cima.
Fonte: Jornal de Brasília
/ Eduardo Brito / Do Alto da Torre
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