Convidado a falar sobre as obras da Copa-2014 numa audiência pública no Senado, o ministro Aldo Rebelo (Esportes) disse que novos estádios como os de Brasília e de Natal são “elefantes de ouro”, não “elefantes brancos”. Cunhou a expressão com o propósito de defender os empreendimentos.
“As arenas se prestarão não apenas para realização de jogos de futebol, mas também para outros grandes eventos, espetáculos que não seriam possíveis sem a presença do estádio”, opinou Aldo. “No Rio Grande do Norte, o espaço interno da Arena das Dunas está sendo negociado pelo melhor preço de Natal, pois uma parte da arquibancada será convertida em espaço comercial.” ...
O ministro reiterou algo que Dilma Rousseff afirmara depois que os gastos da Copa se tornaram alvo dos protestos de junho. Segundo ele, não há dinheiro público nas obras dos estádios. Nessa versão, o que há são investimentos privados e empréstimos de bancos estatais que reornarão às arcas públicas quando forem pagos. Quanto às despesas do governo em infraestrutura, Aldo afirmou que elas teriam de ser feitas com ou sem Copa. Instado a comentar o fiasco nas obras de mobilidade urbana projetadas para Manaus, uma das sedes da Copa, Aldo disse que já antevia os problemas.
De resto, Aldo Rebelo realçou no encontro com os senadores dois pontos que os defensores dos grandes eventos esportivos não se cansam de mencionar: 1) o Brasil receberá um grande número de turistas. 3) a Copa teria um potencial de geração de 3,6 milhões de empregos no país. “É mais do que um Uruguai de empregos”.
Trazida para o Brasil graças a esforcos feitos pelo governo sob Lula, a Copa ajudou a encher as ruas. Nas redes sociais e nos cartazes expostos nas manifestações, a rapaziada pediu hospitais e escolas “padrão Fifa.” Daí a revolta com os estádios em plena Copa das Confederações. Vaiada pela torcida no Mané Garrincha, o estádio de Brasília, Dilma cancelou sua ida ao novo Maracanã.
“As arenas se prestarão não apenas para realização de jogos de futebol, mas também para outros grandes eventos, espetáculos que não seriam possíveis sem a presença do estádio”, opinou Aldo. “No Rio Grande do Norte, o espaço interno da Arena das Dunas está sendo negociado pelo melhor preço de Natal, pois uma parte da arquibancada será convertida em espaço comercial.” ...
O ministro reiterou algo que Dilma Rousseff afirmara depois que os gastos da Copa se tornaram alvo dos protestos de junho. Segundo ele, não há dinheiro público nas obras dos estádios. Nessa versão, o que há são investimentos privados e empréstimos de bancos estatais que reornarão às arcas públicas quando forem pagos. Quanto às despesas do governo em infraestrutura, Aldo afirmou que elas teriam de ser feitas com ou sem Copa. Instado a comentar o fiasco nas obras de mobilidade urbana projetadas para Manaus, uma das sedes da Copa, Aldo disse que já antevia os problemas.
De resto, Aldo Rebelo realçou no encontro com os senadores dois pontos que os defensores dos grandes eventos esportivos não se cansam de mencionar: 1) o Brasil receberá um grande número de turistas. 3) a Copa teria um potencial de geração de 3,6 milhões de empregos no país. “É mais do que um Uruguai de empregos”.
Trazida para o Brasil graças a esforcos feitos pelo governo sob Lula, a Copa ajudou a encher as ruas. Nas redes sociais e nos cartazes expostos nas manifestações, a rapaziada pediu hospitais e escolas “padrão Fifa.” Daí a revolta com os estádios em plena Copa das Confederações. Vaiada pela torcida no Mané Garrincha, o estádio de Brasília, Dilma cancelou sua ida ao novo Maracanã.
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