quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Os fakes do GDF e a intermediação de conflitos

"A repetição não transforma em verdade uma mentira." Franklin Delano Roosevelt

Durante a movimentada fase dos “fakes” que acirrou as brigas entre o Governo do Distrito Federal e a oposição ao governo Agnelo (leia aqui e aqui) , a jornalista e militante do PT, Débora Cruz, que exerceu o cargo de Subsecretária de Articulação Social e Novas Mídias no GDF, não cansava de repetir a quem perguntasse, que nada tinha a ver com os “fantasmas virtuais” que vivia infernizando a vida de todo mundo. Eu nunca tive dúvidas disso.

Dois anos e alguns meses depois, Débora Cruz, que também foi uma das responsáveis no GDF pelo seminário de comunicação que deliberou sobre a criação do Conselho de Comunicação Social no DF, pediu demissão por desentendimento com alguns figurões da comunicação do governo, e, poderia ter usado informações privilegiadas para jogar na lama alguns deles. Mas não, permaneceu fiel aos seus princípios, dignidade profissional, e ao seu partido e projeto que elegeu Agnelo Queiroz

Mas alguns colegas jornalistas, a serviço de outros interesses, não a poupam mesmo assim. Um blog da cidade deu notinha essa semana dizendo que ela era encarregada dos fakes durante a campanha de Agnelo, e tinha como missão atingir o deputado Reguffe a mando de Paulo Tadeu, que a época era do PT/DF e disputava, igualmente com Reguffe, uma vaga para a Câmara Federal. ...

Depois que a nota foi publicada em um jornal de Brasília, liguei para o deputado federal Reguffe e perguntei sobre o episódio. Ele foi categórico em afirmar que essa história nada vem a ver com os “fakes do GDF”, e que o fato aconteceu durante a campanha de 2010, e que havia conversado com a Debora na ocasião e ficado tudo esclarecido, e que para ele este é um assunto definitivamente encerrado, “hoje nossa relação é de respeito mútuo”, disse.

Para o Câmara em Pauta a jornalista Débora Cruz declarou indignada, “não aguento mais ser acusada por algo que não fiz e que sempre combati dentro e fora do governo. Comunicação Social, usando a internet ou outros meios de comunicação, se faz com a verdade, com argumentos políticos e ouvindo a população, nunca com perfis de identidade duvidosa e com mentiras”, desabafou.

Nem Débora nem o deputado Reguffe souberam explicar porque este assunto voltou novamente à baila. Como fez o deputado Reguffe, o jornalista responsável pela nota bem que poderia dar por encerrada essa história, e até quem sabe, pedir desculpas a colega de profissão.
Fonte: Câmara em Pauta / Redação - 22/08/2013

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