O PP encaminhou a lista, contendo o nome de Capitão Bruno, para o registro de candidaturas na Justiça Eleitoral
Arthur Paganini
Publicação: 08/07/2014 06:00 Atualização:
O capitão da Polícia Militar
do Distrito Federal (PMDF) Alexandre Bruno da Rocha, conhecido nacionalmente no
ano passado por ter justificado o uso de spray de pimenta contra manifestantes
durante as comemorações do 7 de Setembro com a frase “Porque eu quis”,
filiou-se ao Partido Progressista (PP) para concorrer a uma vaga na Câmara
Legislativa (CLDF). O nome dele consta da lista encaminhada pela legenda para o
registro de candidaturas na Justiça Eleitoral. Ele vai tentar sua primeira
eleição com outros 60 candidatos a deputado distrital na coligação proporcional
Respeito por Brasília, que reúne PP e PT para a corrida à CLDF.
Blindado pela Secretaria de
Segurança Pública durante o caso do ano passado, agora Bruno será visto mais
vezes nas ruas e nos programas políticos obrigatórios. Se realmente quiser ser
eleito, terá que aproveitar os momentos de aparição, uma vez que deverá
disputar eleitorado no segmento da segurança pública com, pelo menos, quatro
candidatos da própria chapa que têm ligação com forças policiais — como o
delegado aposentado Dr. Michel (PP) e o agente de polícia licenciado Cláudio
Abrantes (PT), além do Major Márcio Gomes (PP) e do Sargento Leal (PP).
Após o episódio em que foi
filmado ordenando o uso de spray de pimenta contra manifestantes, Bruno foi
alvo de hackers, que divulgaram, na rede de computadores, os dados pessoais e
bancários do militar. O inquérito que apurou a conduta do militar foi arquivado
a pedido do Ministério Público do DF (MPDFT).
Fonte: Correio Web.
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