Erica ficou incomodada com a gordura localizada da barriga depois da gravidez e decidiu fazer o procedimento
A consultora de vendas do DF Érica Mesquita, de 34 anos,
morreu ao fazer uma lipoaspiração em Goiânia, cidade que fica a 200 km de
Brasília. ... Ela morreu ainda na sala de cirurgia, onde teve uma
parada cardiorrespiratória. Agora, familiares suspeitam de que tenha havido
erro médico e negligência.
Segundo a família, Érica ficou incomodada com a gordura
localizada da barriga depois da gravidez e decidiu fazer o procedimento com o
doutor Jacysmom Magalhães, por indicações de amigas. O irmão da moça, Marcos
Mesquita, conta que Érica fez todos os exames e consultas em Brasília e foi
constatado que ela não tinha problemas de saúde.
— A Érica era uma pessoa muito esforçada na vida dela
pessoal e profissional e não tinha tempo para cuidar dela própria e ela deseja
ter um corpo melhor. Ela quis isso, procurou, a família pediu para ela não
fazer, mas ela não escutou a gente. A única coisa que deu nos exames foi uma
hérnia no umbigo, mas isso não impedia a cirurgia.
No BO (Boletim de Ocorrência), registrado pela polícia
de Goiânia, consta que a paciente teve convulsões durante a cirurgia e, logo em
seguida, uma parada cardíaca. Uma autópsia detalhada deve ficar pronta em dois
meses.
O CRM (Conselho Regional de Medicina de Goiás) abriu
sindicância para apurar o caso. O órgão indica que Jacysmom é médico do trabalho
e resolução do Conselho Federal de Medicina determina que apenas médicos
especializados em cirurgia plástica podem fazer esse tipo de procedimento.
Outra resolução do CRM-GO estabelece a mesma obrigatoriedade.
Fonte: R7
Fonte: R7
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