quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

João Dias parou CLDF


A prisão do soldado da PM, João Dias, nesta tarde, refletiu nas votações da Câmara Legislativa. O assunto, muito cochichado no saguão que dá acesso ao plenário, deixou nitidamente alguns parlamentares preocupados.
Tanto que todas as votações que estavam previstas para a sessão de hoje foram adiadas. E um grupo de distritais deixou o plenário e partiu para a Residência Oficial de Águas Claras.

Fonte: Blog do Sombra

Advogado de João Dias: "foi um cala-a-boca"
O advogado de João Dias, André Cardoso, acaba de conceder entrevista na porta da 5ª DP, onde o policial militar presta depoimento. A repórter Roberta Abreu do Correio Braziliense acompanhou o que disse o advogado. Confira:
"João Dias tem recebido inúmeras propostas. Ontem, ele recebeu uma sacola com R$ 200 mil de agentes do GDF".
Segundo o advogado de João Dias: "Ele (o policial militar) só recebeu esse dinheiro para configurar um flagrante. Ele não tinha a intenção de receber o dinheiro e foi devolver. Foi uma espécie de cala-a-boca".
O advogado de João Dias alegou que seu cliente foi preso por injúria.
Segundo André Cardoso, a entrega do dinheiro teria sido filmada e as fitas entregues à Polícia. Fonte: Lilian Tahan
João Dias presta depoimento na delegacia

João Dias presta depoimento na 5ª Delegacia de Polícia, no Setor Bancário Norte.
O policial militar tentou invadir nesta tarde o gabinete do secretário de Governo, Paulo Tadeu. João Dias entrou pelo anexo do Palácio do Buriti sem ter sido notado.
Segundo testemunhas, ele teria pichado com um monte de palavrões a lataria de um carro que seria de Paulo Tadeu. A assessoria do governo, no entanto, não confirma a informação.
Já na ante-sala do gabinete de Paulo Tadeu, o policial militar disse que precisava ser atendido pelo secretário. Mas Paulo Tadeu estava em reunião na Residência Oficial de Águas Claras. Muito exaltado, com um saco de dinheiro vivo na mão e sem conseguir o que queria, ele agrediu duas servidoras (Niedja e Paulinha) do Palácio do Buriti.
Segundo testemunhas, Niedja teria levado um soco no rosto.
A polícia do Palácio foi acionada e um dos seguranças teria também se machucado (quebrado um dedo) ao tentar conter João Dias.
Assessores de Paulo Tadeu estão reunidos neste momento no gabinete do secretário. Em breve vão divulgar uma nota oficial sobre o episódio.
João Dias foi o delator de um suposto esquema de corrupção envolvendo o programa Segundo Tempo do governo federal e ONGs ligadas ao PCdoB. O escândalo derrubou Orlando Silva do Ministério dos Esportes e acabou respingando no governador Agnelo Queiroz que, quando era do PCdoB e ocupava o cargo de ministro dos Esportes, criou o programa Segundo Tempo.

Leia a nota na íntegra:
A equipe de segurança do Palácio do Buriti teve que retirar do prédio na tarde de hoje o policial militar João Dias após ele agredir duas servidoras da Secretaria de Estado de Governo.
João Dias teve que ser contido pelos seguranças já que apresentava comportamento agressivo e foi encaminhado à Polícia Civil, que tomará as medidas legais pertinentes ao caso.
Quanto ao secretário de Governo, Paulo Tadeu, ele não se encontrava no Palácio durante o episódio. O secretário e outras autoridades do GDF participavam de reunião com os governadores do Centro-Oeste na Residência Oficial de Águas Claras.
A segurança do Palácio do Buriti abriu procedimento para apurar como se deu o acesso de João Dias ao Préio. O Governo do Distrito Federal também vai apurar com que objetivos escusos o policial apareceu nesta tarde de forma despropositada no Palácio do Buriti.
Secretaria de Comunicação
(Colaborou Manoela Alcântara)

(www.palanquecapital.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário