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Foto: Divulgação |
Irritado com o tratamento que
vem recebendo de seu partido, o PMDB, desde que saiu da Secretaria de Obras, em
julho de 2011, o deputado Luiz Pitiman resolveu questionar a postura do
presidente regional da legenda, o vice-governador Tadeu Filippelli. Pitiman
qualifica de “tirania partidária”, a forma como Filippelli conduz o PMDB em
Brasília.
Para
fundamentar tal reclamação Pitiman chega a retroagir um pouco no assunto e
lembra da disputa entre Filippelli e Joaquim Roriz pelo comando regional do
partido, em 2009. Na época, com o apoio da cúpula nacional, Filippelli venceu a
queda de braço, o que obrigou Roriz a deixar a legenda.
“Tadeu
Filippelli resolveu trair o seu criador e iniciar um processo de asfixia
política de Joaquim Roriz”, destacou Pitiman em discurso ontem à tarde da
tribuna da Câmara dos Deputados. Ainda sobre o episódio de 2009,
Pitiman disse que “Roriz declarou com tristeza ao deixar a sede do partido que
foi expulso do PMDB, já que Filippelli, por anos seu protegido político,
comandante da sigla no DF, não quis lhe dar legenda para concorrer”.
A
insatisfação de Pitiman com Filippelli tornou-se insustentável depois que o
comando regional do partido negou-lhe o direito de veicular propaganda no
horário gratuito destinado ao PMDB. O conteúdo dos vídeos gravados por Pitiman
fazia críticas à administração do PT no DF, da qual Filippelli faz parte na
condição de vice-governador.
“Estou
sendo perseguido pelo presidente do PMDB. Tive censurada minha participação no
horário político”, reclamou Pitiman na tribuna. Qualificando a postura de
Filippelli como “uma tirania incrustada no PMDB-DF”, o deputado federal
encerrou com um duro e enigmático recado ao vice-governador: “vou contar
capítulo por capítulo quem é verdadeiramente o senhor Tadeu Filippelli e quais
as suas práticas políticas para se manter no poder, governo após governo”.
Fonte:
Guardian Notícias
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