“Perseguição política”. Isso é o que a administradora da Estrutural, Socorro Torquato, acredita ser as denúncias feitas em reportagens do portal Guardian Notícias sobre sua gestão
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Enquanto alunos não têm estrutura adequada para esperar por ônibu, Administração da Estrutural libera construções que não constava no mapa da cidade Foto: Redação |
“Perseguição política”. Isso é o que a administradora da Estrutural, Socorro Torquato, acredita ser as denúncias feitas em reportagens do portal Guardian Notícias sobre sua gestão. Nesta quarta-feira, 12, seus funcionários deram mostras de que não recepcionam bem quem os criticam. Até um segurança foi chamado para retirar o repórter deste veículo do local.
A reportagem do portal esteve na administração para questionar sobre a construção de um quiosque em plena praça pública, logo em frente à sede da direção da cidade. Passavam alguns minutos depois do meio dia. Ainda havia servidores no local. Mas ninguém com vontade de responder a uma única pergunta: se realmente aquela construção seria a de um quiosque, como se suspeitava?
Uma das assessores passou pela reportagem, mas fez pouco caso. Apenas deu as costas e disse: “Estou no horário de almoço”. De fato, é compreensível que aquele momento era destinado para o tempo que os funcionários tem por direito, mas nada que impedisse de responder a uma questão simples, como a feita pelo repórter. ...
É estranho que na mesma praça, há um prédio inutilizado (veja foto) pelo Estado construído ainda na época do governo Arruda. A estrutura está toda pichada e depredada. Pior: se transformou em um ponto de drogas. Para tornar mais grave ainda a situação, este ponto fica próximo ao Creas, onde crianças fazem cursos, e a uma escola pública. Tudo “nas barbas” da administração. Tempo atrás, estudou-se a utilização do imóvel como posto policial, mas a ideia só ficou no papel e na esperança da população.
A reportagem do portal esteve na administração para questionar sobre a construção de um quiosque em plena praça pública, logo em frente à sede da direção da cidade. Passavam alguns minutos depois do meio dia. Ainda havia servidores no local. Mas ninguém com vontade de responder a uma única pergunta: se realmente aquela construção seria a de um quiosque, como se suspeitava?
Uma das assessores passou pela reportagem, mas fez pouco caso. Apenas deu as costas e disse: “Estou no horário de almoço”. De fato, é compreensível que aquele momento era destinado para o tempo que os funcionários tem por direito, mas nada que impedisse de responder a uma questão simples, como a feita pelo repórter. ...
É estranho que na mesma praça, há um prédio inutilizado (veja foto) pelo Estado construído ainda na época do governo Arruda. A estrutura está toda pichada e depredada. Pior: se transformou em um ponto de drogas. Para tornar mais grave ainda a situação, este ponto fica próximo ao Creas, onde crianças fazem cursos, e a uma escola pública. Tudo “nas barbas” da administração. Tempo atrás, estudou-se a utilização do imóvel como posto policial, mas a ideia só ficou no papel e na esperança da população.
Não é a primeira vez que a administração sonega informação. O Guardian pediu há cerca de um mês, nomes de bandas contratadas para eventos culturais na cidade e os respectivos valores dos cachês. Até hoje, nada foi respondido. A Gerência de Cultura local alegou apenas que os recursos gastos por ela com festas eram os menores entre as regiões administrativas.
O portal Guardian também fez um levantamento do que foi gasto nos anos de 2011, 2012 e no primeiro trimestre deste ano pelas administrações regionais com emendas parlamentares. O objetivo era saber o que foi executado em obras e eventos culturais. O pedido foi feito por meio da Lei de Acesso à Informação. De acordo com a legislação, as informações devem ser respondidas em 20 dias, prorrogável por mais dez dias. No entanto, a Assessoria de Comunicação, novamente, até hoje nada respondeu. Já se passaram mais de 40 dias.
Com a liberação da obra em frente à administração, numa praça destinada ao lazer, a direção da cidade toma apenas medidas paliativas. A construção de uma feira permanente na região poderia resolver o problema dos feirantes e quiosqueiros.
Arrogância-Já havia valores destinados para esta obra. Entretanto a administradora Socorro, junto com o seu marido, o deputado federal Roberto Policarpo (PT-DF), que nada tem que interferir em sua gestão, achou por bem negar a ajuda da distrital Eliana Pedrosa (PSD). A parlamentar havia oferecido R$ 1 milhão para a obra, mas o casal petista alegou necessidade de R$ 4 milhões.
Os descontentamentos da administração com o Guardian teve seu ápice quando publicamos uma matéria que mostrávamos uma ciclovia inacabada que custou cerca de R$ 100 mil. E pior: a pista não é usada por ninguém e é desconhecida por boa parte da população.
Por Elton Santos
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