
Pau na cabeça, nas
costelas, na língua e até na alma dos corruptos. Palavras do povo, que fez do
Retrato Falado um programa líder de audiência na capital da República. Graças
ao seu feitio popular, direto e visceral nas vozes do âncora Mino Pedrosa e dos
competentes Lindauro Gomes e Josiel Ferreira.
O convite para que esse
revolucionário programa fosse ao ar partiu diretamente do empresário Luiz
Estevão, proprietário da Rádio OK FM. Um pacto foi firmado: liberdade de
expressão e a intenção de mostrar Brasília como ela é, de verdade.
Mas, como na vida sempre
há espinhos e ovelhas negras, o Retrato Falado entrou em rota de colisão com o
radialista Toninho Pop, sócio (oculto ou laranja, sabe-se lá como definir) do
ex-senador Gim Argello. Como elo de ligação da dupla, o filho.
Toninho Pop, radialista
conhecido também por suas mazelas, com proezas pouco republicanas, assustou-se
com o sucesso dos novatos. Acuado por seus amigos e patrocinadores fantasmas,
Toninho Pop proibiu notícias-verdades envolvendo nomes de quem está por trás
dele. Proibiu, mas não lhe foram dados ouvidos.
E Toninho Pop, de cima dos
seus mais de 30 anos de experiência em rádio, âncora do programa Cabeças da
Notícia, se viu vencido em um jogo limpo. Pau na cabeça, nas costelas, na
língua e na alma do gato.
Toninho Pop ficou
enciumado com o surgimento do novo. A cultura do rádio havia mudado, mas o
radialista experiente ainda conservava o ranço das práticas sustentadas pelo
poder político.
Para Toninho Pop, era
preciso manter as aparências que tantas benesses lhe proporcionavam. Toninho
Pop (pau no gato, diria o ouvinte) não podia permitir que a verdade fosse dita.
Afinal, estava em jogo o que ele sempre conseguiu por debaixo dos panos, como
cargos e verbas publicitárias do governo.
Com a verdade sendo dita,
Toninho Pop perderia muita coisa. Inclusive a amizade com Marco Antônio
Campanella, ex-diretor do DFTrans denunciado na CPI dos Transportes da Câmara
Legislativa. O mesmo Campanella que empregou o filho do radialista, em troca de
ter o nome citado favoravelmente no ‘Cabeças da Notícia’.
Toninho Pop é rei das
artimanhas. E popularizou por onde passou e passa (como na OK FM) o pejorativo
termo Jabá. E não esconde de ninguém que o ‘jabá’ está liberado pelo próprio
Luiz Estevão. É o que ele diz.
Radialista do ‘pixuleco’,
Toninho Pop institucionalizou o que há de mais repulsivo na imprensa livre: o
ganhar por fora, para manter a boca fechada. Vendo seus interesses
contrariados, vestiu-se de Maquiavel. Ardiloso, o arrendatário da emissora de Luiz
Estevão mostrou seu lado mais pecaminoso.
Responsável pela grade de
publicidade da OK FM,Toninho Pop, traiçoeiramente, inseriu no horário do
Retrato Falado propagandas promocionais e institucionais do Governo do Distrito
Federal. Jogou sujo, na tentativa de confundir a opinião pública. Afinal, como
ter propaganda de alguém que é vítima constante do pau no gato?
Quem é sério, não vende o
silêncio. Não se entrega por um almoço, um happy hour. Nem todo mundo é como
Toninho Pop. Ele agora sabe disso. Profissionais sérios (coisa que Toninho Pop
não é) não aceitam insinuações.
O jogo sujo engendrado por
Toninho Pop foi desmascarado ao vivo, na manhã desta segunda, 19. O radialista
foi surpreendido quando Mino Pedrosa, jornalista e âncora do programa Retrato
Falado, despediu-se dos seus ouvintes alegando deformação de caráter de Toninho
Pop, contumaz em atitudes sorrateiras para denegrir a imagem de quem nada deve,
nada teme.
Toninho Pop vai continuar
recebendo jabá que alimenta o seu silêncio na OK FM, com o conhecimento de Luiz
Estevão. Quanto ao Retrato Falado, ele logo volta. Convites estão sendo
analisados. Mas não se descarta que a alma limpa e leve de Mino Pedrosa se faça
pluma e volte ao ar por meio de uma rádio web do QuidNovi ou NovoAgora.com.br.
Fonte: QuidNovi.
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