Veja
como se sair bem em história, geografia, sociologia e filosofia.
![]() |
Depois de se testar no Enem do ano passado, Renata fará
a prova pra valer: tentando se manter calma
|
Seguir as anotações e se
concentrar no que foi dito em sala de aula são os primeiros passos para se sair
bem na prova de ciências humanas e suas tecnologias do Enem. De acordo com
professores da área, dificilmente, novos assuntos costumam ser inseridos no exame.
Contudo, alertam, não dá para se descuidar do psicológico. Todos são unânimes:
nervosismo pode — e muito — atrapalhar. Portanto, o aluno deve ler tudo com
calma, ligar os temas estudados com os respectivos enunciados e, assim, tentar
agilizar as respostas nas provas, que serão realizadas no próximo fim de
semana. Até lá, o Correio permanece com a série de publicações com dicas
referentes a cada disciplina.
No módulo de ciências
humanas e suas tecnologias, os alunos serão testados em história, geografia,
sociologia e filosofia. De acordo com o professor de filosofia do curso
preparatório IMP Rodrigo Caetano, os temas das provas costumam ser recorrentes.
“A pegada é sempre sociopolítica, ligando ética e cidadania, além da organização
do Estado. É possível que apareçam questões politizadas, e filósofos, como
Aristóteles e Maquiavel, estão garantidos.” Para o professor, mesmo com o
palpite certeiro, nunca é possível dizer com 100% de certeza o que vai cair.
“Mas, fazendo uma leitura das provas antigas, os alunos podem ter uma noção”,
aconselha.
Fora dos livros, a atenção
deve se voltar para o emocional. Não é hora de arrependimento nem de tensão:
“Se deixou alguma coisa para trás, não foque mais nisso. Concentre-se nas
matérias que você tem facilidade e nas que estudou exaustivamente”, ensina
Caetano. Dessa maneira, o estudante tem mais segurança para finalizar
rapidamente uma parte da prova, sobrando mais tempo para pensar nas questões
que sente dificuldade e, assim, se sair melhor nelas. “Pelo perfil das humanas,
nós consideramos que uma palavra fora do compasso consegue descartar uma
questão. Isso faz com que o candidato consiga mais tempo.”
Para a estudante Renata
Paredes Martins, 17 anos, a receita tem sido eficaz. Sua preocupação é
exatamente evitar fazer a prova com pressa, especialmente as questões que não
têm muita afinidade. A jovem estuda há um bom tempo. “Fiz o Enem no ano
passado, como teste, mas não consegui a média. Ainda estava no segundo ano do
ensino médio. Por isso, a prova foi considerada boa”, conta. E acrescenta:
“Tenho medo das exatas, como matemática ou química, mas os professores sempre
nos aconselham a responder por último o que sabemos menos. Aprendi assim, e
acho que dá certo”.
Ela pretende cursar
direito em Brasília ou no Rio de Janeiro, mas a prioridade é ficar por aqui.
“Quero seguir o exemplo da minha mãe, que é funcionária pública. O primeiro
passo é entrar na faculdade, depois, fazer concurso. A vida é cheia dessas
seleções. Não posso ficar nervosa sempre.” Mas, ainda que esteja em dia com a
teoria, na prática nem sempre é fácil. “Tento me controlar, mas é difícil.” Uma
maneira de relaxar, é sair com os amigos dias antes da prova e aproveitar a
folga do curso pré-vestibular. Em cima da hora, não há mais tempo nem cabeça
para se dedicar exageradamente ao compromisso estudantil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário