De acordo com Dilma, o escândalo da Petrobras não é do
seu governo, mas dos envolvidos que praticaram crimes.
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Dilma em encontro com o presidentes da Finlândia, Sauli
Niinistro
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A presidente Dilma
Rousseff afirmou nesta terça-feira (20/10) que seu governo "não está
envolvido em nenhum escândalo de corrupção". A declaração foi feita
instantes depois de ela afirmar que não comentaria "as palavras" do
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que na segunda-feira (19/10)
acusou o governo brasileiro de estar envolvido "no maior escândalo de
corrupção do mundo".
Dilma concedia entrevista
coletiva ao lado do presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, quando foi
questionada sobre a acusação feita por Cunha na véspera, em Brasília.
"Primeiro, não vou comentar as palavras do presidente da Câmara",
afirmou a presidente. "Segundo, o meu governo não está envolvido em nenhum
escândalo de corrupção. Não é o meu governo que está sendo acusado",
argumentou.
De acordo com Dilma, o
escândalo da Petrobras não é do seu governo, mas dos envolvidos que praticaram
crimes. "As pessoas que estão envolvidas estão presas, e não é a empresa
Petrobras que está envolvida no escândalo. São pessoas que praticaram
corrupção, e elas estão presas", sustentou.
Dilma afirmou ainda que
está retomando a governabilidade. "Nós estamos reconstituindo a base
política de sustentação do governo E é absolutamente garantido que nós vamos
ultrapassar essa crise", disse a presidente, que hoje deve enfrentar um
novo pedido de abertura de processo e impeachment na Câmara.
Dilma garantiu, ainda, que
seu governo não está inviabilizado, apesar da ação da oposição. "Eu
acredito que o objetivo da oposição pode ser inviabilizar a ação do
governo", afirmou. "Mas a ação do governo não será inviabilizada pela
oposição, faça ela quantos pedidos de impeachment fizer".
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