PSB e o MD já teriam
sondado a ex-senadora
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Tribuna de Alagoas / O Imparcial Mariana Silva pode fazer dobradinha com Reguffe em 2014: um na disputa para o governo e outro ao Senado |
A dinâmica da política contraria toda lógica que rege o comportamento
humano, quer profissional, afetivo e social, só para ficar no básico. Para os
políticos, o improvável é apenas um sonho ou um objetivo a ser conquistado,
desde que as circunstâncias indique um mínimo de possibilidade. Basta uma
pequena fresta de luz para dar a largada em um projeto que amplie este foco
luminoso, transformando-a num sol do meio-dia. Nenhum político que se preze
fica sem um plano B. No Distrito Federal então, o que não faltam são
especulações de que personagens novos e velhos estão em busca deste plano.
Na quarta-feira, 3, o Jornal Opção
almoçou com duas fontes com assentos privilegiados em gabinetes do Congresso.
Um deles, o da Câmara dos Deputados, disse que a ex-senadora Marina Silva (sem
partido oficial), já teve um tête-à-tête com o governador de Pernambuco,
Eduardo Campos (PSB), traçando os prováveis caminhos — caso seu Rede Sustentabilidade
não vingue – a trilhar em 2014.
O grupo que apoia Marina avalia que ela
tem um grande potencial político, principalmente agora com esta onda de
protestos pelo Brasil, mas não estão seguros de que consiga criar o partido a
tempo de concorrer na disputa de 2014. “Marina sabe que, mesmo legalizado, a
Rede Sustentabilidade provavelmente não teria tempo de TV e rádio, palanques
fundamentais numa disputa eleitoral”, disse a fonte.
Diante deste obstáculo, a ex-senadora
teria sido estimulada por Campos a transferir seu domicílio eleitoral para
Brasília, unidade da federação com grande visibilidade midiática e onde Marina
tem um grande capital político. Ela poderia disputar o governo do Distrito
Federal e o deputado Antônio Reguffe, o Senado. De acordo com a fonte,
“pesquisas realizadas por vários institutos, mostram que Reguffe é disparado o
favorito para a única vaga do DF”.
O governador pernambucano sabe que a
divisão do campo de esquerda favorece o bloco liderado pelos senadores
dissidentes, Rodrigo Rollemberg (PSB) e Cristovam Buarque (PDT). “Reguffe e
Marina seriam a novidade de mãos limpas que o eleitor busca”, imagina a outra
fonte com trânsito num dos gabinetes do Senado. Caso esta aliança não se
concretize, Marina já teria sido sondada pelo Movimento Democrático (MD),
criado a partir da fusão do PMN e PPS, liderado pelo deputado federal Roberto
Freire (SP). No MD, Marina seria a candidata ao governo do DF ou ao Senado. É
bom lembrar que, quando disputou a Presidência da República pelo Partido Verde,
a ex-senadora obteve uma grande votação dos brasilienses.
Outro dado que se deve levar em conta é
que no DF existe uma das maiores concentrações de neo evangélicos do País,
segmento religioso ao qual Marina pertence. Freire tem planos ambiciosos para
ampliar o MD e nada melhor do que começando pelo DF, Capital do País
administrada pelo PT, que está sob rejeição dos brasilienses. “O eleitor busca
o ‘novo’ no DF, mas ele ainda não apareceu”, analisa a fonte.
Como setembro se aproxima, data em que
os pretendentes a disputar cargo eletivo têm que se filiar a um partido, muitas
conversas de bastidores vão acontecer e, com certeza, Marina Silva vai estar em
todas elas.
Fonte: Jornal Opção / Fercalnews.
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