sábado, 17 de dezembro de 2011

ADMINISTRAÇÃO DO VARJÃO

PRESTA SERVIÇOS SOMENTE PARA OS AMIGOS?

A escola e a associação de moradores do Varjão preocupada com o meio ambiente solicitou via oficio a administração do Varjão a retirada de entulho, porém o que tem ocorrido é que o órgão deixa transparecer com suas ações que não atende esta entidade, só está atendendo aos amigos e ao Administrador regional esquecendo da comunidade,  temos presenciado  entulhos nas ruas e nas calçadas, atrapalhando o trânsito e pedestre.  Administrador! O Serviço público é diferenciado, não pode interferir nos problemas particulares, tem que ser levado a sério, não pode ter favorecimento!.
No dia 18 de Outubro de 2011, foi protocolado na Administração do Varjão um ofício 917-2/2011 da Associação Beneficente Varjão Solidário, onde a mesma solicitava a retirada de entulho da Entidade, e demostrava no ofício a preoculpação com o meio ambiente e com a saúde publica, foi recebido como resposta que a administração não poderia entrar na entidade sócial como rege nos atos legais,  (legais)?  para recolher o entulho e foi solicitado para colocar na frente do lote, pois assim a administração poderia retirar, e assim foi feito por parte da entidade, mas até agora, a administração não faz sua parte,  sabemos que não é falta de máquinas, pois dias depois foi fraguada máquina da administração  retirado entulho dentro de outra entidade ao lado,  parabenizo pela a atitude da administração,  prestando este serviço a  partes das entidades da cidade,  só que o serviços público tem que ser para todos, não somente para os amigos ou para o administrador,  como foi feito anteriormente pelo o administrador Hélio das Chagas, levando funcionário da administração e veículos em horário de expediente a sua residência em Sobradinho I para tirar resto de Obra, e esquece de prestar serviço a comunidade que  administra, por esta razão este entulho encontra se na rua e nas calçadas. Será que o administrador agora está cuspindo no prato que comeu?...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Discretas em 2011, jovens promessas têm política no DNA.

Deputada Distrital Celina Leão

O ano de 2011 marcou a estreia de algumas jovens promessas no cenário político nacional. Oriundos de legendas diversas, esses estreantes têm algo em comum: quase todos são herdeiros de clãs políticos. E, no primeiro ano de mandato, tiveram pouco espaço para se destacar. Embora alguns dos jovens líderes façam um balanço positivo de 2011, o fato é que eles precisam brigar por espaço com parlamentares mais antigos.
Além da idade, pesa contra esses parlamentares a pouca experiência nas casas legislativas. É raro que um parlamentar obtenha algum destaque já no primeiro mandato. Os personagens dessa reportagem não aparecem como grandes articuladores e têm um campo de influência limitado. Não há deputados federais com menos de 40 anos de idade em postos de destaque. Em 2011, eles tiveram um desempenho discreto: não aprovaram nenhum projeto, embora a maior parte dos colegas também não tenha tido sucesso nesse campo.
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Juventudade, Domingos Neto (PSB-CE) diz que o grupo não é só composto por jovens, mas sim por parlamentares que militam em defesa da juventude. "Conseguimos alguns resultados importantes, como a aprovação do Estatuto da Juventude", diz ele, optando por um discurso otimista ao analisar o desempenho do grupo em 2011. Aos 23 anos, Domingos Neto é um dos mais jovens da Câmara. E garante que a pouca idade não atrapalha a relação com os colegas.
Não é o que diz Gabriel Guimarães (PT-MG), de 28 anos. Ele admite que a briga por espaço incomoda os mais antigos: "Ninguém que entra quer ser um deputado de segunda categoria. Essa postura não é bem-aceita pelos parlamentares, mas os jovens querem o seu espaço", diz. A bancada jovem da Câmara tenta atuar de forma articulada para garantir seu lugar em comissões e nas relatorias de projetos importantes. Uma lição Gabriel já aprendeu: "O jogo solo na Câmara não funciona. Quem que vai resolver sozinho não consegue".
Bruna Furlan (PSDB-SP), de 28 anos, é menos pessimista: diz que a idade e a pouca experiência não atrapalharam o primeiro ano de mandato. A jovem, que chama a atenção pela beleza nos corredores do Congresso, foi um dos nomes escolhidos para a vice-liderança tucana na Casa e apresentou onze projetos de lei. Assim como Bruna, a deputada distrital Celina Leão (PSD) é jovem, está no primeiro mandato, é apontada como musa e faz parte de uma oposição reduzida. Mas tem conseguido resultados. "Eu percebi uma forma de preconceito. Tem parlamentar que chega para a gente e diz 'desacelera um pouco, você está indo com muita sede ao pote', conta a parlamentar, de 34 anos. Em poucos meses de mandato, Celina conseguiu se transformar na oposicionista mais atuante da Câmara Legislativa.
Política no sangue - O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), por sua vez, obteve algum impacto na chegada à Câmara. No primeiro mandato federal, aos 39 anos de idade, ele fez o que havia prometido na campanha: cortou funcionários do gabinete, reduziu a verba indenizatória e apresentou projetos de defesa do consumidor. Mas ainda restam três anos de mandato a cumprir. E ele sabe que a tramitação das propostas é lenta: "A Câmara não votou projeto não só meu, mas de nenhum parlamentar. A Câmara só votou medidas provisórias", diz o pedetista, desiludido.
Para chegar ainda jovem a um cargo de destaque, a história familiar parece ser essencial. Gabriel Guimarães é filho de um ex-deputado federal. Bruna Furlan é filha do prefeito de Barueri. Reguffe é sobrinho de um ex-senador. Domingos Neto é filho do vice-governador do Ceará. Celina Leão é filha de uma ex-secretária estadual de Goiás. "É natural que um filho siga a profissão do pai", diz Bruna Furlan, minimizando a influência familiar em seu sucesso político. Mas a verdade é que, para os jovens sem sangue azul, o caminho da política é uma realidade distante.
Apesar das queixas dos estreantes a respeito do pouco espaço dado aos menos experientes, a Câmara Federal tem dado sinais de renovação. Marco Maia (PT-RS), presidente da Casa, tem 46 anos e é mais novo do que seus quatro últimos antecessores. Além disso, o próximo líder do PSDB na Casa deverá ser Bruno Araújo (PE), de 37 anos. E, claro, o tucano não foge à regra: é filho de um ex-deputado estadual de Pernambuco.

Fonte: Blog do Sombra.

Agnelo demite administrador do SIA


O deputado Aylton Gomes (PR), o empresário Hélio Aveiro e o então administrador do SIA, Edson Buscacio

Na surdina, Agnelo demite administrador do SIA

Silenciosamente, com desconhecimento do público e de parte da imprensa, o governador Agnelo Queiroz (PT) exonerou o administrador regional do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), o empresário Edson Pereira Buscacio Junior, ligado ao deputado distrital Aylton Gomes (PR). O novo administrador do SIA é o comerciante Adauto Rodrigues, amigo do governador que antes era o administrador do Gama e que foi alvo de denúncias de nepotismo.
Buscacio estava à frente da administração do SIA desde abril. No tabuleiro político, a administração do SIA tem grande importância e a região gera o maior PIB (Produto Interno Bruto) do DF.
A saída de Buscacio aconteceu há cerca de 15 dias, depois que Gomes discursou na tribuna da Câmara avisando que, a partir de então, não mais faria parte da base política do governo. No meio político, a atitude de Agnelo ao demitir Buscacio foi considerada como uma retaliação contra Gomes. Entretanto, assessores do deputado alegam que “na verdade, foi Buscacio que pediu para deixar a administração do SIA”.
A “independência” de Gomes reforça a posicionamento político do deputado federal Izalci Lucas, presidente do PR-DF. Depois que deixou de apoiar Agnelo, em meados do ano, desde então Lucas, em discursos na tribuna da Câmara dos Deputados, passou a denunciar supostas irregularidades envolvendo o governador. Na época, outros políticos do PR-DF não acompanharam Lucas e preferiram permanecer aliados a Agnelo. Atualmente, Lucas continua sendo um dos maiores críticos do atual governo de Brasília no Congresso Nacional.

Fonte: palanque capital

VARJÃO! DESCASO COM AS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS

Os empresários do Varjão estão indignados com a nova postura do atual administrador regional, Hélio das Chagas, com a falta de responsabilidades com as micros pequenas e empresas da cidade, o descaso na agilidade na emissão de alvarás de funcionamento e a falta de conhecimento com a nova lei por parte da Administração Regional, deixa o Varjão com o maior índice de empresas sem alvarás do Distrito Federal, na cidade existem sem alvarás: escolas, creches, padarias, farmácia, bares, igrejas, entre outro. Um grupo de empresários, ASMOV-DF, Associação de moradores do Varjão, já estão marcando uma reunião com o secretário de governo, secretário de micro e pequenas empresas e o próprio Governador para que os mesmos tomem providência com esta situação, tendo em vista o grande descaso desta RA Por parte do senhor administrador.
O governador Agnelo Queiroz comandou na tarde de 21 de novembro de 2011  segunda-feira uma reunião de secretariado do Governo do Distrito Federal (GDF). Realizado na Residência Oficial de Águas Claras, o encontro contou com a presença do vice-governador do DF, Tadeu Filippelli; da primeira dama, Ilza Queiroz; dos secretários de Estado e presidentes de empresas públicas. Durante as reuniões de secretariado, que ocorrem periodicamente, é feito um balanço das ações desenvolvidas pelo GDF e estabelecidas as prioridades para curto, médio e longo prazos dentre as prioridades o governador determinou agilidade na liberação de alvarás. “Vamos tomar providências urgentes para tornar mais rápida a liberação de alvarás e, assim, desrepresar investimentos privados”, destacou. Agnelo Queiroz firmou ainda que, nos próximos dias, se reunirá com administradores regionais para pedir empenho nessa tarefa.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

João Dias parou CLDF


A prisão do soldado da PM, João Dias, nesta tarde, refletiu nas votações da Câmara Legislativa. O assunto, muito cochichado no saguão que dá acesso ao plenário, deixou nitidamente alguns parlamentares preocupados.
Tanto que todas as votações que estavam previstas para a sessão de hoje foram adiadas. E um grupo de distritais deixou o plenário e partiu para a Residência Oficial de Águas Claras.

Fonte: Blog do Sombra

Advogado de João Dias: "foi um cala-a-boca"
O advogado de João Dias, André Cardoso, acaba de conceder entrevista na porta da 5ª DP, onde o policial militar presta depoimento. A repórter Roberta Abreu do Correio Braziliense acompanhou o que disse o advogado. Confira:
"João Dias tem recebido inúmeras propostas. Ontem, ele recebeu uma sacola com R$ 200 mil de agentes do GDF".
Segundo o advogado de João Dias: "Ele (o policial militar) só recebeu esse dinheiro para configurar um flagrante. Ele não tinha a intenção de receber o dinheiro e foi devolver. Foi uma espécie de cala-a-boca".
O advogado de João Dias alegou que seu cliente foi preso por injúria.
Segundo André Cardoso, a entrega do dinheiro teria sido filmada e as fitas entregues à Polícia. Fonte: Lilian Tahan
João Dias presta depoimento na delegacia

João Dias presta depoimento na 5ª Delegacia de Polícia, no Setor Bancário Norte.
O policial militar tentou invadir nesta tarde o gabinete do secretário de Governo, Paulo Tadeu. João Dias entrou pelo anexo do Palácio do Buriti sem ter sido notado.
Segundo testemunhas, ele teria pichado com um monte de palavrões a lataria de um carro que seria de Paulo Tadeu. A assessoria do governo, no entanto, não confirma a informação.
Já na ante-sala do gabinete de Paulo Tadeu, o policial militar disse que precisava ser atendido pelo secretário. Mas Paulo Tadeu estava em reunião na Residência Oficial de Águas Claras. Muito exaltado, com um saco de dinheiro vivo na mão e sem conseguir o que queria, ele agrediu duas servidoras (Niedja e Paulinha) do Palácio do Buriti.
Segundo testemunhas, Niedja teria levado um soco no rosto.
A polícia do Palácio foi acionada e um dos seguranças teria também se machucado (quebrado um dedo) ao tentar conter João Dias.
Assessores de Paulo Tadeu estão reunidos neste momento no gabinete do secretário. Em breve vão divulgar uma nota oficial sobre o episódio.
João Dias foi o delator de um suposto esquema de corrupção envolvendo o programa Segundo Tempo do governo federal e ONGs ligadas ao PCdoB. O escândalo derrubou Orlando Silva do Ministério dos Esportes e acabou respingando no governador Agnelo Queiroz que, quando era do PCdoB e ocupava o cargo de ministro dos Esportes, criou o programa Segundo Tempo.

Leia a nota na íntegra:
A equipe de segurança do Palácio do Buriti teve que retirar do prédio na tarde de hoje o policial militar João Dias após ele agredir duas servidoras da Secretaria de Estado de Governo.
João Dias teve que ser contido pelos seguranças já que apresentava comportamento agressivo e foi encaminhado à Polícia Civil, que tomará as medidas legais pertinentes ao caso.
Quanto ao secretário de Governo, Paulo Tadeu, ele não se encontrava no Palácio durante o episódio. O secretário e outras autoridades do GDF participavam de reunião com os governadores do Centro-Oeste na Residência Oficial de Águas Claras.
A segurança do Palácio do Buriti abriu procedimento para apurar como se deu o acesso de João Dias ao Préio. O Governo do Distrito Federal também vai apurar com que objetivos escusos o policial apareceu nesta tarde de forma despropositada no Palácio do Buriti.
Secretaria de Comunicação
(Colaborou Manoela Alcântara)

(www.palanquecapital.com.br

domingo, 4 de dezembro de 2011

Administrador do Varjão, Hélio das Chagas, cancela agência do Banco do Brasil na cidade.

Um dos sonhos dos moradores do Varjão era ter em sua cidade, um banco onde todos pudessem realizar os serviços bancários, sem necessitar o deslocamento pra outra localidade. Enquanto o Varjão não dispõe de nenhuma agência bancaria  para o atendimento a população,  o Lago Norte cidade vizinha contem varias bem como:  BANCO DO BRASIL, BRB, ITAÚ, SANTANDER e CAIXA ECONOMICA FEDERAL entre outros, a Associação comercial e  Associação dos Moradores em reunião com a gerente do Banco do Brasil do Lago Norte e resolveram investir na cidade, trazendo um agência do Banco do Brasil pra comunidade, atendendo assim todos os anseios dos moradores,  a Agencia  do Banco do Brasil, onde todos poderiam abrir contas pessoas físicas e jurídicas, realizarem pagamentos entre outros, o local seria na administração regional do Varjão, tudo estava certo para acontecer, porem com a troca do administrador  em Setembro de 2011 o novo administrador Hélio das Chagas resolve  cancelar o projeto, segundo informações, o cancelamento da agencia Banco do Brasil, seria porque quem proporcionou a ideia teria sido  o Ex- Administrador Zé Maria,  a atitude do novo administrador Hélio prejudicou a comunidade do Varjão, impedindo 4 empregos diretos, pois em contra partida todos os funcionários da Agencia Banco do Brasil seria moradores do próprio Varjão,  “isto é o que dá, ter uma pessoa que não conhece a cidade, e por problemas pessoais impede de gerar emprego  prejudicando assim o crescimento  econômico da cidade, desabafa  Santana morador da quadra 5 do Varjão”.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

TSE reverte decisão que cassou mandato do distrital Wellington Luiz


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (1º), por unanimidade, reverter decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) que cassou o mandato do deputado distrital Wellington Luiz (PSC), em agosto. Os ministros entenderam que as irregularidades contábeis encontradas em sua campanha não são suficientes para cancelar o diploma do parlamentar.

Wellington Luiz foi acusado de captação e gasto ilícito de recursos financeiros em campanha eleitoral. De acordo com o Ministério Público, o então candidato declarou gastos com combustíveis que somavam mais de 20% dos gastos totais de campanha, mas não citou os automóveis que foram usados. A defesa confirmou a irregularidade administrativa devido a um descuido e alegou que elas não deveriam gerar punição tão severa.

Para o relator Marcelo Ribeiro, a ausência de todos os detalhes não significa que o político agiu de má-fé. “Cassar o mandato por causa disso, acho demais. Reprovo as contas. Vai ficar com as contas reprovadas, mas cassar o mandato é completamente desproporcional, é ignorar a vontade popular.”, disse Ribeiro, seguido pelos outros ministros.

Agência Brasil
Publicação: 01/12/2011 21:57Atualização:

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quebra de sigilos foi autorizada por ministro relator do inquérito.


Governador Agnelo Queiroz

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) enviou nesta quarta-feira (23) à Receita Federal, à Polícia Federal, ao Banco Central e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) os pedidos de dados fiscais e bancários sigilosos do governador do Distrito Federal e ex-ministro do Esporte, Agnelo Queiroz (PT), de seu sucessor Orlando Silva (PC do B), do policial militar João Dias Ferreira e de mais oito empresas e entidades.


Todos são suspeitos de envolvimento no suposto esquema de desvio de dinheiro público do programa Segundo Tempo, que visa desenvolver atividades esportivas com crianças e adolescentes em comunidades carentes.


A abertura das contas vai compreender o período entre 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2010. Além disso, o procurador-geral quer que o STJ tome os depoimentos de Agnelo, de Orlando Silva e de mais 26 pessoas.



A quebra de sigilos e os depoimentos dos suspeitos foram pedidos do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, autorizados pelo relator do caso no STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, na última sexta-feira (18).


Também foi enviado ao juiz da Décima Vara Federal Marcus Vinicius Reis Bastos determinação para que ele tome os depoimento dos 26 investigados no inquérito. Apenas Agnelo e Orlando Silva serão ouvidos pelo ministro do STJ.


Agnelo foi ministro da pasta entre janeiro de 2003 e março de 2006 e foi sucedido por Orlando Silva, que deixou o cargo em outubro deste ano, após denúncias de envolvimento no mesmo esquema. Segundo as denúncias, dinheiro repassado a ONGs conveniadas eram desviados para pessoas ligadas ao PC do B.


Em nota divulgada na última sexta, Agnelo disse que "apoia" e "encara com naturalidade" a quebra de sigilo. "O governador não tem receio algum de abrir as informações requeridas. Para ele, é oportunidade de elucidar, de uma vez, as acusações que tentam lhe impor".


Ao G1, o advogado de Agnelo, Luis Carlos Alcoforado, disse que o governador não tem dificuldade de enfrentar a quebra dos sigilos fiscal e bancário. O advogado afirmou que o histórico da carreira pública de Agnelo é de lisura.


"O governador não tomará medidas inibitórias em relação à decisão do STJ porque a vida dele é absolutamente translúcida em relação a tudo que ele fez na carreira pública", disse.


No dia da decisão do STJ, Orlando Silva, disse, via assessoria, que desde outubro, quando surgiram as denúncias, já havia oferecido seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e de correspondência. Procurado para comentar a quebra de sigilo, o advogado de João Dias não respondeu às ligações até a última atualização desta reportagem.


Por Débora Santos Do G1, em Brasília



Fonte: G1. com/Redação

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Acordo para combinar preços de gás causa prejuízo de R$ 256 milhões.

Uma investigação concluída pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apontou a existência de um cartel na distribuição e revenda de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha. O acordo para manter o preço do produto num patamar acima do mercado provocou, ao longo de cinco anos, um prejuízo de R$ 256 milhões na economia do Distrito Federal. Dinheiro que saiu do bolso dos consumidores, lesando-os, para ampliar a margem de lucro de empresários, sem livre concorrência.

O prejuízo foi estimado pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça, levando em conta os cinco anos que antecederam a Operação Júpiter, desencadeada em abril de 2010 pelo Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) do Ministério Público do DF, em parceria com a Polícia Civil do DF. O estudo levou em conta a margem de lucro praticada pelos distribuidores e revendedores durante 64 meses, chegando a atingir 68%. Considerando-se que o cartel deixou de existir a partir da operação, apenas no ano passado as distribuidoras e revendedoras deixaram de lucrar R$ 32 milhões com o suposto fim da combinação de preços.

Com base em escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, além de documentos e evidências apreendidos durante a Operação Júpiter, o Ministério Público do DF denunciou à Justiça 11 pessoas — todas são empregadas das distribuidoras e de revendedoras que atuam na capital do país. A ação que tramita na 1ª Vara Criminal de Ceilândia, em sigilo, foi recebida pela Justiça há duas semanas. Os réus foram notificados para apresentar defesa prévia. Eles acabaram denunciados por formação de quadrilha e de cartel, previstos no artigo 288 do Código Penal e no artigo 4º da Lei nº 8.137/90, que trata de crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo.

Os 11 acusados vão responder por supostamente terem combinado preços de forma artificial, mediante acordo entre empresas, com pressão e represálias econômicas contra quem se insurgisse para atrapalhar o cartel. As penas previstas podem chegar a oito anos de prisão, em caso de condenação.

Aumentos abusivos
Nos meses de fevereiro a dezembro de 2009, que antecederam a investigação sobre a existência do cartel, ocorreram elevados aumentos de preços tanto por parte de revendedores quanto de distribuidores, sem que tenham ocorrido repasses de custos pela Petrobras, responsável pelo refino. O botijão que custava R$ 35 subiu para R$ 43, um reajuste de 25% para o consumidor final. Nesse período, a inflação registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de apenas 4,31%. O monitoramento das conversas telefônicas dos investigados apontou que gerentes comerciais de distribuidoras e revendedores combinavam preços abertamente e reclamavam de empresários e comerciantes que tentavam furar o cartel. Num dos diálogos, um revendedor explica a um cliente que o preço do botijão de gás tinha aumentado muito, mas era o mesmo praticado por todo o comércio. Não havia concorrência, apenas uma divisão da clientela (veja transcrição).

Sem concorrência real, não há redução da margem de lucro e consequente diminuição do preço final do produto, como forma de ampliar o número de clientes. A formação de cartel é considerada crime porque representa uma lesão ao consumidor, que fica obrigado a se submeter aos preços altos cobrados pelo comerciante de um produto essencial para a sua subsistência, como o gás de cozinha.
Fonte Correio Brasiliense.
Publicação: 21/11/2011

Trem da alegria do GDF

O Governo do Distrito Federal protocolou na Câmara Legislativa do DF, o Projeto de Lei n.º 559/2011 que cria um novo “Trem da alegria’ no Distrito Federal. O normativo unifica os cargos de Auditor, Agente Fiscal e Fiscal Tributário em um único cargo de Auditor-Fiscal da Receita do Distrito Federal.
Mesmo que ainda não tenha sido votado, as consequências deste PL n° 559/2011 apresentado pelo Governo do Distrito Federal já foram sentidas pelos estudantes do DF. No dia 11 de novembro houve o cancelamento do concurso público para 50 vagas de auditor tributário.As inscrições para o concurso foram realizadas em agosto e custaram R$ 110. O salário ofertado era de R$ 16,8 mil.
De acordo com nota divulgada pelo SINDIFISCO-DF, o PL n° 559/2011 foi elaborado pela Secretaria de Fazenda do DF com a desculpa de reestruturação da Carreira Auditoria Tributária, mas, na realidade, transforma os servidores que fizeram concurso para nível médio em servidores de cargos de nível superior.
 Em meio as atuais denúncias de esquemas de corrupção no Distrito Federal, com o envolvimento de autoridades públicas em desvio de recursos públicos, cabe lembrar que uma legislação que permite o acesso a cargo público sem a devida observância do princípio constitucional do concurso público (CF, art. 37, II) é também um comportamento corrupto, porque retira de toda a sociedade o direito de concorrer às vagas do serviço público, reservando-as para um pequeno grupo de favorecidos, em total desrespeito aos princípios de um Estado Democrático de Direito, em especial, os princípios da isonomia e da moralidade pública.
 Importante destacar que a Procuradoria Geral do Distrito Federal já se pronunciou quanto à impossibilidade de unificação dos três cargos da carreira de Auditoria Tributária em um cargo único, tendo sido emitido o Parecer 1221/2009-PROPES/PGDF que concluiu pela inconstitucionalidade de tal proposta em face da flagrante violação à regra do concurso público. 
De acordo com informações do Blog do Cafezinho, o PL 559/2011 poderá entrar na pauta da CCJ nesta terça-feira (22) a reunião da Comissão de Constituição e Justiça deverá acontecer excepcionalmente no Plenário da CLDF, as 10h30 da manhã.

 Fonte: Assessoria de Imprensa do PSDB-DF