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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Com alta rejeição, Agnelo Queiroz dá os primeiros passos e tenta realinhar a base governista


Visando as eleições de 2014, o governador Agnelo Queiroz começa a organizar a Casa e tenta de todas as formas realinhar a sua base política. Muitos dizem que é de forma tardia. Exemplos do rearranjo é a volta do deputado federal Geraldo Magela (PT) à Secretaria de Habitação e a trégua com o deputado distrital Cristiano Araújo (PTB).

No caso de Magela, a sua volta ao Executivo vai de encontro com a sua pretensão de ser o petista a disputar uma vaga de senador na futura coligação de Agnelo. Muitos veem o secretário como uma sombra do atual governador. Mas o que ele quer mesmo é um mandato confortável de oito anos. Portanto a paz entre Magela e Agnelo está reinando até o momento.

Já o ex-rebelde Cristiano Araújo está cada vez mais próximo ao governador Agnelo Queiroz e está prestes a embarcar de corpo e alma no reino vermelho. Dizem que em breve ele vai recuperar os cargos que lhe foi tirado no fevor da eleição da Mesa Diretora, quando alçou a presidência da Comissão de Assuntos Fundiários, contra a vontade governista.  

À época, o nome preferido do Palácio do Buriti era o do neo-petista, Cláudio Abrantes. Com isso, Araújo perdeu a Administração do Riacho I e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico onde era titular. Mas segundo pessoas próximas ao parlamentar, esta informação é improcedente e que ainda não há negociação em curso.

Mas os ventos da política mudam muito rápido e hoje Cristiano está prestes a recuperar todos os seus espaços políticos no governo começando com a Administração do Riacho Fundo I.

Lembrando que vão para as mãos de Cristiano Araújo dois projetos de suma importância para o GDF: a Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal (Luos-DF) e o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB). E não seria nada agradável ter um insatisfeito analisando esses dois importantes projetos.

Patinando – O governador Agnelo Queiroz tem realmente que se mexer e mostrar que tem folego para a disputa. Diversas pesquisas de opinião mostram que a sua popularidade está muito baixa, o que conspira contra a reeleição de Agnelo e o pouco tempo que resta para reverter as coisas.  A história política de Brasília também não joga a seu favor.  

Por Odir Ribeiro Guardian Notícia

domingo, 14 de abril de 2013

ALERTA VERMELHO NO QUINTAL DE AGNELO

Governador Agnelo Queiroz: tentando sair das cordas no ringue da política | Elza Fiuza/ABR

A atividade política no Distrito Federal pode ser comparada às formações de nuvens. A cada olhada muda o formato e a interpretação das figuras, mas continuam nuvens. Esta analogia com as nuvens tem muito a ver com o momento em que o governador Agnelo Queiroz (PT) vive como titular da cadeira do Palácio do Buriti. Mergulhado na montagem de uma estratégia política e tentando, desesperadamente, sair das cordas do ringue, sendo fustigado pelos números negativos de sua gestão e ainda ter nos calcanhares, toda semana uma notícia ruim.
A degradação da credibilidade como gestor público, que nunca sai dos 15% de aprovação positiva, afeta a confiança que o brasiliense havia depositado nele. Sem convergência de povo e voto, só resta ao doutor Agnelo pedir ajuda aos universitários, ou seja, os aliados. Mas, que aliados são esses? Onde estão e o que fazem que até agora não o ajudaram a sair do vermelho? To­dos conspiram contra todos e ninguém se importa com a opinião pública, a verdadeira chave que abre as portas da convergência, une esforços entre a sociedade e os mandatários da vez. Acabou o tempo da prudência em que um líder político às vezes se sacrificava em nome de um ideário. Hoje, só se ouve os gritos dos aflitos clamando: “Queremos mais ação e menos governo no rumo certo”.
Diante dessa desagregação política, a governabilidade pede humildade e respeito ao eleitor. Não importa se este cidadão é das classes mais abastardas ou está no estrato do protetorado petista. Todos sonham com um Distrito Federal melhor, sem tantos escândalos e denúncias, principalmente contra o governo local.
Quando a balança da credibilidade pende a favor da descrença, significa que a confiança no governo foi para o brejo. Diante desse quadro, a manutenção do projeto de avalizar a permanência de Agnelo Queiroz à frente dos destinos do brasiliense em 2014 tende a minguar a cada dia. Basta uma boa espiada na Câmara Legislativa para perceber o tamanho do serpentário que cerca o governador. Não existe Wasny de Roure que dê jeito.
Os blogs que não rezam na cartilha do governador, como o QuidNovi, Guardian Notícias e outros menos cotados, alardeiam uma suposta conspiração contra Agnelo. Ele já teria identificado a origem. Ele mesmo: Cabo Patrí­cio. Ovelha negra do petismo de resultados, defenestrado por Agnelo quando buscava a emenda da reeleição. Leia com atenção este trecho: “O ex-presidente da Câmara, Cabo Patrício, enfrenta denúncia de desvio de recursos na sua gestão. Agnelo tem maioria na casa. Pressiona abertura de processo contra Patrício para evitar o retorno do parlamentar à presidência”. Se for verdade, Patrício que sonha ser reeleito e buscar a presidência novamente do Legis­lativo, pode ir rezar noutro templo. O doutor Agnelo não perdoa rasteira ou bola nas costas.
Se for confirmada a guerra entre as estrelas do partido… pobre Agnelo, o que será de ti? De um lado a oposição batendo pesado, do outro o próprio partido colocando cascas de banana no caminho. Por esta e outras que o vice-governador Tadeu Filippelli, que já tinha fama de monge com voto de silêncio, ficou mudo de vez.
Fonte: Jornal Opção

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Agnelo Queiroz perde ação no Tribunal de Justiça

Foto: Cristiano Mariz

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve decisão que julgou improcedente pedido de reparação por danos morais ajuizado pelo Governador Agnelo Queiroz contra o delegado da Polícia Civil do DF, Giancarlos Zuliani Júnior.

Na acão, o governador alegou que o delegado instaurou inquérito policial para apurar suposto desvio de verbas públicas federais, sem possuir competência para tal investigação. E que, no relatório final do inquérito, distorcera os fatos fazendo constar suspeitas infundadas da sua participação em suposto esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, do Ministério dos Esportes. 

De acordo com Agnelo, o chefe de polícia cometeu abuso de poder ao utilizar o inquérito policial para fins de perseguição política, bem como violou o sigilo das investigações ao dar ampla publicidade dos fatos à imprensa. Por estas razões, o autor pediu a condenação do réu ao pagamento de reparação pelos danos morais que lhe causara.

Em contestação, o delegado argumentou que os atos danosos a ele imputados estão relacionados ao exercício de suas funções policiais, razão pela qual a legitimidade para compor o pólo passivo da demanda seria do Distrito Federal. No mérito, requereu a improcedência do pedido.

Na 1ª Instância, a juíza defendeu a competência do delegado para a abertura do inquérito. “A questão da incompetência não se sustenta já mediante o primeiro parágrafo do relatório do inquérito policial. Nele se vê descrito que o inquérito tinha por objetivo "apurar a apropriação indébita (art. 168 do CP) de recursos pertencentes às associações denominadas: Federação Brasiliense de Kung-Fu - Febrak e Associação João Dias de Kung-Fu e Fitness. Tais associações têm ou tinham à época sede no Distrito Federal e aqui operavam, o que, por si só, já justificaria a intervenção da Polícia Civil local”.

Quanto ao argumento de que, no relatório final, o delegado distorcera os fatos por motivações políticas, a magistrada afirmou: “A mera leitura do referido tópico do relatório revela que o réu não cometeu qualquer excesso. Narrou, de forma sóbria, os momentos da investigação em que o nome do autor apareceu (...). Não se encontram, na redação do tópico, conclusões pessoais, tampouco que aparentem precipitação ou qualquer outra paixão. O que se vê, aparentemente, é apenas o resultado de um trabalho minucioso e sério de um delegado que, assim, se desincumbiu de seu dever e do que a sociedade dele espera”.

Ao analisar o recurso do Governador Agnelo Queiroz contra a sentença de 1º Grau, a Turma Cível manteve o mesmo entendimento. De acordo com o relator, “não se vislumbra excesso ou indícios de desvio de finalidade nas considerações lançadas pelo Delegado de Polícia no mencionado relatório”. A decisão colegiada foi unânime e não cabe mais recurso no âmbito do TJDFT. Com informações do Tribunal de Justiça do DF

Da Redação
Guardian Notícias

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Agnelo sofre mais uma derrota no Judiciário

O governador Agnelo Queiroz (PT) perdeu todos quatro pedidos de indenização ingressados contra o então candidato ao Buriti, Joaquim Roriz (ex-PSC). Na Justiça, o petista alegou que teve sua imagem e honra atingidas por causa de divulgações de acusações fundamentadas em matérias das revistas Veja e Época que foram veiculadas nos programas eleitorais. ...
 
Os programas faziam referência aos escândalos de supostos desvios de recursos do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, e ainda ao aumento do patrimônio do petista incompatível com a renda. Em outro programa, Roriz mostra que Agnelo teria construído um lago, um campo de futebol e uma quadra de tênis em área pública invadida e que ele teria se apropriado de dinheiro público mediante pagamento de diárias supostamente desnecessárias.
 
Ao julgar improcedentes os pedidos de Agnelo, a juíza da 14ªVara Cível de Brasília decidiu que “a pretensão da parte autora não merece ser acolhida, pois a divulgação de notícia de fato que está sendo objeto de investigação pelas autoridades competentes, com intuito de divulgar a opinião do opositor político sobre o tema, de interesse público, não configura dano moral. No caso dos autos, não se verificou em momento algum qualquer conduta contrária ao direito que violasse a imagem do autor, sendo importante assinalar que o réu não inovou ou extrapolou as informações veiculadas, limitando-se a repeti-las. É de se registrar, outrossim, que o direito de informação e livre manifestação do pensamento são garantidos constitucionalmente”. Agnelo ainda pode recorrer.
 
Veja aqui a sentença.
Fonte: Redação com TJDFT - 28/08/2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

CPI foca as investigações em Perillo e Agnelo

Depois de uma semana de recesso, a CPI do Cachoeira volta aos trabalhos a partir da próxima terça-feira, com o depoimento de nove testemunhas ligadas aos governadores Marconi Perillo, de Goiás, e Agnelo Queiroz, do Distrito Federal. As investigações continuam em torno da venda de um imóvel de classe média que pertencia a Perillo e as relações de assessores de Agnelo com homens de confiança do bicheiro Carlinhos Cachoeira. ...

O depoimento mais esperado é do ex-assessor de Perillo Lúcio Fiúza, que é apontado como testemunha da polêmica negociação da mansão, onde o contraventor foi preso, no fim de fevereiro. O governador goiano sustentou em depoimento que recebeu três cheques pela venda.

A CPI também espera que a ex-chefe de gabinete de Perillo, Eliane Pinheiro, possa finalmente explicar os motivos do pedido de demissão do cargo quando as denúncias foram divulgadas. Na primeira vez em que foi convocada, alegou um colapso nervoso para não comparecer.

Três ex-assessores de Agnelo Queiroz também foram convocados. O exchefe de gabinete, Cláudio Monteiro, o ex-chefe da Casa Militar, Marcello Lopes, e o subsecretário de Esporte João Carlos Feitoza são acusados de receber dinheiro do esquema de jogos ilegais.

Novas escutas


A CPI recebeu mais 57 novas escutas telefônicas colhidas durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. O relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), foi pessoalmente a Goiânia para tentar acelerar o acesso aos áudios. A expectativa é de que ainda hoje a documentação esteja disponível para consulta dos parlamentares na sala-cofre da CPI.


Fonte: Jornal Metro Brasíl - 22/06/2012 blog do Sombra.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

MORADORES DA FERCAL DIZEM, QUE PODERÃO FECHAR VIA DE TRÂNSITO NOS PROXIMOS DIAS.


Foto: Ana Paula Santos
   
   Em abril de 2011, o Governador Agnelo Queiroz lança a Fercal como a XXXI Região Administrativa do Distrito Federal, antes a região era administrada pela a Administração de Sobradinho II  hoje a cidade tem 17 comunidades e com um enorme problema para o novo administrador resolver Junto com os demais órgão do GDF.
    Neste domingo 27/05 uma grande manifestação foi realizada pela a Associação de moradores e lideres comunitário das 17 comunidades da nova região administrativa, tinha como reivindicação a nomeação de um Administrador e que fosse morador da cidade, uma das organizadoras do movimento a dona Linda, diz: “não podemos ter uma cidade com uma administração e não ter um administrador, não podemos viver em um lugar sem escola de qualidade, sem posto de saúde, o único vai ser fechado no fim do mês, o posto policial foi apedrejado nesta noite, falta transporte de qualidade, estrada, creche, falta tudo, nomear o próprio Administrador, criar uma administração e não ter o administrador é a mesma coisa de nada, senhor Governador. É  este o novo caminho? desabafa a líder comunitária, dona Linda.  
    Para a maioria dos presentes a única solução é fechar a via de acesso a Fercal, o que não  gostaria acontecesse a líder comunitária, mas se ver obrigado a fazer isto por falta de dialogo do Governo com a população. 

Fonte: Redação  / 28/05/2012

quinta-feira, 17 de maio de 2012

"FACINHO"

Por Elton Santos -- Se as eleições fossem hoje, certamente o governador Agnelo Queiroz teria grandes dificuldades para vencer seu opositor. Haja vista sua popularidade baixa entre os moradores. Algumas rodas de bate-papo político já afirmam sua derrota nas urnas. Em uma conversa caseira, uma grande figura política de Brasília disse que do jeito que governo Agnelo está, vai ficar “facinho, facinho” ganhar dele no próximo pleito. Será que esta figura já pavimenta alguma coisa para 2014? E para quem, já que ele não poderá se candidatar?
Fonte: Redação/Radio Corredor

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Gilberto Carvalho quer CPI sendo usada para cuidar dos… mensaleiros!

Gilberto Carvalho, vocês sabem, guarda os arcanos petistas. É o homem mais importante do partido depois de Lula. Era o braço direito do prefeito Celso Daniel quando foi assassinado. Um dos irmãos do prefeito o acusa de ter confessado que levava mala de dinheiro da Prefeitura para José Dirceu. Os dois negam. É uma espécie de olheiro de Lula no governo Dilma — para que nada fuja do controle “do chefe”. E está mobilizado, também, para que a CPI do Cachoeira atenda a um propósito político-partidário — na verdade, para atender a uma banda do partido —, não para que puna os corruptos. Leiam trecho da reportagem de Daniel Pereira, Otávio Cabral e Rodrigo Rangel: ...

(…)
O senador José Sarney já recomendou ao PT que “controle os radicais”, argumentando que ninguém tem a ganhar se essa CPI começar a sair do controle”. O recado tem endereço certo: a turma que vê na CPI uma chance única de desmoralizar o julgamento do mensalão. A primeira ofensiva desse grupo foi dada na sessão da semana passada, com a tentativa de convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para depor na CPI. Sob o argumento de que ele deve explicar por que retardou a abertura de uma investigação contra Demóstenes Torres, os petistas querem colocá-lo no banco dos réus da CPI para tentar des- moralizá-lo. A imprensa é outro alvo que, na estratégia dos radicais, precisa sair chamuscada da CPI. Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, reuniu, na quinta-feira passada, em seu gabinete no Palácio do Planalto deputados e senadores petistas para lembrá-los de que “o alvo da CPI é o mensalão”. Carvalho, só para lembrar, foi chefe de gabinete de Lula nos oito anos em que ele ficou na Presidência. Conhece de perto, portanto, as entranhas do esquema de compra de apoio no Congresso, parte substancial do escândalo do mensalão.

O cenário inicial da CPI do Cachoeira é muito semelhante ao da CPI dos Correios, instalada em 2005 a partir da gravação na qual Maurício Marinho, diretor da estatal, cobrava 3 000 reais de propina, o que deu origem à descoberta de novos fatos envolvendo dinheiro público e compra de apoios pelo governo. Aquela CPI nasceu com o intuito de blindar os aliados do governo e era controlada por parlamentares fieis ao Palácio do Planalto. Exatamente como agora. Também tinha o mesmo prazo de atuação: 180 dias.

Mas, logo no início dos trabalhos, depoimentos bombásticos, como o do deputado Roberto Jefferson e do marqueteiro Duda Mendonça, incendiaram a comissão e provocaram uma indignação popular que impediu qualquer tipo de acordo. A atual comissão também tem fios desencapados e personagens que podem contar muita coisa. Cachoeira e Cavendish, por exemplo. Com uma matéria-prima mais modesta do que a produzida pelas operações da PF, a CPI dos Correios produziu a denúncia do mensalão, a cassação de José Dirceu e Roberto Jefferson e a renúncia de meia dúzia de políticos, além de tisnar a imagem imaculada de virgem ética do PT. A CPI do Cachoeira, com seu farto material, tem potencial ainda maior. Basta que não se torne refém de arranjos políticos

 
Leia a íntegra na edição impressa
 
Por Reinaldo Azevedo

Fonte: Veja.com - 07/05/2012 / BLOG DO SOMBRA / Blog Ta Na Balança

quarta-feira, 18 de abril de 2012

PMDB indica desafetos de Agnelo e Perillo para CPI

Por CATIA SEABRA --  Reunida na noite de ontem, a bancada do PMDB fechou a indicação dos deputados Luiz Pitman (DF) e Íris de Araújo (GO) para a CPI do caso Carlinhos Cachoeira.

Os dois tiveram relação traumática com os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), ambos sob risco de investigação pela CPI.


Íris é adversária de Perillo no Estado, onde o governador incentivou uma CPI contra o grupo da deputada. Pitman, por sua vez, rompeu com Agnelo após ser demitido de seu secretariado no ano passado.

Segundo peemedebistas, Pitman e Agnelo se reaproximaram. Mas a relação tem sequelas.

Líderes partidários protocolaram na noite de ontem o pedido de abertura da CPI. A comissão, que obteve o número mínimo de assinaturas nesta terça-feira, vai investigar a relação do empresário de jogos ilegais com políticos, servidores públicos e empresários.

Para a CPI ser instalada, o requerimento precisa ser lido em sessão do Congresso, prevista para a próxima quinta-feira. A reunião deve ser presidida pela vice-presidente do Legislativo, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), já que o presidente José Sarney (PMDB-AP), internado em São Paulo, pediu licença do cargo.
Fonte: Folha de São Paulo / Blog Rádio Corredor

terça-feira, 17 de abril de 2012

Agnelo, essa crise é sua, só sua

Ao completar mais um ano de sua fundação, ou aniversário – como queiram outros dizer – Brasília passa por mais uma crise política. Vítima de estelionato eleitoral, a população não tem o que comemorar.

As propagandas do GDF pelas Tvs, rádios e jornais dão conta de miraculosas realizações em todas as áreas. Para quem não vive na cidade, facilmente acredita que Brasília continua sendo a ilha da fantasia, onde tudo funciona: saúde, transporte, segurança e educação. O governo desempenha sua função de forma irrepreensível. ...


Já para aqueles que convivem diariamente com o caos instalado, onde tudo que funcionava agora é mera lembrança, sabe que a propaganda enganosa passou a ser a alma do negócio da atual gestão.


O chefe do executivo local age como um corpo que, possuído por outra alma e no meio da crise que atingiu seus companheiros mais próximos, parte para defender que a crise não seria dele, tentando passar em vão para a população que o PT estaria sendo atacado por um turbilhão de denúncias que pertenceriam apenas ao PSDB e ao DEM.


Tenta Agnelo convencer os petistas que o partido é vítima de uma sórdida armação, o que não é verdade. A crise é dele, somente dele, e por ele tem que ser resolvida enquanto há tempo. Afinal, as supostas acusações feitas são todas dirigidas a pessoas que fazem parte justamente do seu círculo de muita confiança.


Quanto aos petistas sérios e não fisiológicos, dou um conselho: não se envergonhem. Afinal de contas, os erros fazem parte do dia a dia daqueles que tentam acertar. É o preço a se pagar.


O problema é que, enquanto isso, vamos passar mais um 21 de abril sendo alvo de notícias negativas nas páginas político-policiais de todo o Brasil. Um presente e tanto para a nossa Capital da Esperança.

Fonte: Edson Sombra / Redação - 17/04/2012

segunda-feira, 16 de abril de 2012

PSDB e PT estão dispostos a entregar as cabeças de Agnelo Queiroz e Marconi Perillo

Deputados e senadores do  PSDB e o do DEM afirmam publicamente — e parecem acreditar nisso — que a CPI do Cachoeira levantará escândalos em obras e em jogatinas no país inteiro. E que isso acabará ferindo de morte parte significativa da cúpula do PT.
A cúpula do PT, por sua vez, decidiu apostar na CPI sem nem mesmo consultar o Palácio do Planalto. Isso porque acredita que as investigações comprometerão figuras carimbadas da oposição. E, sobretudo, vão revelar as fontes das principais denúncias contra o partido que apareceram na imprensa até hoje.
Mas nos dois lados tem gente preocupada e sofrendo os primeiros baques com o notíciário.
Na oposição, além do DEM de Demóstenes Torres, o PSDB já está vendo entrar no fogo cruzado o governador de Goiás, Marconi Perillo.
Na área do PT, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, se transformou no alvo do momento.
Publicamente, o PT saiu em defesa de Agnelo; e o PSDB, em defesa de Perillo.
No bastidores, no entanto, cabeças coroadas dois partidos afirmam que estão dispostos a entregar esses governadores, se tiverem como recompensa o estrago que imaginam que farão no adversário.
Fonte: Pode Online IG / Radio Corredor

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Governador do DF nega ter tentado encontro com Cachoeira


Em gravação, Agnelo Queiroz era identificado como ’01′, afirma reportagem.
‘É uma fantasia absoluta’, diz governador, que nega relação com bicheiro.
Do G1 DF
Governador Agnelo Queiroz em evento na noite
desta terça-feira (10) jo Distrito Federal
(Foto: Roberto Barroso/Agência Brasília)
 
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, negou nesta quarta-feira (11) ter tentado marcar uma reunião com Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de jogo ilegal em Goiás. A suposta aproximação do governador com o bicheiro foi apontada em reportagem do “Estado de S. Paulo” baseada em grampos da Polícia Federal.
De acordo com a reportagem, Agnelo é identificado na gravação da PF como “01″, forma como os aliados de Cachoeira supostamente se referiam ao governador. Agnelo afirma que nunca se encontrou com o contraventor.
“Isso é uma fantasia absoluta. Não tenho relação nenhuma, meu governo não tem nenhum negócio. Em absoluto. Isso é mais uma tentativa de colocar meu partido [o PT] nessas denúncias. É mais uma tentativa frustrada”, afirmou o governador.
Agnelo disse ainda que “01” poderia ser uma referência a outra pessoa. “Será que ‘01’ não era ao Papa que ele estava se referindo? Ou outra autoridade? Isso é um absurdo, uma excrecência, que eu repudio veementemente”, afirmou. Ao ser perguntado se já havia se encontrado alguma vez com Cachoeira, o governador declarou: “Não”.

Isso é uma fantasia absoluta. Não tenho relação nenhuma, meu governo não tem nenhum negócio. Em absoluto. Isso é mais uma tentativa de colocar meu partido [o PT] nessas denúncias. É mais uma tentativa frustrada”
Agnelo Queiroz, governador do DF, negando ter tentado encontro com Carlinhos Cachoeira
De acordo com a reportagem, em um telefonema gravado pela PF em 16 de junho do ano passado, o sargento Idalberto Matias, o Dadá, aliado de Cachoeira, avisa ao bicheiro que o ex-subsecretário de Esportes do DF João Carlos Feitosa Zunga havia dito que “01″ queria conversar com ele.
A reunião seria para tratar de pagamentos do governo a empresas ligadas ao suposto esquema de Cachoeira, como a Delta Construções, e de nomeações de representantes do bicheiro em cargos-chave da administração do DF.
“O Zunga me ligou aqui, está querendo falar com você, porque o chefe dele lá, o 01, está querendo…quer falar com você”, teria afirmado Dadá em uma das gravações. “Vou falar com ele”, teria respondido Cachoeira.
O G1 tentou contato com o ex-subsecretário de Esportes do Df, mas não conseguiu localizá-lo. A Secretaria de Esportes não tinha o contato do ex-servidor. A reportagem enviou mensagem à mulher de Zunga pelo Facebook, mas não obteve retorno.
A reportagem diz ainda que a referência a “01″ aparece em outras gravações feitas pela PF. Em uma delas, do dia 6 de abril, Dadá e o ex-assessor especial da Casa Militar do GDF, Marcello Lopes, conversam sobre uma pessoa ainda não identificada que estaria fazendo a ponte com o governador.
Atualmente, a Delta tem dois contratos na área de limpeza pública do DF, no valor total de R$ 470 milhões. Os contratos foram fechados antes de Agnelo assumir o GDF. A empresa nega envolvimento com irregularidades e diz ter afastado o diretor-regional da construtora devido a supostas ligações dele com Cachoeira.
Procurada pelo G1, a PF informou que, se vier a se manifestar sobre o caso, será por meio de nota.
Saída de assessor
Na noite desta terça-feira (10), o chefe de gabinete do governador, Claudio Monteiro, anunciou sua saída do cargo. A medida ocorreu depois de o Jornal Nacional, da TV Globo, revelar trechos de gravações feitas pela Polícia Federal que apontam a suposta ligação de Monteiro com o grupo de Carlinhos Cachoeira.
Na gravação, dois integrantes da suposta quadrilha discutem o pagamento de uma mesada para ter benefícios em contratos milionários no setor de limpeza pública por intermédio da nomeação de um diretor do Serviço de Limpeza Urbana do DF. Monteiro nega ter favorecido o grupo.
“A pior coisa que tem é você ser premido pelo cargo e impossibilitado de tomar um conjunto de providências. Eu tinha dois cargos que acumulava aqui – chefe de gabinete e secretário-executivo da Copa. Meu nome foi levado a isso por pessoas com quem não tenho contato”, disse ao G1 logo após anunciar a saída do cargo.
Nesta quarta, Monteiro disponibilizou a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico independentemente de determinação judicial.
O ex-assessor disse que pretende processar a PF e as pessoas que o citaram na gravação. “Ou a Polícia Federal apurou e aquilo não foi praticado ou apurou e não tomou providencia, o que é prevaricação.”
A gravação mostra o diálogo entre o então diretor da Construtora Delta na região Centro-Oeste, Claudio Abreu, para Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, um dos principais auxiliares de Carlinhos Cachoeira.
 Fonte: Blog do Cafezinho.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

João Dias parou CLDF


A prisão do soldado da PM, João Dias, nesta tarde, refletiu nas votações da Câmara Legislativa. O assunto, muito cochichado no saguão que dá acesso ao plenário, deixou nitidamente alguns parlamentares preocupados.
Tanto que todas as votações que estavam previstas para a sessão de hoje foram adiadas. E um grupo de distritais deixou o plenário e partiu para a Residência Oficial de Águas Claras.

Fonte: Blog do Sombra

Advogado de João Dias: "foi um cala-a-boca"
O advogado de João Dias, André Cardoso, acaba de conceder entrevista na porta da 5ª DP, onde o policial militar presta depoimento. A repórter Roberta Abreu do Correio Braziliense acompanhou o que disse o advogado. Confira:
"João Dias tem recebido inúmeras propostas. Ontem, ele recebeu uma sacola com R$ 200 mil de agentes do GDF".
Segundo o advogado de João Dias: "Ele (o policial militar) só recebeu esse dinheiro para configurar um flagrante. Ele não tinha a intenção de receber o dinheiro e foi devolver. Foi uma espécie de cala-a-boca".
O advogado de João Dias alegou que seu cliente foi preso por injúria.
Segundo André Cardoso, a entrega do dinheiro teria sido filmada e as fitas entregues à Polícia. Fonte: Lilian Tahan
João Dias presta depoimento na delegacia

João Dias presta depoimento na 5ª Delegacia de Polícia, no Setor Bancário Norte.
O policial militar tentou invadir nesta tarde o gabinete do secretário de Governo, Paulo Tadeu. João Dias entrou pelo anexo do Palácio do Buriti sem ter sido notado.
Segundo testemunhas, ele teria pichado com um monte de palavrões a lataria de um carro que seria de Paulo Tadeu. A assessoria do governo, no entanto, não confirma a informação.
Já na ante-sala do gabinete de Paulo Tadeu, o policial militar disse que precisava ser atendido pelo secretário. Mas Paulo Tadeu estava em reunião na Residência Oficial de Águas Claras. Muito exaltado, com um saco de dinheiro vivo na mão e sem conseguir o que queria, ele agrediu duas servidoras (Niedja e Paulinha) do Palácio do Buriti.
Segundo testemunhas, Niedja teria levado um soco no rosto.
A polícia do Palácio foi acionada e um dos seguranças teria também se machucado (quebrado um dedo) ao tentar conter João Dias.
Assessores de Paulo Tadeu estão reunidos neste momento no gabinete do secretário. Em breve vão divulgar uma nota oficial sobre o episódio.
João Dias foi o delator de um suposto esquema de corrupção envolvendo o programa Segundo Tempo do governo federal e ONGs ligadas ao PCdoB. O escândalo derrubou Orlando Silva do Ministério dos Esportes e acabou respingando no governador Agnelo Queiroz que, quando era do PCdoB e ocupava o cargo de ministro dos Esportes, criou o programa Segundo Tempo.

Leia a nota na íntegra:
A equipe de segurança do Palácio do Buriti teve que retirar do prédio na tarde de hoje o policial militar João Dias após ele agredir duas servidoras da Secretaria de Estado de Governo.
João Dias teve que ser contido pelos seguranças já que apresentava comportamento agressivo e foi encaminhado à Polícia Civil, que tomará as medidas legais pertinentes ao caso.
Quanto ao secretário de Governo, Paulo Tadeu, ele não se encontrava no Palácio durante o episódio. O secretário e outras autoridades do GDF participavam de reunião com os governadores do Centro-Oeste na Residência Oficial de Águas Claras.
A segurança do Palácio do Buriti abriu procedimento para apurar como se deu o acesso de João Dias ao Préio. O Governo do Distrito Federal também vai apurar com que objetivos escusos o policial apareceu nesta tarde de forma despropositada no Palácio do Buriti.
Secretaria de Comunicação
(Colaborou Manoela Alcântara)

(www.palanquecapital.com.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quebra de sigilos foi autorizada por ministro relator do inquérito.


Governador Agnelo Queiroz

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) enviou nesta quarta-feira (23) à Receita Federal, à Polícia Federal, ao Banco Central e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) os pedidos de dados fiscais e bancários sigilosos do governador do Distrito Federal e ex-ministro do Esporte, Agnelo Queiroz (PT), de seu sucessor Orlando Silva (PC do B), do policial militar João Dias Ferreira e de mais oito empresas e entidades.


Todos são suspeitos de envolvimento no suposto esquema de desvio de dinheiro público do programa Segundo Tempo, que visa desenvolver atividades esportivas com crianças e adolescentes em comunidades carentes.


A abertura das contas vai compreender o período entre 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2010. Além disso, o procurador-geral quer que o STJ tome os depoimentos de Agnelo, de Orlando Silva e de mais 26 pessoas.



A quebra de sigilos e os depoimentos dos suspeitos foram pedidos do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, autorizados pelo relator do caso no STJ, ministro Cesar Asfor Rocha, na última sexta-feira (18).


Também foi enviado ao juiz da Décima Vara Federal Marcus Vinicius Reis Bastos determinação para que ele tome os depoimento dos 26 investigados no inquérito. Apenas Agnelo e Orlando Silva serão ouvidos pelo ministro do STJ.


Agnelo foi ministro da pasta entre janeiro de 2003 e março de 2006 e foi sucedido por Orlando Silva, que deixou o cargo em outubro deste ano, após denúncias de envolvimento no mesmo esquema. Segundo as denúncias, dinheiro repassado a ONGs conveniadas eram desviados para pessoas ligadas ao PC do B.


Em nota divulgada na última sexta, Agnelo disse que "apoia" e "encara com naturalidade" a quebra de sigilo. "O governador não tem receio algum de abrir as informações requeridas. Para ele, é oportunidade de elucidar, de uma vez, as acusações que tentam lhe impor".


Ao G1, o advogado de Agnelo, Luis Carlos Alcoforado, disse que o governador não tem dificuldade de enfrentar a quebra dos sigilos fiscal e bancário. O advogado afirmou que o histórico da carreira pública de Agnelo é de lisura.


"O governador não tomará medidas inibitórias em relação à decisão do STJ porque a vida dele é absolutamente translúcida em relação a tudo que ele fez na carreira pública", disse.


No dia da decisão do STJ, Orlando Silva, disse, via assessoria, que desde outubro, quando surgiram as denúncias, já havia oferecido seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e de correspondência. Procurado para comentar a quebra de sigilo, o advogado de João Dias não respondeu às ligações até a última atualização desta reportagem.


Por Débora Santos Do G1, em Brasília



Fonte: G1. com/Redação

domingo, 20 de novembro de 2011

Vejam como ficou decente o Distrito Federal

No aniversário de dois anos da Operação Caixa de Pandora, que varreu o governo de José Roberto Arruda e pôs deputados do Distrito Federal sob suspeita, os contratos e gastos nebulosos continuam a poluir o cenário político da capital do país. Executivo e Legislativo repetem práticas que simbolizaram a corrupção em Brasília, como a proliferação de contratos emergenciais e resistência a ações moralizadoras, como a proibição do nepotismo. Aliada às suspeitas do presente, ainda existe uma disputa entre grupos rivais dentro do Ministério Público, que ameaça o futuro de investigações de grosso calibre sobre o governo passado.

Agnelo Queiroz (PT) foi eleito para construir “um novo caminho”, dizia o lema de sua campanha. Trilha maculada pelo processo judicial que investiga sua gestão no Ministério do Esporte e pela forma como mantém, sem licitação, contratos de limpeza e segurança com empresas conhecidas por sua relação com o poder. Pior: para fechar contratos emergenciais com as mesmas prestadoras de serviço dos governos Arruda (2007-2010) e Joaquim Roriz (2003-2006), Agnelo se valeu de um decreto, assinado para dar um “freio de arrumação”, após o caos que quase determinou a intervenção federal e fez com que o Distrito Federal chegasse a ter, em 2010, quatro governadores em menos de um ano.

Entre janeiro e agosto, contabilizando contratos do final de 2010 e de 2011, a Secretaria de Saúde do DF, por exemplo, empenhou R$ 162 milhões para pagar os contratos emergenciais com seis empresas, três delas ligadas a deputados locais e membros do governo. Para o grupo Ipanema, do tio do deputado Cristiano Araújo (PTB), destinou este ano R$ 70,4 milhões. Já a Dinâmica Administração Serviços e Obras Ltda., cujo diretor-geral é o filho da deputada Eliana Pedrosa (PSD), garantiu R$ 22,6 milhões. E a Brasília Empresa de Segurança tinha até agosto pagamentos programados de R$ 20,2 milhões. A Brasília é de Mauro César Lacerda, filho de César Lacerda, atual administrador do Jardim Botânico, região administrativa de Brasília.
 

Fonte: Por Reinaldo Azevedo - O Globo

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Justiça determina quebra de sigilo de Agnelo

Abertura das contas vai de 3 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2010.
Governador e ex-ministro são investigados por desvios no Esporte.


Informações Débora Santos Do G1, em Brasília - O ministro do Superior Tribunal de Justiça Cesar Asfor Rocha determinou nesta sexta-feira (18) a quebra de sigilo bancário e fiscal do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, do policial militar João Dias Ferreira e de mais oito empresas e entidades. O pedido foi feito nesta sexta, mais cedo, pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel.
Todos são suspeitos de envolvimento no suposto esquema de desvio de dinheiro público do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, que visa desenvolver atividades esportivas com crianças e adolescentes em comunidades carentes.
Agnelo foi ministro da pasta entre janeiro de 2003 e março de 2006 e foi sucedido por Orlando Silva, que deixou o cargo em outubro deste ano, após denúncias de envolvimento no mesmo esquema. Segundo as denúncias, dinheiro repassado a ONGs conveniadas eram desviados para pessoas ligadas ao PC do B.
O governador e o ministro negam participação nas irregularidades.
A abertura das contas vai compreender o período entre 3 de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2010. Além disso, o procurador-geral quer que o STJ tome os depoimentos do governador do DF, do ex-ministro Orlando Silva e de mais 26 pessoas.
Segundo o procurador-geral, a quebra dos sigilos é necessária para "averiguar a compatibilidade do patrimônio com a renda por eles declarada e eventuais coincidências entre movimentações financeiras de suas contas e operações bancarias realizadas por pessoas jurídicas e por pessoas físicas".
O ministro também autorizou o pedido do PGR para que o Coaf rastreie e envie informações suspeitas ou qualquer outras informações disponíveis sobre o governador, o ex-ministro e João Dias Ferreira e as empresas e entidades supostamente envolvidas nos desvios.
Segundo o procurador-geral da República, o Ministério do Esporte já enviou todas as informações pedidas sobre os convênios suspeitos de irregularidades.
Denúncias - O motivo pelo qual Agnelo aparece no inquérito é um depoimento à Polícia Federal de uma testemunha, Geraldo Nascimento Andrade, que afirmou ter presenciado a entrega a Agnelo de R$ 256 mil em dinheiro, quando ele ainda comandava o Ministério.
Na época, Agnelo já havia deixado o Ministério do Esporte. O atual governador sempre negou a acusação, que chegou a ser explorada por adversários na campanha eleitoral no ano passado.

Fonte Palanque Capital