sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Justiça anula registro do Paranoá

Sentença torna sem efeito matrícula no cartório de uma propriedade dos herdeiros do latifundiário Sebastião de Souza, fazendeiro da região onde foi construída a capital. Confirmada a decisão, a Terracap poderá regularizar a área

foto google
Uma decisão da Vara de Registros Públicos do DF abre caminho para a regularização do Paranoá, onde a maioria das  45.613 pessoas que ali vivem não tem escritura de suas casas. A Justiça determinou o cancelamento da matrícula de uma fazenda onde foi instalada a região administrativa, a 20 quilômetros do Plano Piloto. O registro estava em nome do Espólio de Sebastião Sousa e Silva, mas teria sido feito em 30 de agosto de 1979 sem a observação das alterações ocorridas na cadeia dominial do terreno. Os herdeiros do latifundiário brigam há décadas pela propriedade da área. A sentença saiu no último dia 22, depois de 11 anos de discussão no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). ...

O registro das terras foi contestado pela titular do 2º Registro de Imóveis, Lea Portugal, que informou irregularidades na abertura da matrícula 12.980, em nome do espólio. Ela pediu, liminarmente, o bloqueio do número e, posteriormente, o cancelamento do registro imobiliário. Na sentença, o juiz Ricardo Norio Daitoku diz que a titular “sustenta que a referida matrícula fora aberta…sendo apresentadas certidões atualizadas tanto da serventia de Luziânia como do 1º Ofício de Imóveis do DF, a fim de que fosse composta a cadeia dominial da área”.

No entanto, em 1991, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) alegou ser dona da área de 156,711 alqueires, que teria sido adquirida de Victorino Bevenhati e Sebastiana de Souza Bevenhati, genro e filha, respectivamente, de Sebastião Sousa e Silva. Para isso, apresentou certidões do domínio baseadas em transcrições lavradas no Registro de Imóveis de Planaltina de Goiás.

De acordo com Lea Portugal, a matrícula teria sido registrada sem levar em conta esses documentos, o que configuraria “ofensa ao princípio da continuidade”. A Procuradoria da Terracap ressaltou que não figura como parte no processo, mas aparece como interessada, uma vez que se torna, assim, proprietária da área.

Alegações

O espólio de Sebastião Sousa e Silva alegou que o Estado de Goiás, que comprou as terras de Victorino, havia sido vítima de estelionato porque ele não poderia vender aquilo que não lhe pertencia. O juiz termina a sentença pedindo para que, quando não houver mais recurso, um mandado seja encaminhado à titular do 2º Registro de Imóveis para o cumprimento. A reportagem procurou a titular, mas ela está de licença. Ainda há possibilidade de recurso para reverter a sentença em instância superior.

O cartório informou que a matrícula ainda está em nome do Espólio de Sebastião Sousa e Silva e só será feito o cancelamento quando a ação transitar em julgado. Quando isso ocorrer e a decisão se mantiver a favor do cancelamento, a matrícula ficará em nome da Terracap. Dessa forma, a empresa poderá fazer a regularização da ocupação do Paranoá, com uma política pública.

A Fazenda Paranoá foi dividida em 1924 e uma parte dela ficou para Sebastião Souza e Silva. A fazenda era tão grande que abrigava parte do que hoje é o Lago Sul, a Barragem do Paranoá, um pedaço da Asa Norte, do Paranoá e do Itapoã. Quando o latifundiário morreu, o terreno foi dividido entre os herdeiros. Um pedaço ficou com o casal Victorino Bevenhati e Sebastiana de Sousa Bevenhati, filha de Sebastião. Eles venderam a área para o Estado de Goiás em 1956, negociada com a União no ano seguinte. Essa parte foi incorporada ao patrimônio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e depois passada para a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). Até hoje, os herdeiros tentam anular essa desapropriação.

Cancelamento

O juiz cancelou a matrícula do imóvel com base no artigo 214 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, que trata dos registros públicos. Ele determina que as nulidades de pleno direito do registro, uma vez provadas, invalidam-no. Mas ela só poderá ser feita após todos os atingidos serem ouvidos. Depois de ter a matrícula bloqueada, “o oficial não poderá mais nela praticar qualquer ato, salvo com autorização judicial.” E ela não pode ser decretada se atingir alguém que preenche as condições de usucapião do imóvel.

Por Thaís Paranhos
Fonte: Correio Braziliense - 09/08/2013

Presidente regional sairá do PR se Arruda entrar

A convite do dono da legenda, deputado mensaleiro Valdemar Costa Neto (SP), o ex-governador do DF José Roberto Arruda deverá se filiar ao Partido da República (PR) para disputar as eleições de 2104. Mas se Arruda entrar por uma porta, por outra sairá o deputado federal Ronaldo Fonseca, presidente regional do partido no DF. Ele não aceita a filiação. E pesquisas no DF o aconselham a manter distância de envolvidos na Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, no DF.

Nem aí

A sorte do PR não parece preocupar o proprietário, Valdemar Costa Neto. Afinal, o mensaleiro está na iminência de cumprir pena de prisão. ...

Rejeição

Pesquisa do Ibope contratada pela direção nacional do PR mostrou que 94% dos brasilienses sabem o que foi a Operação Caixa de Pandora.
Fonte: Cláudio Humberto - 09/08/2013

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Investigador complica Raad Massouh

Delegado reafirma na Comissão de Ética que dinheiro de emenda liberada pelo parlamentar, em 2010, não foi aplicado integralmente em evento rural. Distrital nega acusações

"Houve superfaturamento das bandas contratadas. Das cinco, apenas duas tocaram. Os valores que receberam são bem menores do que os declarados nas notas" Henry Peres Ferreira Lopes, delegado que investigou a denúncia contra Raad Massouh, em 2010
O futuro político do deputado Raad Massouh (PPL) ficou mais delicado após duas testemunhas que poderiam defendê-lo perante a Comissão de Ética da Câmara Legislativa se calarem. Elas foram convidadas a prestar esclarecimento sobre um suposto desvio de verba pública por meio de uma emenda autorizada pelo distrital (leia Memória), em 2010, mas preferiram o silêncio. De outro lado, o delegado Henry Peres Ferreira Lopes, atual chefe da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco), disse não ter dúvida de que o dinheiro não foi aplicado integralmente em um evento rural.  ...

Primeiro a ser ouvido na reunião da Comissão de Ética, na tarde de ontem, Peres foi enfático ao dizer que as investigações policiais comprovam o desvio de parte dos R$ 100 mil destinados ao evento, realizado em Sobradinho. O policial, que apurou a denúncia à época, ressaltou que a proposta era de dois dias de festa, mas ocorreu apenas em um dia. “Além disso e de outras irregularidades, houve superfaturamento das bandas contratadas. Das cinco, apenas duas tocaram. Os valores que receberam são bem menores do que os declarados nas notas”, disse. O delegado garantiu ainda que o contrato foi executado por um domador de cavalos, que assinou sem sequer ler o conteúdo do texto.

Após responder perguntas do presidente da comissão, Dr. Michel (PEN), do relator, Joe Valle (PSB), e de Patrício (PT) e Olair Francisco (PTdoB), por aproximadamente 30 minutos, o delegado afirmou ter certeza do desvio de verba. “Foi tudo uma balbúrdia. Tudo errado”, resumiu. Uma das testemunhas de defesa convocada para prestar esclarecimentos no processo administrativo que pode levar à cassação de Raad é Carlos Henrique Pereira Neves. Citado nas investigações como responsável por contratar as bandas, ele se limitou a entregar o depoimento que deu à Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap), em 2012. Disse que se reservava ao direito de ficar calado.

Em seguida, Maria Inês de Lima foi chamada à mesa. Na época da realização do evento, ela era presidente do Sindicato de Turismo Rural do DF. Acompanhada do advogado, também não quis responder às perguntas, mas pediu para anexar ao processo administrativo notas fiscais que comprovariam a utilização de R$ 47 mil destinados à festa e que foram entregues ao sindicato. Os integrantes da comissão não aceitaram os documentos. “Não cabe mais ao investigado juntar provas. O direito não socorre os que dormem”, justificou o presidente da comissão, Dr. Michel.

Relatório
Joe Valle disse que usou o recesso parlamentar para ler o processo que tem mais de 3 mil páginas. “A reunião de hoje (ontem) foi boa. Já temos todas as informações e o fato de os dois (Maria Inês e Carlos) terem ficado calados não interfere. Só achamos estranho testemunhas de defesa não falarem”, ressaltou. O relator garantiu que, até o próximo dia 21, deve finalizar o texto. Na próxima semana, a comissão vai ouvir o delegado Flamarion Vidal, que era chefe da Decap quando o inquérito foi aberto, e outras pessoas citadas na investigação. Joe Valle acredita que, após os esclarecimentos, o relatório seja concluído.

Antes de chegar à Comissão de Ética, o processo administrativo contra o deputado Raad Massouh passou pela Corregedoria da Casa, presidida pelo deputado Patrício. Se o entendimento dos integrantes da comissão for pela quebra de decoro de Raad Massouh, o pedido de cassação do mandato dele segue para o plenário da Casa para votação aberta.

Certo de sua inocência, Raad garantiu estar tranquilo. “Liberei a verba para o evento de turismo rural, mas não fiz qualquer contratação. Não houve falcatrua de minha parte, mas sim erro de quem executou o evento”, diz. “Não fiquei preocupado com o fato de os dois não falarem hoje (ontem). Pedi que todas as pessoas que estavam no processo fossem ouvidas. E também quero o direito de falar”, acrescentou o deputado. Além dele, quatro pessoas são acusadas do suposto esquema de desvio.

Memória

Operação em 2012

Uma denúncia anônima levou a polícia a abrir uma investigação para apurar possíveis irregularidades na liberação dos R$ 100 mil para a realização do evento rural em Sobradinho, em 2010. A investigação teve início na Decap, então chefiada por Flamarion Vidal e Henry Peres. Os policiais, porém, foram transferidos para a 30ª DP (São Sebastião) logo depois, e o inquérito foi retomado pela assessoria criminal da Procuradoria-Geral do DF. Em novembro de 2012, policiais civis e representantes do Ministério Público realizaram a Operação Mangona — nome de um tubarão que pode pesar até 300kg. Durante a ação, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão. Entre os endereços onde foram recolhidos documentos e computadores, estavam a casa e o rancho de Raad, além da Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, já que o deputado foi chefe da pasta.

Por Kelly Almeida
Fonte: Correio Braziliense - 08/08/2013

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Policiais e bombeiros militares realizam manifestação no Buriti

Cerca de mil policiais e bombeiros militares se reuniram na manhã desta quarta-feira (07) em uma assembleia, em frente ao Palácio do Buriti.

A categoria reivindica o cumprimento das 13 promessas feitas pela Secretaria de Administração Pública durante a paralisação feita pelos militares, a chamada "Operação Tartaruga".

Entre as promessas está o reajuste de R$ 200 da indenização alimentação a partir de maio, a reestruturação da carreira militar e a antecipação das parcelas da gratificação por risco de vida. ...

Segundo o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e Bombeiros do DF, Ricardo Pato, a operação Tartaruga vai continuar: "Os policiais estão insatisfeitos. A partir de agora, vão fazer só o que diz a lei", disse por telefone.

Uma nova assembleia está marcada para o dia 13 de setembro, relembrando as 13 promessas feitas pelo governo, na Praça do Relógio, em Taguatinga.

A redação do Jornal de Brasília procurou a Secretaria de Administração Pública para se manifestar sobre o assunto, mas até o fechamento desta matéria, não havia recebido resposta.

Por Rener Lopes
Fonte: Clica Brasília - 07/08/2013

Hospital de Santa Maria pega fogo e bebês são retirados com urgência

O fogo já foi controlado e não há registro de vítimas

Pacientes saem do hospital por causa do incêndio
O incêndio no Hospital de Santa Maria iniciou por volta de 14h desta terça-feira (6/8) e até o momento dois bebês foram retirados e aguardam liberação para serem transferidos para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Outras pessoas que estavam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e pacientes da ortopedia também foram removidos e alguns levados para o Hospital Regional do Gama (HRG). O fogo durou aproximadamente 20 minutos. ...

Segundo informações dos bombeiros, o fogo teria atingido a casa de máquinas. Oito viaturas foram para o hospital e o fogo já está controlado. Não há registro de feridos.

Fonte: Correio Braziliense - 06/08/2013

Fakes criminosos e o elo perdido

Uma ex-servidora do GDF publicou pelo twitter um desabafo que poderá causar fortes  dores de cabeça a um intragável secretário do Buriti.

Pelo conteúdo postado, a moça deixou claro que não partia dela o comando, e muito menos, participou da vasta campanha difamatória que foi dirigida contra 31 autoridades durante o período em que o governo sofria um forte bombardeio de denúncias pela imprensa. ...

Até o  Procurador-geral da República Roberto Gurgel foi atacado.

O titular deste blog também foi alvo dos perfis criminosos. Pelo jeito chegou a hora do esperto se explicar perante a Justiça do Distrito Federal.

Nos dois textos abaixo a ex-servidora do GDF revela pista sobre a autoria de fakes.

"Muito engraçado e curioso: Sempre falava da lama de ter fakes defendendo o gov. Agnelo. Daí eu saí do GDF e eles desapareceram. #povoesperto"

"Acho que o responsável pelos perfis fakes, defensores do @Gov_DF , queria mesmo era me deixar como autora da cagada. Mas não vai conseguir."
Fonte: Edson Sombra / Redação / conteúdo do Twitter - 07/08/2013

sábado, 3 de agosto de 2013

Arruda é absolvido da acusação de improbidade

Para a Justiça, a ação é improcedente uma vez que a dispensa de licitação teria sido válida.
A 4ª Vara de Fazenda Pública do DF absolveu o ex-governador José Roberto Arruda e o ex-secretário de Obras Márcio Machado da acusação de improbidade administrativa pela contratação sem concorrência pública da construtora Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A.

A empresa foi responsável em 2008 pela obra de reforma parcial do Ginásio Nilson Nelson para a realização do campeonato mundial de futsal. Para a Justiça, a ação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) é improcedente uma vez que a dispensa de licitação teria sido válida. Da sentença, ainda cabe recurso.

Em dezembro de 2005, o Brasil foi escolhido para sediar o torneio, em reunião do comité executivo da Federação Internacional de Futebol (FIFA). Dois anos depois Brasília e Rio de Janeiro foram escolhidos para receber os jogos. Para atender a exigências da entidade, o GDF promoveu uma reforma ao custo de R$ 9,9 milhões.

Em depoimento, Arruda afirmou que havia uma preocupação de sucesso na realização do campeonato para que Brasília fosse selecionada como sede da Copa do Mundo. O ex-governador disse ainda que não havia tempo hábil para a realização de uma licitação, tampouco a Novacap tinha condições de fazer a reforma diretamente. O juiz considerou que todo o processo foi acompanhado pelo Tribunal de Contas do DF.


Para o desembargador aposentado Edson Smaniotto, advogado de Arruda, a sentença foi um passo importante na defesa do ex-governador. "Foi uma grande vitória", afirma. O ex-magistrado aguarda julgamento de um recurso contra condenação criminal no mesmo caso. Arruda foi condenado em abril, pelo juiz Carlos Pires, da 4ª Vara Criminal de Brasília, a cinco anos e quatro meses de detenção em regime semiaberto por dispensa ilegal de licitação. Para Machado, a pena estipulada foi de quatro anos e oito meses de prisão. 
Fonte: Correio Web

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

COMEÇA NESTA QUINTA-FEIRA A SEMANA MUNDIAL DE ALEITAMENTO MATERNO

Começa amanhã (1º), a 22ª Semana Mundial de Aleitamento Materno. Com o tema Apoio às Mães que Amamentam: Próximo, Contínuo e Oportuno, a campanha ocorre até o dia 8. No Rio de Janeiro, a Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) promovem, na manhã de domingo (4), no Museu da República, uma série de atividades.
Está programado o lançamento do Manual de Aleitamento Materno, destinado a profissionais de saúde. A presidenta do Comitê de Aleitamento Materno da Soperj, pediatra Carmen Elias, disse à Agência Brasil que o objetivo é que esses profissionais possam transmitir o conhecimento e as informações aos usuários.
A Soperj colocará à disposição do público, no período de 1º a 7 de agosto, o número (21) 9981- 5866 para tirar dúvidas sobre amamentação. O Disque-Amamentação vai funcionar das 9h às 16h. Pediatras da entidade darão esclarecimentos à população também durante os eventos programados para o dia 4, no Museu da República. Haverá atrações lúdicas para toda a família, ressaltando a importância do aleitamento materno, por meio da apresentação de bonecos e do grupo de teatro da Associação Brasileira de Pediatria (ABP).
“O leite humano tem propriedades que a indústria hoje, com toda a tecnologia mundial, ainda não consegue fazer alguma coisa semelhante ou um substituto, principalmente na parte imunológica”, explica a pediatra. “O leite materno protege a criança de infecções. A gente sabe que o bebê nasce com zero proteção. É o leite da mãe que supre essa deficiência”, acrescenta. Segundo ela, o ideal é que a amamentação ocorra até 6 meses de idade.
Muitas empresas já liberam as mães para a amamentação pelo período de 6 meses. Além de reduzir o risco de câncer de mama, essas mães estabelecem um vínculo afetivo com o bebê muito grande, segundo a pediatra. “Hoje, cada vez mais, a gente está incentivando o aleitamento na primeira hora de vida [do bebê], se possível, na sala de parto. A gente já tem trabalhos, com evidências científicas, de que isso ajuda muito, depois, a continuidade do aleitamento até 6 meses ou mais.”

A Semana Mundial de Aleitamento Materno foi criada pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (Waba, do nome em inglês) e ocorre em 170 países, com a meta de aumentar os índices de aleitamento materno.

Fonte: fercalnews

PGR DENUNCIA SENADOR GIM ARGELLO POR CRIME CONTRA LEI DE LICITAÇÕES

Ele é acusado de fraudes quando era presidente da Câmara do DF.
Segundo denúncia, ele dispensou licitação para itens de informática.
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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, denunciou o senador Gim Argello (DF), líder do PTB no Senado, por crimes contra a lei de licitações. O documento foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda (29), e a informação sobre a denúncia consta no andamento do processo desde terça (30).

Gim Argello é acusado de fraudes quando era presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, entre 2001 e 2002.
Agora, o relator do processo, ministro Gilmar Mendes, terá de levar o caso para análise do plenário, a quem cabe decidir se aceita ou não a denúncia. Se o Supremo aceitar, será aberta uma ação penal e Gim Argello passará a ser réu no processo, que pode terminar em absolvição, condenação ou arquivamento.
Conforme o processo, Gim Argello dispensou irregularmente um processo de licitação para locação de equipamentos de informática e contratação de serviços na área. O contrato firmado foi encerrado antes do término, mediante indenização simulada, segundo o Ministério Público.
A Procuradoria Geral da República pediu abertura de inquérito em 2008, mas o pedido só foi aceito por Gilmar Mendes em 2010.
A denúncia se baseia em parecer de 2003 do Tribunal de Contas do Distrito Federal, que constatou prática de ato antieconômico pelo então presidente da Câmara Legislativa, Gim Argello. Segundo o TC-DF, a opção por alugar e não comprar os equipamentos teria causado prejuízo de mais de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos.
O parlamentar também é investigado no Supremo por crime eleitoral e peculato, quando um funcionário público usa a função para desviar recursos em benefício dele e de terceiros.
O advogado Pedro Paulo Medeiros, que defende o senador Gim Argello, informou que uma ação civil pública que corria no Tribunal de Justiça do DF sobre os mesmos fatos foi arquivada há cerca de dois meses. Como tem foro privilegiado, o parlamentar responde a acusações criminais no Supremo. Ações cíveis, no entanto, correm na Justiça comum.
Segundo Medeiros, o juiz de 1ª instância reconheceu que não houve ilicitude na contratação da empresa de informática e afirmou ainda que houve vantagem para os cofres públicos.
Na avaliação da defesa, é “evidente” que a decisão favorável na Justiça comum também será adotada no inquérito criminal no Supremo.
“O juiz da área cível foi claro ao afirmar que a posição adotada pelo então presidente da Câmara Legislativa foi mais vantajosa para o Distrito Federal, não tendo havido qualquer ilicitude. Por isso, a expectativa é que o Supremo rejeite a denúncia oferecida”, afirmou Pedro Paulo Medeiros.


Por Mariana Oliveira G1-DF.
Fonte: Fercalnews.

Começa o troca-troca de partidos. Deputados distritais deveram mudar visando as eleições 2014.

Distritais que tem pretensão de concorrer às eleições do ano que vem, o prazo final para filiar-se a um partido é até 4 de outubro.
Ao que tudo indica, a movimentação nos partidos será intensa este ano. Boa parte dos deputados distritais já se articulam com lideranças partidárias, a fim de mudarem de legenda. Tudo porque a legislação eleitoral determina a filiação um ano antes do pleito, que irá acontecer no dia 7 de outubro do ano que vem. Assim sendo, quem quiser candidatar-se e pretende mudar de partido, deve fazê-lo até 5 de outubro próximo.

Esse troca-troca, a princípio, exclui os atuais detentores de mandatos. A fidelidade partidária, aprovada pelo Congresso Nacional é assegurada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), prevê perda de mandato para quem mudar de partido sem qualquer motivo estabelecido pela lei.

Na CLDF, pelo menos oito distritais, o que corresponde a um terço do total, deverão sair de seu atual legenda. Deles, cinco são dados como trocas certas, pois, os partidos em que estão não lhes garantem atingir seus objetivos eleitorais.

Encabeçando a lista: No top da relação, estão as deputadas Eliana Pedrosa, Liliane Roriz e Celina Leão, ambas, do Partido Social Democrático (PSD). Hoje abrigado no PEN, o distrital Israel Batista admite que, mais perto das eleições, poderá avaliar o quadro político e fazer nova opção partidária. O deputado Chico Leite (PT), campeão de votos no Distrito Federal, admitiu que deverá mudar de posição e ir de mala e cuia para a Rede, partido da ex-senadora Marina Silva, que deverá sair do papel, assim como deputado distrital Joe Valle (PSB), que deverá ir para o mesmo partido que Chico.

Sem a força extra dos pequenos e médios candidatos puxadores de votos, no entanto, esses nomes devem buscar partidos que lhes proporcionem mais espaço e possibilidades de sucesso.

Na avaliação do cientista político da Universidade de Brasília, Antônio Flávio Testa, no Brasil os partido são insignificantes, o que tem, são candidatos fortes. “No DF, um dos partidos que deverá crescer muito será o PSB, pois, lançará Rodrigo Rollemberg ao Palácio do Buriti”, argumenta.

Com relação ao novo partido criado por Marina Silva, Testa não vê com bons olhos. “Em Brasília existem muitos partidos, a criação de mais um, não é bom. Eu acredito que a Rede não trará muitos votos a Marina”, finalizou.

Por Jean Marcio Soares

Guardian Notícias