Eles pedem reajuste de 18% e criticam gestão em saneamento ambiental.
Empresa diz que aumentou salários em 6% e que vai entrar na Justiça.
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Carro bloqueia acesso a um dos portões da sede da companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Foto: Luiza Facchina/G1) |
Funcionários da Companhia de
Saneamento Ambiental do Distrito Federal usaram um caminhão para fechar o
acesso à sede da empresa na manhã desta segunda-feira (19), primeiro dia da
greve da categoria. Eles pedem reajuste salarial de 18% e criticam a gestão da
companhia, alegando que há sonegação de dados. Já a Caesb disse que não teve
sucesso nas negociações e informou que vai entrar na Justiça para questionar a
paralisação.
Diretor do sindicato, Paulo
Bessa afirmou que 30% dos 2,5 mil servidores vão permanecer trabalhando.
"Nós entregamos uma pauta de reivindicações com várias cláusulas, e eles
ignoraram. Não houve discussão. Nossos maiores questionamentos são sobre a
gestão da empresa. E, em relação ao reajuste, a proposta deles é de 0%, o que
fica abaixo da inflação."
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Caminhão e carro são usados para dificultar entrada e saídade carros na Caesb (Foto: Luiza Facchina/G1) |
A greve foi aprovada em
assembleia na última semana e vai durar por tempo indeterminado. A categoria
disse que vai manter funcionários em todas as áreas e que, por causa dos
terceirizados - que não aderiram à paralisação - os impactos serão minimizados.
A Caesb disse, no entanto,
que algumas seções, como a de tratamento da água, não podem trabalhar com
número reduzido de servidores. Esse é um dos temas que a empresa levará à
Justiça, exigindo que 100% dos funcionários que atuam nessa parte trabalhem.
A companhia também informou
que, diferentemente do que o sindicato alega, já forneceu reajuste de 6% ao
longo deste ano, que seria suficiente para cobrir a inflação. De acordo com a
empresa, a ideia é discutir medidas eficientes para melhorar a situação
financeira, já que atualmente cerca de 50% da arrecadação - aproximadamente R$
1 bilhão - é gasta com o pagamento da folha de pessoal.
Fonte: G1 DF,
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