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| Senador Cristovam é um dos personagens da sucessão de Agnelo | 
O ano 
de 2013 promete ser decisivo para o alinhamento das forças políticas com
 vistas ao pleito eleitoral do ano que vem. A chegada da segunda metade 
da ineficiente administração do “Novo Caminho” foi o start para que o PT
 armasse uma enorme ofensiva por cargos, na tentativa de estabelecer 
definitivamente a hegemonia do partido no governo. A voracidade por 
cargos demonstrada de forma açodada pelo PT acendeu de pronto a luz 
vermelha dos partidos que compõe a base aliada, sobretudo o PMDB, do 
vice-governador Tadeu Filipelli.
A 
possibilidade iminente da perda de espaço no governo por parte dos 
aliados, leia-se cargos, vem a acelerar o fatal processo de dispersão da
 coalizão partidária formada em torno do governo Agnelo. Se buscássemos 
fazer uma analogia da projeção do cenário político daqui a seis meses 
com a matemática, poderíamos dizer que tende a zero, o resultado da 
derivada da função cujas variáveis são governo desaprovado e proximidade
 da nova eleição. Ou seja, em politiquês: o café já está sendo servido 
frio no Buriti.
 Paralelamente
 ao que acontece no âmbito das forças governistas, não se vê por parte 
das oposições a construção de um discurso que possibilite a unificação. 
Muito pelo contrário. Apesar de contundentes, os discursos são apenas 
lampejos de uma oposição, que em função das vaidades pessoais, não 
consegue convergir para o caminho de um entendimento maior.
 Entretanto,
 a procura de elementos que promovam a possibilidade de quebra dos 
ultrapassados paradigmas políticos da “esquerda” e da “direita” por 
parte dos partidos de oposição em nível local, tonificará as pretensões 
eleitorais de qualquer nome das oposições. Afinal de contas, todos que 
não apoiam o governo fazem parte do mesmo universo oposicionista.
 Nesse 
contexto, se buscarem na intersecção da atuação parlamentar focada em 
temas como responsabilidade fiscal, acessibilidade, segurança, 
transportes, saúde e, sobretudo educação, é bem possível, apesar de 
prematuro, aventar uma composição de chapa majoritária que venha reunir 
Cristovam Buarque, Eliana Pedrosa, Reguffe e Celina Leão.
Por João Zisman
Fonte: Guardian Notícias

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