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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Dora alerta: erros tucanos podem eleger Russomano

Colunista afirma que “esperteza” do PSDB é semelhante à do PT, que, em 2005, fez de Severino Cavalcanti presidente da Câmara dos Deputados
Começa a bater um certo desespero na candidatura de José Serra à prefeitura de São Paulo e ele foi explicitado pela colunista Dora Kramer, em sua coluna no Estado de S. Paulo. Na última pesquisa Datafolha, Serra já aparece atrás de Celso Russomano. E o candidato que antes era tratado como zebra e como cavalo paraguaio, cada vez mais é percebido como uma ameaça real. Leia:
Lições do abismo. A três fatores o tucanato atribui a queda de José Serra nas pesquisas e o empate com Celso Russomanno: o peso da rejeição a Gilberto Kassab, a desconfiança do eleitorado de que Serra não cumprirá o mandato até o fim e o gosto por uma nova experiência, também conhecido pelo nome de fadiga de material.
Deixam de lado, contudo, outros dois: o desacerto interno do PSDB - nacional e regionalmente falando - e o "incentivo" de Kassab e companhia à candidatura de Russomanno na expectativa de tirar Fernando Haddad do segundo turno.
O último partido (PT) que tentou esperteza dessa natureza elegeu Severino Cavalcanti presidente da Câmara dos Deputados.
Agora a esperança dos tucanos é o pouco tempo de televisão do candidato do PRB e a preferência dos petistas por Serra na hora do vamos ver.

fonte: Palanque Capital

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Decisão de José Serra vai nacionalizar a disputa política


Já são dois os efeitos imediatos no xadrez político com a decisão do ex-governador José Serra (PSDB-SP) à prefeitura de São Paulo: a nacionalização da disputa paulistana e uma definição precoce do nome da oposição para a sucessão presidencial de 2014. De forma reservada, os próprios tucanos admitem que, no cenário atual, a decisão de Serra de entrar na disputa para prefeitura deve facilitar o caminho do senador Aécio Neves (PSDB-MG) como o presidenciável tucano.

Essa avaliação foi verbalizada ontem pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), que ao confirmar a candidatura de Serra, afirmou que o tucano tem um projeto de cinco anos para a cidade de São Paulo. A cúpula do PSDB reconhece que, a partir de agora, será possível construir a unidade do partido, com a definição da candidatura de Serra. Além disso, os tucanos reconhecem que, ao entrar na disputa, o PSD voltou para órbita do PSDB em São Paulo, o que irá reequilibrar sucessão municipal.

— A candidatura de Serra é importante para São Paulo e é muito positiva para o PSDB. Agora, as coisas ficam serenadas. Teremos um ambiente de mais tranquilidade. Essa definição acomoda as disputas internas do PSDB, abrindo espaço para uma candidatura presidencial de consenso em 2014. Além disso, Serra traz de volta o PSD. A melhor candidatura sempre é aquela que agrega — ressaltou o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Serra neutraliza aliança do PSD com petistas

No núcleo do PSDB, a decisão de Serra foi recebida com alívio. Até então, havia muita preocupação com indefinição do ex-governador. O partido temia que, sem ele na disputa, o PT avançaria num projeto hegemônico com chances reais de vencer na cidade de São Paulo, inclusive com o apoio de Kassab. De uma só vez, ressaltam os tucanos, Serra neutraliza não apenas a debandada do PSD, mas também nacionaliza a sucessão municipal em São Paulo.

— Com a candidatura de Serra, é inevitável a nacionalização da disputa em São Paulo. Até porque essa eleição será transformada numa espécie de prévia de 2014 — disse o líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR), para, em seguida, defender prévias para a escolha do presidenciável tucano: — O PSDB não tem apenas duas lideranças. Temos que mudar os procedimentos e adotar primárias para escolha dos nossos nomes, independente da candidatura de Serra.Informações de O Globo.