Mostrando postagens com marcador Cristovam Buarque. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cristovam Buarque. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 3 de junho de 2013

UMA “UNIÃO DE FORÇAS”

O deputado federal Luiz Pitiman, ainda do PMDB, tem difundido nas últimas semanas a ideia de executar, no Distrito Federal, projeto político semelhante ao observado hoje em Goiás, onde a maior parte das legendas são coligadas com o governador Marconi Perillo (PSDB), em oposição ao PT.
Na sua idealização do que chama “união de forças”, ele disse pretender reunir, até mesmo, adversários históricos como o ex-governador Joaquim Roriz (PMDB) e o senador Cristovam Buarque (PDT) num mesmo palanque contra o atual governador Agnelo Queiroz (PT).
Pitiman, empresário e ex-secretário de Obras, diz que o objetivo é um só: criar alternativas para o governo do DF em 2014, de forma a impedir o que se repetiu em 2010, quando – na sua visão – a população praticamente não teve alternativas de escolha. “Agnelo foi praticamente um candidato único. Esse trabalho por exclusão é antidemocrático e típico do PT. Para agregar todo esse pessoal numa única candidatura, me isento até de ser candidato. “Não sou político profissional e topo ser o coordenador da campanha do nome a ser escolhido, contanto que consiga levar a diante essa missão”, deixou claro.
Missão
“Entendo que a coligação passa por Arruda e Roriz, mas passa também pelo senador Cristovam Buarque (PDT), por Reguffe (José Antonio Reguffe, deputado federal pelo PDT), pelo Bispo Ronaldo Fonseca (deputado federal pelo PR) e muitos outros”, informou. Ele disse que pensa em incluir, ainda, nesse rol, integrantes do PSD e do MD (partido que está em vias de formação a partir da fusão entre o PPS e o PMN.
Indagado sobre como tal agregação será possível, o parlamentar deixou claro que isso não significa que um ou outro destes nomes venha a ser candidato no próximo ano. O necessário é encontrar os destaques de cada um deles em determinadas áreas e reunir habilidades. “Procuraremos pessoas que representem essa variada sintonia de visões com relação à gestão pública, mas que cada um contribua com aquilo que tenha de melhor. A capacidade de articulação passa também pela necessidade de renúncia”, disse.
Uma oposição progressista
Para o senador Cristovam Buarque, a ideia de união é positiva e ele até aceita conversar com o deputado, mas não consegue ver a inclusão de pessoas que fizeram um governo conservador dentro desse entendimento. “Sou oposição ao Agnelo, mas quero ser oposição pelo lado progressista e não pelo lado conservador, por isso não vejo como pessoas com uma linha mais conservadora possam se reunir em torno desse projeto”, adiantou Buarque. Segundo o senador, “se o deputado quer a formação de uma frente progressista tudo bem, mas queremos discutir conteúdo de governo”.
“Mais precisamente, precisamos fazer com que seja definido um programa que tente recuperar tudo o que o Agnelo disse que iria fazer durante a campanha eleitoral e não cumpriu”, completou Cristovam.
Boa atuação
O senador elogiou o deputado. Disse que Pitiman está tendo uma boa atuação parlamentar e tem sido um ótimo coordenador de bancada, critérios que o qualificam para buscar esse entendimento de forças.
Já o deputado Reguffe afirmou que preferiria não dar opinião sobre o assunto, porque considera cedo para se tratar do tema. “Até porque o momento é de tratarmos de nossos compromissos e responsabilidades enquanto parlamentares”, acentuou.

Por Hylda Cavalcanti
Jornal de Brasília

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Quatro partidos contra o Buriti

Começou a se estruturar de vez a chamada oposição de esquerda ao governo Agnelo. Um almoço no Metropolitan reuniu PDT, PSB, PPS e PSOL. Representantes dos quatro partidos começam agora a elaborar  uma proposta alternativa de governo.

De programático a pragmático

De acordo com o senador Cristovam Buarque (foto), participante do almoço, partem do ponto de vista de que o governo Agnelo “transformou a cidade em um caos”, a tal ponto que a administração não conta sequer com todo o apoio do PT. “No início”, lembra Cristovam, “Agnelo tinha a Câmara praticamente toda, mas foi perdendo os partidos um a um”. Isso aconteceu, diz o senador, “porque o governo deixou de ser programático para passar a ser pragmático”.

Encontros em janeiro e fevereiro
 Acertou-se ainda que em janeiro e em fevereiro haverá pelo menos dois grandes encontros reunindo os quatro partidos.

Chapa desenhada

As conversações entre oposicionistas caminham para uma pré-chapa. Teria Rodrigo Rollemberg para governador, Toninho Andrade para vice e José Antônio Reguffe para o Senado. De preferência com Cristovam Buarque como candidato a presidente da República.


Fonte: Jornal de Brasília / Alto da Torre/ Eduardo Brito

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Estremecidos

Outra relação que parece nunca chegar em um ponto comum é a entre o senador Cristovam Buarque e o novato deputado distrital Israel Batista, ambos do PDT. Israel já peitou Cristovam algumas vezes, segundo fontes, principalmente no que diz respeito à participação do partido na base de apoio do governo Agnelo. Cristovam é contra. Israel, contudo, é um dos distritais mais beneficiados com cargos no governo.
Além disso, o professor deputado segue coerente à formação da coalizão de campanha, quando o professor senador também apoiou o governador Agnelo Queiroz. Cristovam, porém, usou seu Twitter, onde tem muita força, para expor o parlamentar: “O PDT está fora do governo desde o início. O Israel que não larga os cargos, desmoralizando o PDT”.
Fonte: Coluna Ons e OFFs/ Lívio Dí Araújo/ Jornal Alô /  Radio Corredor

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cristovam Buarque é condenado por improbidade administrativa


O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DFT) divulgou nesta quarta-feira que o ex-governador Cristovam Buarque (PDT) foi condenado por impropriedade administrativa por confeccionar, em 1995, material publicitário para fins eleitorais com dinheiro público. Também foi condenado o ex-secretário de Comunicação Social Moacyr de Oliveira. Ambos deverão devolver o valor de R$ 146.050,00, usado na produção, além de pagar multa equivalente a cinco vezes o salário que recebiam na época dos fatos.
A decisão, da 2ª Turma Cível do TJ-DFT, manteve a condenação deferida pela 1ª Instância, não cabendo mais recurso. O valor que deve ser devolvido foi fixado tendo em vista os gastos com a produção do CD-ROOMBrasília de Todos Nós - 1 ano de Governo Democrático e Popular do Distrito Federal.
Segundo a denúncia, o material publicitário, produzido sob o pretexto de divulgar informações relativas aos programas desenvolvidos no primeiro ano da gestão de Cristovam, tinha por real finalidade promover a imagem do governador, na época, candidato à reeleição. O então secretário de Comunicação, Moacyr de Oliveira, foi responsável pela aprovação da produção do material.
Na 1ª Instância, a juíza substituta da 7ª Vara da Fazenda Pública do DF acatou as alegações do Ministério Público (MP). Ao condenar os réus, a magistrada determinou a devolução do dano provocado e pagamento de multa cível de 20 e 18 salários para cada réu, respectivamente.

Inconformados com a sentença, Cristovam Buarque e Moacyr de Oliveira recorreram e conseguiram reduzir o valor da multa. O MP também recorreu pedindo a suspensão dos direitos políticos dos condenados pelo prazo de três anos.

Apesar de o relator manter a sentença condenatória na íntegra e rejeitar os recursos das partes, um dos julgadores considerou o valor da multa exorbitante e seu voto foi acompanhado por outro julgador.
Segundo os magistrados, o caso não configura gravidade suficiente para que seja justificada a suspensão dos direitos políticos dos acusados.

Fonte: Jornal do Brasil/Atualidade Política

domingo, 20 de novembro de 2011

Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção


Cristovam Buarque (PDT-DF), senador: “Continuam as suspeitas e às primeiras se acrescentam novas acusações contra o governador”

“Agnelo Queiroz não consegue se
explicar”, diz Cristovam Buarque


O senador Cristovam Buarque (PDT) defende rigor na investigação das denúncias que pesam sobre o governador Agnelo Queiroz (PT). Acusações que devem ser apuradas em todas as instâncias: do Ministério Público à Polícia Federal. “Da mesma forma que defendo uma ampla investigação no Ministério do Trabalho e que fiz no governo Arruda.” O senador é a favor da saída do ministro Carlos Lupi da pasta do Trabalho e do apoio do PDT ao governo federal sem a contrapartida de cargos.
 Na avaliação de Cristovam Buarque, o governador do DF não conseguiu se explicar e todas as respostas às denúncias mantiveram a dúvida. “Continuam as suspeitas e às primeiras se acrescentam novas acusações, aumentando a crise.” Ao comparar o episódio de Agnelo com o do ex-governador José Roberto Arruda, o senador aponta a diferença entre os dois: Arruda foi acusado de dar propina; Agnelo de receber.
 Diferente de Arruda, o governador conseguiu arquivar os pedidos de impeachment. “Os deputados, na época de Arruda, também queriam arquivar o pedido de impedimento e só não o fizeram porque o PT ocupou a Câmara Legislativa”, lembra o senador. Muitos dos petistas que ocuparam o parlamento para pedir o impeachment de Arruda hoje ocupam cargo no GDF.
 Como a oposição a Agnelo não tem tradição na mobilização popular, “é conservadora”, observa Buarque; não há pressão sobre os deputados. “A mobilização popular é feita pelos partidos progressistas e eles não estão mobilizando”, observa.
 O PSol, de acordo com seu presidente, Antônio Carlos de Andrade, conhecido como Toninho, começou, no fim de semana, a mobilizar a militância de forma descentralizada. A primeira reunião foi em Ceilânia, cidade satélite de Brasília. O partido, que foi o primeiro a pedir na Câmara uma investigação das denúncias que envolvem o governador do DF, pretende reunir forças para promover ações de rua. “Não importa se os fatos ocorreram há seis anos, as denúncias são graves”, afirma Toninho.  Na opinião do presidente do PSol, Agnelo Queiroz não tem condição moral e ética de permanecer no cargo.


Fonte: Andréia Bahia - Jornal Opção