Mostrando postagens com marcador Agentes do Hospital do Paranoá erraram ao não fazerem um revezamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Agentes do Hospital do Paranoá erraram ao não fazerem um revezamento. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Agentes do Hospital do Paranoá erraram ao não fazerem um revezamento

Fontes ligadas ao sistema carcerário do DF revelaram ser comum a escolta nos hospitais por apenas um agente no horário de almoço
Janine Moraes/CB/D.A Press - 24/11/13
Os dois agentes de atividades penitenciárias que deveriam fazer a escolta de presos no Hospital Regional do Paranoá deixaram o colega sozinho na cela para almoçar. Dos cinco servidores escalados para o trabalho, segundo as regras, pelo menos três deveriam ficar o tempo todo na ala conhecida como “papudinha”. Os outros dois fariam o revezamento. Além dessa irregularidade, o agente penitenciário da Polícia Civil do DF se arriscou ao retirar as algemas do preso que pediu para ir ao banheiro. A falha, por pouco, não custou a vida dele e dos reféns (leia quadro). O servidor recebeu uma gravata e entrou em luta corporal com o criminoso Wanderson Alex Borges da Silva, 20 anos, enquanto o outro bandido, Ribamar Rufino de Lira, 38, pegou a pistola deixada em uma gaveta. O episódio aconteceu no último domingo.

Fontes ligadas ao sistema carcerário do DF revelaram ser comum a escolta nos hospitais por apenas um agente no horário de almoço. “Eles foram almoçar rápido. Geralmente, não dura nem 15 minutos. Não é correto ficar sozinho, mas o que não pode é um agente abrir as algemas estando nessas condições”, defendeu um servidor da Secretaria de Segurança (leia Depoimento).


A regra manda que os demais servidores não podem se ausentar sem fazer o revezamento. Dessa forma, enquanto dois almoçavam, a cela teria os três agentes necessários para a vigilância dos detentos. As falhas são consideradas graves por autoridades e especialistas. Caso algum criminoso tivesse informações da situação e quisesse resgatar outro de dentro do hospital ou mesmo matá-lo, um agente não seria suficiente para impedi-lo.