Quase
40% dos distritais podem mudar de partido até sábado. Alguns aguardam a
definição do TSE sobre a legenda de Marina Silva, outros observam a
movimentação de caciques e analisam as possibilidades de serem reeleitos.

Além
dos aspectos políticos e de questões como afinidade programática, o principal
determinante para a escolha de um partido é a matemática. A maioria dos
distritais que pretende mudar de partido até o fim desta semana sonha com a reeleição.
Eles precisam fazer contas para saber se há chances de conseguir manter o
mandato. Uma legenda que reúna três ou quatro candidatos fortes corre o risco
de ver figuras importantes ficarem de fora da Câmara — ou apenas como suplente.
Eleito
pelo PSDB, o distrital Washington Mesquita nem chegou a fazer oposição ao
governo do petista Agnelo Queiroz. Obteve o direito de indicar o administrador
regional de Taguatinga e se filiou ao PSD, presidido por Rogério Rosso. Assim
como os três deputados da legenda, decidiu deixar o partido. Washington
entregou sua ficha de desfiliação no último dia 26 e assina a entrada no PTB
amanhã, em cerimônia na Câmara Legislativa. “O projeto é me candidatar à
reeleição”, disse. Ele tem como principal base eleitoral a cidade de
Taguatinga, além de ser um nome forte entre eleitores católicos.
Já
o deputado Dr. Michel entregou carta de desfiliação ontem à tarde ao diretório
regional do PEN. Eleito pelo PSL, o delegado de polícia aposentado tenta dar um
rumo ao projeto de ser candidato à reeleição. Ele tem conversado com vários
partidos, mas até agora não encontrou abrigo em nenhuma legenda. “Vou tentar
até o fim, mas, se não conseguir encontrar quem me aceite, desisto de me
candidatar e vou tocar minha vida. Pode colocar um anúncio aí no jornal:
deputado distrital está à procura de um partido”, brinca.
Fonte:
Correioweb – publicado em 01/10/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário